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dc.contributor.advisorLeite, Camila Ferreira-
dc.contributor.authorZacarias, Laíla Cândida-
dc.date.accessioned2023-05-03T10:12:11Z-
dc.date.available2023-05-03T10:12:11Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationZACARIAS, Laíla Cândida. Associação entre variabilidade da frequência cardíaca e apneia obstrutiva do sono com nível de gravidade de COVID-19. 2023. Dissertação (Mestrado em Ciências Cardiovasculares) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72002. Acesso em: 03/05/2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72002-
dc.description.abstractCOVID-19 is a systemic and multisymptomatic disease that has had a global impact due to its transmissibility and mortality rate. Despite the worldwide task force targeting the COVID-19 infection, pathophysiological mechanisms, which are increasingly complex, still remain to be clarified. This dissertation is composed of two products, which in common present COVID-19 as a health condition and differ insofar as it proposes the investigation of variables that are associated with the worst severity of this health condition. Thus, the first study of this dissertation sought to investigate OSA as a potential factor for the severity of COVID-19. This is a descriptive observational study carried out in a tertiary hospital in the State of Ceará, Brazil, between April and May 2021. Participants were approached for convenience at the time of pre-hospital discharge. Individuals aged 18 years or older with a clinical diagnosis of COVID-19, confirmed by the RT-PCR test, and who had adequate conditions to perform sleep polygraphy were included. Thus, individuals using oxygen therapy, invasive or non-invasive mechanical ventilation or tracheostomized were not included. Exclusion criteria were the presence of previous pulmonary disease that generated significant obstructive or restrictive disorder, previous neuromuscular disease, or any cause of pulmonary hypoventilation. The recruited participants answered the WHODAS 2.0 in the form of an interview to assess functioning . Clinical data and laboratory and imaging tests for the day the participant had the worst clinical scenario were collected from the medical records. These data allowed the severity classification of COVID-19. The results found showed that the presence of OSA in individuals hospitalized for COVID-19 is associated with greater severity and worse clinical scenario. These individuals also had a longer period of oxygen therapy, had a higher rate of platelets and D-dimer and lower peripheral oxygen saturation. The second study of this dissertation investigated the autonomic function characterizing the heart rate variability (HRV) profile, clinical and laboratory variables in individuals with COVID-19. This is a cross-sectional descriptive quantitative study carried out in two tertiary hospitals in the state of Ceará, Brazil, from May 2021 to January 2022. Participants were approached for convenience in isolation wards intended for the treatment of COVID-19 in the pre-hospital discharge setting. Individuals aged 18 years or older who had a clinical diagnosis of COVID-19 confirmed by the RT-PCR test were included, and were excluded the individuals using invasive or non-invasive mechanical ventilation, using beta-blockers, oral or inhaled beta agonists and vasoactive drugs, or with a history of syncope, pre-syncope, or known arrhythmias. The recruited participants answered the WHODAS 2.0 in the form of an interview to assess functioning. Clinical data and laboratory and imaging tests on the day the participant had the worst clinical scenario were collected from the medical records, that allowed classifying the severity of COVID-19. Electrocardiographic recordings were performed using a cardiac monitor for a period of 5 minutes of rest in the supine position and 5 minutes after active postural maneuver (APM). The results showed that the HRV parameters in the time domain, the pNN50, and in the frequency domain, the high frequency component – (HF) and the low frequency component (LF) after active postural maneuver, decreased as the COVID-19 severity classification increased, showing impaired autonomic modulation in individuals hospitalized for COVID-19. In addition, they had increased neutrophil counts, decreased lymphocytes, higher systolic blood pressure, respiratory rate, and lower peripheral oxygen saturation. A weak correlation was found between pNN50 and neutrophils, leukocytes, CRP and D-Dimer, and no correlation between lymphocytes. The results found in this dissertation may be useful to clarify the pathophysiological mechanisms of COVID-19, and, therefore, to establish early therapies that positively impact the clinical course, resulting in a favorable prognosis and reducing long-term injuries.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectApneia Obstrutiva do Sonopt_BR
dc.subjectSistema Nervoso Autônomopt_BR
dc.subjectClassificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúdept_BR
dc.titleAssociação entre variabilidade de frequência cardíaca e apneia obstrutiva do sono com nível de gravidade de COVID-19pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA COVID-19 é uma doença sistêmica e multissintomática que tem causado um impacto global devido à sua capacidade de transmissibilidade e sua taxa de mortalidade. Apesar da força-tarefa mundial tendo como alvo a infecção por COVID-19, mecanismos fisiopatológicos, que se mostram cada vez mais complexos, ainda permanecem por serem esclarecidos. Esta dissertação é composta por dois produtos, que em comum apresentam a COVID-19 como condição de saúde e diferenciam-se à medida em que propõe a investigação de variáveis que se associam com a pior gravidade desta condição de saúde. Assim, o primeiro estudo dessa dissertação buscou investigar a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) como fator potencial para a gravidade da COVID-19. Trata-se de um estudo descritivo observacional realizado em um hospital terciário no Estado do Ceará, Brasil, no período de abril à maio de 2021. Os participantes foram abordados por conveniência no momento de pré alta hospitalar. Foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos com diagnóstico clínico de COVID-19, confirmado pelo teste RT-PCR, e que tinham condições adequadas para realização da poligrafia do sono. Dessa forma, indivíduos em uso de oxigenoterapia, ventilação mecânica invasiva ou não invasiva ou traqueostomizados não foram incluídos. Como critérios de exclusão foram considerados a presença de doença pulmonar prévia que gerasse distúrbio obstrutivo ou restritivo importante, doença neuromuscular prévia, ou qualquer causa de hipoventilação pulmonar. Os participantes recrutados responderam na forma de entrevista o WHODAS 2.0 (World Health Disability Assessment Schedule 2.0) para avaliação da funcionalidade. Foram coletados dos prontuários dados clínicos e exames laboratoriais e de imagem referentes ao dia em que o participante apresentava pior cenário clínico. Esses dados permitiram a classificação de gravidade de COVID-19. Os resultados encontrados evidenciaram que a presença de AOS em indivíduos hospitalizados por COVID-19 esteve associada à maior gravidade e pior cenário clínico. Esses indivíduos também cursaram com maior tempo em oxigenoterapia, apresentaram maior taxa de plaquetas e D-dímero e menor saturação periférica de oxigênio. O segundo estudo dessa dissertação investigou a função autonômica caracterizando-se o perfil da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), variáveis clínicas e laboratoriais em indivíduos com COVID-19. Trata-se de um estudo descritivo transversal de natureza quantitativa realizado em dois hospitais terciários no Estado do Ceará, Brasil, no período de maio de 2021 à janeiro de 2022. Os participantes foram abordados por conveniência em enfermarias de isolamento destinadas ao tratamento de COVID-19 no cenário de pré alta hospitalar. Foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos que apresentassem o diagnóstico clínico de COVID-19, confirmado pelo teste RT-PCR, e excluídos indivíduos em uso de ventilação mecânica invasiva ou não invasiva, em uso de medicamento betabloqueador, beta agonista oral ou inalatório e droga vasoativa, ou com histórico de síncope, pré-síncope ou arritmias conhecidas. Os participantes recrutados responderam na forma de entrevista o WHODAS 2.0. Foram coletados dos prontuários dados clínicos e exames laboratoriais e de imagem do dia em que o participante apresentava pior cenário clínico, que permitiram classificar a gravidade de COVID-19. Os registros eletrocardiográficos foram realizados a partir de um monitor cardíaco por um período de 5 minutos de repouso em posição supina e 5 minutos após manobra postural ativa. Os resultados apontaram que os parâmetros de VFC no domínio do tempo, o pNN50, e no domínio da frequência, o componente de alta frequência – HF (High Frequency) e o componente de baixa frequência LF (Low Frequency) pós manobra postural ativa, diminuíram conforme aumentava a classificação de gravidade de COVID-19, evidenciando prejuízo na modulação autonômica em indivíduos hospitalizados por COVID-19. Além disso, apresentaram aumento na contagem de neutrófilos, diminuição de linfócitos, maiores valores de pressão arterial sistólica, frequência respiratória e menor saturação periférica de oxigênio. Foi encontrada correlação fraca entre pNN50 e neutrófilos, leucócitos, PCR e D-Dímero, e ausência de correlação entre linfócitos. Os resultados encontrados nessa dissertação podem ser úteis para esclarecer as variáveis que se associam a pior gravidade da COVID-19, e, dessa forma, estabelecer precocemente terapêuticas que impactem positivamente no curso clínico dessa doença.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGCARDIO - Dissertações defendidas na UFC

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