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dc.contributor.advisorLacerda, Luiz Drude de-
dc.contributor.authorRodríguez, César Augusto Barrios-
dc.date.accessioned2023-03-30T10:49:03Z-
dc.date.available2023-03-30T10:49:03Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationRODRÍGUEZ, CÉSAR AUGUSTO BARRIOS. Mercurio (Hg) em tartarugas marinhas (Caretta caretta, Chelonia mydas, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea) no Atlântico Sudoeste Tropical e considerações para seu uso em biomonitoramento. 2023. 112f. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar - LABOMAR - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71490-
dc.description.abstractWith an extensive surface, the oceans are considered the biggest sink of mercury (Hg), where once deposited, it is slowly carried to the depths. As a result, several marine ecosystems are under strong anthropogenic contamination by Hg, resulting in greater exposure of the species that inhabit or use these contaminated areas. Thus, we found high Hg concentrations in species with a long lifespan, such as sea turtles, making these organisms potential biomonitors of Hg in the oceans. In this perspective, the present work aimed to carry out a comparative analysis of Hg concentrations in the carapace of four species of sea turtles (Caretta caretta, Chelonia mydas, Lepidochelys olivacea, and Eretmochelys imbricata) found in the Brazilian coast and that use the Tropical Southwest Atlantic as a major migratory route. Samplings were carried out between 2009 and 2020, at four points in the coastal zone of Brazil (Maranhão, Ceará, Pernambuco, and Bahia). The sampling was carried out mainly from the carapace scutes and, when possible, from other organs, such as the kidney, liver, and muscle. In some cases, all four species' carapace scutes were collected to quantify Hg concentrations and see possible variations between scutes. As an initial part of this study, a review of published studies that quantified Hg concentrations in seven species of sea turtles around the world was carried out. The results showed that more than 80% of the published studies were focused on C. mydas and C. caretta. The North Atlantic and the Mediterranean Sea were the areas that presented the highest number of studies compared to the North Pacific, South Pacific, and South Atlantic. Differences found between regions using C. caretta and C. mydas showed a relationship with the level of environmental contamination. C. mydas is the most studied species and shows an inverse relationship between size and Hg concentrations, associated with ontogenetic diet shifts experienced by this species during growth, which is also discussed in this work. The distribution of Hg in the different areas of the carapace tends to be greater in the vertebral scutes in two species (C. mydas and E. imbricata), suggesting variation in the growth rates of different areas of the carapace, since the vertebral area is the first to develop before costal areas. It was possible to test the use of the carapace as a non-invasive method of biomonitoring, at least for one species (C. mydas). In this species, total Hg and methyl-Hg concentrations decreased with increasing size. Isotopic composition (δ15N and δ13C) did not show a clear relationship with size, suggesting that these turtles would be occupying similar trophic levels and foraging habitats. Mercury concentrations in the carapace correlated positively with concentrations observed in other tissues, confirming its use as a reliable non-invasive method for monitoring internal Hg concentrations, at least in this species of sea turtle. The regional comparison showed that the Hg concentrations in the four species presented a strong relationship with the biological and ecological characteristics of each one, in addition to behaviors such as foraging in deep waters and selectivity for certain types of food items. Finally, this work presents data for four species of sea turtles covering one of the largest coastal zones in the world, so in addition to providing information on the possible influence of biological and ecological characteristics on Hg concentrations, it allowed us to have an idea of the degree of influence activity carried out in four points of the Brazilian coast.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMercúriopt_BR
dc.subjectTartarugas Marinhaspt_BR
dc.subjectBiomonitorpt_BR
dc.subjectLepidochelys olivaceapt_BR
dc.subjectCaretta carettapt_BR
dc.subjectChelonia mydaspt_BR
dc.subjectEretmochelys imbricatapt_BR
dc.titleMercurio (Hg) em tartarugas marinhas (Caretta caretta, Chelonia mydas, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea) no Atlântico Sudoeste Tropical e considerações para seu uso em biomonitoramentopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrCom uma extensa superfície, os oceanos são considerados como o maior sumidouro de mercúrio (Hg), onde uma vez depositado é carreado lentamente para as profundidades. Como resultado, diversos ecossistemas marinhos estão sob forte contaminação antrópica por Hg refletindo em uma maior exposição das espécies que habitam ou utilizam essas áreas contaminadas. Assim, encontramos altas concentrações de Hg em espécies com longo tempo de vida, como as tartarugas marinhas, tornando esses organismos biomonitores potenciais do Hg nos oceanos. Nessa perspectiva, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise comparativa das concentrações de Hg na carapaça de quatro espécies de tartarugas marinhas (Caretta caretta, Chelonia mydas, Lepidochelys olivacea e Eretmochelys imbricata) encontradas no litoral brasileiro e que utilizam o Atlântico Sudoeste Tropical como uma grande rota migratória. As amostragens foram realizadas entre os anos 2009 e 2020, em quatro pontos da zona costeira do Brasil (Maranhão, Ceará, Pernambuco e Bahia). Foram realizadas coletas principalmente de fragmentos de carapaça e, quando possível, de outros órgãos, como rim, fígado e músculo. Em alguns casos foram coletadas todas as placas da carapaça das quatro espécies com o fim de quantificar as concentrações de Hg e ver possíveis variações entre placas. Como parte inicial deste trabalho, foi realizada uma revisão de estudos publicados que quantificaram as concentrações de Hg nas sete espécies de tartarugas marinhas ao redor do mundo. Os resultados mostraram que mais de 80% dos trabalhos foram focados na C. mydas e C. caretta. O Atlântico Norte e o Mar Mediterrâneo foram as áreas que apresentaram o maior número de estudos comparada com o Pacífico Norte, Pacífico Sul e Atlântico Sul. As diferenças encontradas entre regiões utilizando a C. caretta e a C. mydas mostraram relação com o nível de contaminação ambiental. C. mydas é a espécie mais estudada e mostra uma relação inversa entre o tamanho e as concentrações de Hg, associada a mudanças ontogênicas experimentada por esta espécie durante o crescimento, e que também é discutida neste trabalho. A distribuição do Hg nas diferentes áreas da carapaça, tendem a ser maiores na área vertebral em duas espécies (C. mydas e E. imbricata), sugerindo variação nas taxas de crescimento de diferentes áreas da carapaça, uma vez que a área vertebral é a primeira a se desenvolver antes das áreas costais. Foi possível testar o uso da carapaça como método não invasivo de biomonitoramento, pelo menos para uma espécie (C. mydas). Nesta espécie, as concentrações de Hg total e metil-Hg diminuíram com o aumento do tamanho. A composição isotópica (δ15N e δ13C) não mostraram uma relação clara com o tamanho, sugerindo que essas tartarugas estariam ocupando níveis tróficos semelhantes e habitat de forrageamento. As concentrações de Hg na carapaça se correlacionaram positivamente com as concentrações observadas nos demais órgãos, confirmando seu uso como um método não invasivo confiável para o monitoramento das concentrações internas de Hg, pelo menos nesta espécie de tartaruga marinha. Os resultados obtidos na comparação regional mostram que as concentrações de Hg nas quatro espécies, apresentam uma forte relação com as características biológicas e ecológicas de cada uma, além de comportamentos particulares como, forrageamento em águas profundas e seletividade por certo tipo de itens alimentares. Finalmente, este trabalho apresenta dados para quatro espécies de tartarugas marinhas abrangendo uma das maiores zonas costeiras do mundo, de forma que além de brindar informação sobre a possível influência das características biológicas e ecológicas nas concentrações de Hg, permitiu ter uma noção do grau de influência antrópica exercida em quatro pontos do litoral brasileiro.pt_BR
Aparece nas coleções:LABOMAR - Teses defendidas na UFC

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