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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/71741
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Pereira, Caciana Linhares | - |
dc.contributor.author | Capote, Natercio Antonio Ferreira | - |
dc.date.accessioned | 2023-04-19T16:54:40Z | - |
dc.date.available | 2023-04-19T16:54:40Z | - |
dc.date.issued | 2019 | - |
dc.identifier.citation | CAPOTE, Natercio Antonio Ferreira. O tempo na neurose obsessiva: um estudo psicanalítico. Orientadora: Caciana Linhares Pereira. 2019. 122 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós-graduação em Psicologia, Centro de Humanidaddes, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71741 | - |
dc.description.abstract | The present research investigates the ways of time attendance in the defense mechanisms of obsessional neurosis. From the Freudian formulation of atemporality as a characteristic of the mode of operation of the primary process, the research has taken as its axis of problematization the fact that the understanding we can give to this characteristic of the unconscious requires thinking about the passage from this mode of functioning of the psychic apparatus to another mode of functioning proper to the logic of consciousness, in other words, it requires thinking about the relations between the two modes of functioning of the psychic apparatus. This relationship appears in metapsychological formulations that assume capital importance when Freud approaches obsessional neurosis, such as formulations around the insistence of the traumatic past, the “afterwardness” and the expectant anguish. In order to deepen the investigation of such formulations, we carried out bibliographical research that had as fundamental source the work of Freud in the period from 1893 to 1937. The chosen texts express the course of the Freudian formulations in the (said) pre-psychoanalytic period and in the period of metapsychological construction of the first and second topical. First, we present Freud's initial formulations on trauma and defense, noting how the discussion about the etiology of neuroses places particular emphasis on the insistence of a traumatic sexual past to delineate a distinction between hysteria and obsessional neurosis. Then we return to the case of the Rat Man, seeking to apprehend the Freudian propositions about the proper way of structuring the obsessional neurosis and to understand how the time appears in such propositions. Finally, we seek to draw conclusions from this path by conducting a more specific analysis of time and if its mode of incidence in the propositions that affirm that there is an early sexual experience in this neurosis articulated to anticipation in the constitution of the I. By the last chapter, we emphasize the main forms of time attendance in the obsessive defense, namely: the character of insistence and incompleteness of the past; the temporal contraction and the linking of the past to the afterwardness; the simultaneity; the rhythmic oscillation of inhibition; the impression of the loss of time; retroactive annulment; the delay in the thoughts; the perpetual and inconclusive defense of the I; the anticipation, the procrastination and the waiting; the still or stationary time attached to an impression of imprisonment. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Neurose obsessiva | pt_BR |
dc.subject | Tempo | pt_BR |
dc.subject | Eu | pt_BR |
dc.subject | Psicanálise | pt_BR |
dc.subject | Obsessional Neurosis | pt_BR |
dc.subject | Time | pt_BR |
dc.subject | Psychoanalysis | pt_BR |
dc.title | O tempo na neurose obsessiva: um estudo psicanalítico | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | A presente pesquisa investiga os modos de comparecimento do tempo nos mecanismos de defesa próprios da neurose obsessiva. Partindo da formulação freudiana da atemporalidade como uma característica do modo de funcionamento do processo primário, a pesquisa tomou como eixo de problematização o fato de que o entendimento que podemos conferir a esta característica do inconsciente exige pensar a passagem deste modo de funcionamento do aparelho psíquico para um outro modo de funcionamento próprio da lógica da consciência, ou seja, exige pensar as relações entre os dois modos de funcionamento do aparelho psíquico. Essa relação comparece em formulações metapsicológicas que assumem importância capital quando Freud aborda a neurose obsessiva, como as formulações em torno da insistência do passado traumático, do “só-depois” e da angústia expectante. Com vistas a aprofundar a investigação de tais formulações, realizamos uma pesquisa bibliográfica que teve como fonte fundamental a obra de Freud no período de 1893 a 1937. Os textos escolhidos expressam o percurso das formulações freudianas no período (dito) pré-psicanalítico e no período de construção metapsicológica da primeira e segunda tópicas. Em um primeiro momento, apresentamos as formulações iniciais de Freud sobre o trauma e a defesa, observando como a discussão em torno da etiologia das neuroses confere uma ênfase particular à insistência de um passado sexual traumático para, deste ponto, delimitar uma distinção entre histeria e neurose obsessiva. Em seguida, retomamos o caso clínico do Homem dos Ratos buscando apreender as proposições freudianas sobre o modo de estruturação próprio da neurose obsessiva e depreender como o tempo comparece em tais proposições. Por fim, buscamos extrair conclusões desse percurso realizando uma análise mais específica em torno do tempo e de seu modo de incidência nas proposições que afirmam haver, nesta neurose, uma experiência sexual precoce articulada a uma antecipação na constituição do Eu. No último capítulo procuramos sublinhar as principais formas de comparecimento do tempo na defesa obsessiva, a saber: o caráter de insistência e incompletude do passado; a contração temporal e a vinculação do passado ao só depois; a simultaneidade; a oscilação rítmica da inibição; a impressão da perda de tempo; a anulação retroativa; a demora nos pensamentos; a defesa perpétua e inconclusiva do Eu; a antecipação, a procrastinação e a espera; o tempo imóvel ou parado ligado a uma impressão de aprisionamento. | pt_BR |
dc.title.en | Time in obsessive neurosis: a psychoanalytic study | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGP - Dissertações defendidas na UFC |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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