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dc.contributor.advisorLins, Daniel Soares-
dc.contributor.authorGadelha, Rosa Cristina Primo-
dc.date.accessioned2014-01-22T13:41:53Z-
dc.date.available2014-01-22T13:41:53Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.citationGadelha, R. C. P.; Lins, D. S. (2010)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7175-
dc.descriptionGADELHA, Rosa Cristina Primo. Corpografias em dança contemporânea. 2010. 243f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2010.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherwww.teses.ufc.brpt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectdançapt_BR
dc.subjectBalé(Dança) - Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectDança moderna - Aspectos sociaispt_BR
dc.titleCorpografias em dança contemporâneapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEsse trabalho de pesquisa tem por objetivo problematizar as relações entre a dança contemporânea e suas corporeidades. Tendo em vista que na dança contemporânea o corpo ocupa um lugar central, notadamente na criação em dança, não sendo nem objeto, nem determinado por um sujeito, mas tornando-se ele mesmo “sujeito de sua dança”, busca-se tomar a noção de “corpo-dançante contemporâneo” em diversas dimensões conceituais. Daí corpografias, como mapas de intensidades, cujos lugares trabalhados pela dança contemporânea se definem como uma tentativa de mostrar outros corpos do corpo. Nesse sentido, a primeira parte do trabalho engendra-se numa base teórica para refletir o corpo na dança contemporânea a partir do conceito de “agenciamento”. A questão será assim direcionada a buscar o lugar particular que ocupa o corpo-dançante no agenciamento contemporâneo. Diferentes razões tomarão o tempo de examinar o corpo-dançante como centro do ato criativo na dança contemporânea. Mais largamente, trata-se de mostrar como pela dança, o corpo pode atingir um estado criativo. A segunda parte, portanto, tem como intuito pensar o corpo-contemporâneo como seu território de criação, como prática do corpo. Na terceira parte, busca-se mostrar como esse corpo-dançante, pelos seus movimentos e qualidades de corpos, perturba a idéia de corpo conhecida habitualmente através das noções de espaço e de tempo. Esse corpo que recusa a organização no organismo, se afirmando como vibração, é analisado enfim na última parte. Aí, Self-Unfinished, trabalho coreográfico de Xavier Le Roy, conduz a uma inversão da imagem do corpo orgânico: perversão da fisionomia, do lugar das coisas, da função dos órgãos, do excesso e do defeito das partes. Trata-se de corpografias traçadas como o contrário da ação, o aspecto ignorado do espaço, o reverso de nossas esperas, o oposto do que deve ser visto. Uma obra coreográfica que desestabiliza a geografia corporal, agitando as lógicas espaciais e ópticas, bem como constituindo um público que se confronta com uma realidade conflituosa, nele se fazendo corpografias em deslocações.pt_BR
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