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dc.contributor.advisorTeixeira, Claudener Souza-
dc.contributor.authorGrangeiro, Yasmim de Alencar-
dc.date.accessioned2023-05-17T13:33:27Z-
dc.date.available2023-05-17T13:33:27Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationGRANGEIRO, Yasmim de Alencar. Avaliação da atividade anti-promastigota da lectina obtida das sementes de Luetzelburgia auriculata (Allemão) Ducke sobre Leishmania major. 2023. 73 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72324-
dc.description.abstractLeishmaniasis is an infectious disease that interferes in patients quality of life and can be classified into Visceral Leishmaniasis (LV), when there is organ involvement, and Tegumentary Leishmaniasis (LT), when there is integument involvement. TL is most often caused by the species L. braziliensis, L. guyanensis and L. amazonensis on the American continent, and by L. major, L. tropica and L. aethiopica on the European, African and Asian continents. On their cell surface, leishmanias have a large amount of glycoconjugates that perform important functions for the parasite throughout its life cycle. Among these glycoconjugates, Lipophosphoglycans (LPGs) are in greatest quantity. L. major's LPG is a polymer that contains mostly galactose. The treatment of leishmaniasis is based on the administration of glucantime and amphotericin B, which, although effective, have limitations stimulating the search for therapeutic alternatives. In this context, lectins stand out due to their already known ability to interact with glycans of various pathogens. The agglutinin obtained from Luetzelburgia auriculata (LAA) seeds has binding affinity for galactose and lactose. Based on these findings, the research evaluated the in vitro anti-promastigote potential of LAA in L. major strain. Promastigotes were incubated with different concentrations of LAA (320 – 5 μg/mL) and cell viability determined by Neubauer chamber counting. After determining the IC50/24h of the LAA, the participation of the carbohydrate recognition domain (CRD) in lectin activity was evaluated. Fluorescence assays with 2’,7’-dichlorodihydrofluorescein diacetate (DCFH2-DA) and Propidium Iodide (PI) were performed in order to verify the possible mechanisms of action of lectin. Scanning electron microscopy was used to evaluate the possible morphological changes induced by LAA in promastigote forms. The effect of the association between LAA and Amphotericin B and glucantime on promastigote forms was also evaluated. LAA inhibited the growth of promastigote forms of L. major in a time and concentration-dependent manner, with IC50/24h values = 82 μg/mL; IC50/48h = 25 μg/mL; IC50/72h = 20 μg/mL. The data obtained showed that lectin activity is related to its ability to recognize and bind to glycans present in L. major and that treatment with LAA is capable of inducing ROS production, damage to cell membrane integrity and morphological changes in parasites. LAA has also been shown to have a modulatory effect when associated with amphotericin B, improving the activity of this drug. Our results present LAA as a promising alternative in the treatment of cutaneous leishmaniasis caused by L. major, requiring in vivo studies that can elucidate its mechanisms of action in a biological system.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectglicoconjugadospt_BR
dc.subjectleishmaniosept_BR
dc.subjectdomínio de reconhecimento a carboidratospt_BR
dc.titleAvaliação da atividade anti-promastigota da lectina obtida das sementes de Luetzelburgia auriculata (Allemão) Ducke sobre Leishmania majorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrLeishmanioses são doenças que interferem na qualidade de vida dos enfermos e podem ser classificadas em Leishmaniose Visceral (LV), quando há o acometimento dos órgãos, e em Leishmaniose Tegumentar (LT), quando há o acometimento do tegumento. A LT é mais frequentemente causada pelas espécies L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis, no continente Americano, e por L. major, L. tropica e L. aethiopica nos continentes Europeu, Africano e Asiático. Em sua superfície celular, as leishmanias possuem uma grande quantidade de glicoconjugados que desempenham funções importantes para o parasito ao longo do seu ciclo de vida. Dentre esses glicoconjugados, os Lipofosfoglicanos (LPGs) se encontram em maior quantidade. O LPG da L. major trata-se de um polímero que contém majoritariamente galactose. O tratamento das leishmanioses baseia-se na administração de glucantime e anfotericina B, que, apesar de eficazes, apresentam limitações estimulando a busca por alternativas terapêuticas. Nesse contexto, destacam-se as lectinas devido a sua capacidade já conhecida de interagir com glicanos de diversos patógenos. A aglutinina obtida de sementes de Luetzelburgia auriculata (LAA) possui afinidade de ligação por galactose e lactose. Baseando-se nestes achados, a pesquisa avaliou o potencial anti-promastigota in vitro da LAA em cepa de L. major. Promastigotas foram incubadas com diferentes concentrações de LAA (320 – 5 μg/mL) e a viabilidade celular determinada por contagem em câmara de Neubauer. Após a determinação da IC50/24h da LAA, foi avaliada a participação do domínio de reconhecimento a carboidratos (DRC) na atividade da lectina. Ensaios de fluorescência com o diacetato de 2’,7’-diclorodihidrofluoresceína (DCFH2-DA) e Iodeto de Propídio (IP) foram realizados a fim de verificar os possíveis mecanismos de ação da lectina e microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para avaliar as possíveis alterações morfológicas induzidas pela LAA em formas promastigotas. Também foi avaliado o efeito da associação entre a LAA e a Anfotericina B e o glucantime sobre formas promastigotas. A LAA inibiu o crescimento de formas promastigotas de L. major de forma tempo e concentração dependentes, com valores de IC50/24h = 82 μg/mL; IC50/48h = 25 μg/mL; IC50/72h = 20 μg/mL. Os dados obtidos mostraram que a atividade da lectina está relacionada à sua capacidade de reconhecer e se ligar a glicanos presentes em L. major e que o tratamento com esta é capaz de induzir a produção de EROs, danos a integridade da membrana celular e alterações morfológicas nos parasitas. A LAA também demonstrou possuir efeito modulador quando associada a anfotericina B, melhorando a atividade deste fármaco. Nossos resultados apresentam a LAA como uma alternativa promissora no tratamento da leishmaniose tegumentar causada por L. major, sendo necessários estudos in vivo que possam elucidar os mecanismos de ação da mesma em um sistema biológico.pt_BR
dc.title.enEvaluation of the anti-promastigote activity of the lectin obtained from the seeds of Luetzelburgia auriculata (Allemão) Ducke on Leishmania majorpt_BR
Aparece nas coleções:DBBM - Dissertações defendidas na UFC

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