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dc.contributor.advisorXimenes, Verônica Morais-
dc.contributor.authorBrito, Rayssa Modesto de Souza-
dc.date.accessioned2023-05-10T16:16:40Z-
dc.date.available2023-05-10T16:16:40Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationBRITO, Rayssa Modesto de Souza. Histórias de vida de pessoas em situação de rua e os processos de estigmatização pelo uso de drogas. Orientadora: Verônica Morais Ximenes. 2023. 193 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72167-
dc.description.abstractThis research deals with the stigmatization processes of homeless people before the topic ‘drug use’, starting from the following question: How are the processes of stigmatization due to drug use experienced by homeless people? The overall goal of the research is to understand the stigmatization processes caused by drug use on homeless people. As specific goals, we intend on describing the life’s history of homeless people, analyzing the challenges and struggles of life on the streets, and identifying the implications of drug use in the stigmatization processes of homeless people. We used an approach of biographical qualitative research, through the method of life’s history, and we did non-directive interviews and field observations. The place of the research was ‘Centro Pop’ – Downtown Unit. The people who took part in this research were 2 men, a woman, and a person who did not specify their gender; they had been living on the streets for at least 6 months and had been consuming alcohol and/or illegal drugs for at least 1 year. The participants were given fictitious names such as ‘Dimas’, ‘Francisco’, ‘Geni’ and ‘Claudete’. The body of the research comprehends the transcriptions of the interviews recorded in audio, and the data analysis was divided in two steps: First, we described the life’s history of the participants; second, we used Bardin’s thematic content analysis, with the support of the ‘Atlas TI’ software. The analysis’ categories were: ‘living on the streets’; ‘drug use’; and ‘stigmatization processes’. In the description of the life’s history of the participants, we observed that the stigmatization processes due to drug use on homeless people are part of vulnerability paths which precede the home loss, and are influenced by social tags like class, race, gender, and sexuality. The analysis of the ‘living on the streets’ category showed the importance of thinking the stigmatization of homeless people by drug use taking parameters from the street itself, which was presented by the participants as an ambiguous space where the challenges and inventive strategies of resilience and adaptation to the difficulties of life on the streets defy the social rules, such as drug use prohibition. In the ‘drug use’ category, we identified speeches who brought up questions about what is seen as troublesome drug use, since on the streets, drug use-related struggles take on a form of their own. In the ‘stigmatization processes’ category, we identified expressions of prejudice, discrimination, and self loathing, and we discussed how these stigmatization manifestations are portrayals of problems in capitalism’s structure, like poverty, racial and gender inequality. Despite the challenges inherent to a field research in the context of the COVID-19 pandemic, we were able to raise inflection points about the HP and the drugs issue, questioning topics which act as keepers of capitalism’s social order, such as prohibitionism. The research was financially supported by FUNCAP.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPessoas em situação de ruapt_BR
dc.subjectEstigmapt_BR
dc.subjectDrogaspt_BR
dc.subjectHomeless peoplept_BR
dc.subjectStigmapt_BR
dc.subjectDrugspt_BR
dc.titleHistórias de vida de pessoas em situação de rua e os processos de estigmatização pelo uso de drogaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA presente pesquisa trata dos processos de estigmatização das pessoas em situação de rua diante do atributo uso de drogas, partindo do questionamento de como os processos de estigmatização pelo uso de drogas são vivenciados pelas pessoas em situação de rua? O objetivo geral do estudo foi compreender os processos de estigmatização das pessoas em situação de rua pelo uso de drogas. Como objetivos específicos, buscamos descrever a história de vida das pessoas em situação de rua, analisar os desafios e os enfrentamentos da vida nas ruas e identificar as implicações do uso das drogas no processo de estigmatização das pessoas em situação de rua. Utilizamos uma abordagem de pesquisa qualitativa biográfica, através do método de história de vida e realizamos entrevistas não diretivas e observações de campo. O lócus da pesquisa foi o Centro Pop unidade Centro. Participaram desse estudo 2 homens, 1 mulher e 1 pessoa que não sinalizou sua identidade de gênero que viviam em situação de rua a pelo menos 6 meses e faziam ou tinham feito uso de álcool e/ou drogas ilícitas por pelo menos 1 ano. Os participantes foram nomeados com nomes fictícios como Dimas, Francisco, Geni e Claudete. O corpus da pesquisa foi composto pela transcrição das entrevistas gravadas em áudio e a análise dos dados foi dividida em dois momentos. Primeiro, foi realizada a descrição das histórias de vida dos participantes e no segundo momento nos utilizamos da análise de conteúdo temática de Bardin, com apoio do software Atlas T.I. As categorias de análise foram viver nas ruas, uso de drogas e processos de estigmatização. Na descrição das histórias de vida dos participantes, observamos que os processos de estigmatização das pessoas em situação rua pelo uso de drogas fazem parte de trajetórias de vulnerabilização que antecedem a ida às ruas e estão atravessados por marcadores sociais de classe, raça, gênero e sexualidade. As análises da categoria “viver nas ruas” evidenciaram a importância de pensar a estigmatização das pessoas em situação de rua pelo uso de drogas partindo dos parâmetros da própria rua que foi apresentada pelos participantes como um espaço ambíguo onde os desafios e as estratégias inventivas de adaptação e superação das inequidades de vida nas ruas tensionam as normas sociais como a proibição do uso de drogas. Na categoria “uso de drogas”, identificamos falas que trouxeram indagações ao que é chamado de uso problemático de drogas, visto que nas ruas as dificuldades em relação ao uso de drogas assumem contornos próprios. Na categoria “processos de estigmatização”, identificamos expressões de preconceito, discriminação e autoestigma e discutimos como essas manifestações da estigmatização são representações de problemáticas sociais estruturantes do capitalismo como a pobreza e as desigualdades raciais e de gênero. Apesar dos desafios de realizar uma pesquisa de campo no contexto de pandemia pela COVID-19, pudemos levantar pontos de inflexão sobre a população em situação de rua e a questão das drogas, questionando posições mantenedoras da ordem social capitalista, como o proibicionismo. A pesquisa teve apoio financeiro FUNCAP.pt_BR
dc.title.enLife stories of homeless people and the the stigmatization processes for drug use.pt_BR
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