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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilva, Carlos Augusto Viana da-
dc.contributor.authorSaraiva, Vandemberg Simão-
dc.date.accessioned2023-03-06T14:42:18Z-
dc.date.available2023-03-06T14:42:18Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationSARAIVA, Vandemberg Simão. This is I, Hamlet the Brazilian: o tema da política em Hamlet, de Shakespeare, e sua tradução para o cinema brasileiro. Orientador: Carlos Augusto Viana da Silva. 2022. 219 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/71116-
dc.description.abstractThis thesis revisits of concepts of reading, interpretation and translation with the objective of investigating the translations of Hamlet, by William Shakespeare, into the Brazilian cinema. The three national Hamlets are analyzed: O jogo da vida e da morte (A Game of Life and Death) (1971), by Mario Kuperman, A herança (The Inheritance) (1970), by Ozualdo Candeias, and Hamlet (2014), by Cristiano Burlan. It starts from the hypothesis that the political aspects from the English work are highlighted or softened in the Brazilian translations according to the current political regime in the recipient culture. The first two movies were released three years after the implementation of the Institutional Act nº 5 (AI –5) in 1968, that intensified the military regime. The third movie emerged in the democratic period already threatened by the strengthening of the far right, after the demonstrations of June, 2013, when thousand of Brazilians protested in the streets for several and diffused agendas, for a better country. To prove this hypothesis sociocultural and political factors are considered as central in the several procedures used in the translation of the movies in question. As this thesis focuses on the dialogue between the Shakespearean work, movies and cultures, the corpus analysis will be based on analytical and comparative procedures, which will guide the developed reading. As theoretical background it will be used among other authors, mainly Hadfield (2004), Heliodora (2005) and Ghirardi (2011) to the analysis of political aspects in Shakespeare. About reading, interpretation and readers, the study is based on Bloom (2001), Jouve (2002) and Compagnon (2010). Concerning the concepts of translation, the research follows Diniz (1999), Plaza (2003), Arrojo (2007) and Silva (2013). The study of the Brazilian historical contexts is supported by the reading and the analysis by Skidmore (1999), Fausto (2013), Gohn (2014), Schawarcz and Starling (2018), Pinheiro-Machado (2019) and Napolitano (2020). The analyses have showed that the Brazilian filmic translations of Hamlet express critical positions about power, mainly the political one, in the Brazilian socio-historical contexts, inserting the Prince in scenarios of national crisis.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCinemapt_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectTraduçãopt_BR
dc.subjectShakespearept_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectTranslationpt_BR
dc.subjectLiteraturept_BR
dc.subjectPoliticspt_BR
dc.titleThis is I, Hamlet the Brazilian: o tema da política em Hamlet, de Shakespeare, e sua tradução para o cinema brasileiropt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta tese revisita os conceitos de leitura, interpretação e tradução, com o objetivo de investigar as traduções de Hamlet, de William Shakespeare, no cinema brasileiro. Analisam-se os três “Hamlets” nacionais: O jogo da vida e da morte (1971), de Mário Kuperman, A herança (1971), de Ozualdo Candeias, e Hamlet (2014), de Cristiano Burlan. Parte-se da hipótese de que os aspectos políticos da obra inglesa são destacados ou amenizados nas traduções brasileiras segundo o regime político em vigor na cultura receptora. Os dois primeiros filmes foram lançados três anos após a implantação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), de 1968, que recrudesceu o regime militar. O terceiro filme surgiu em um período democrático, já sob ameaça por conta do fortalecimento da extrema direita, após as manifestações de junho de 2013, quando milhares de brasileiros foram às ruas para clamarem, sob pautas diversas e difusas, por um país melhor. Para comprovar essa hipótese, consideram-se os fatores socioculturais e políticos como centrais nos vários procedimentos desenvolvidos durante a tradução dos filmes em questão. Visto que esta tese se centra no diálogo entre obra shakespeariana, filmes e culturas, a análise do corpus será baseada em procedimentos analíticos e comparativistas, os quais guiarão a leitura desenvolvida. Como fundamentações teóricas, empregam-se, entre outros autores, principalmente Hadfield (2004), Heliodora (2005) e Ghirardi (2011) para a análise dos aspectos políticos em Shakespeare. Sobre leitura, interpretação e leitores, o estudo fundamenta-se em Bloom (2001), Jouve (2002) e Compagnon (2010). A propósito dos conceitos de tradução, a pesquisa segue Diniz (1999), Plaza (2003), Arrojo (2007) e Silva (2013). O estudo dos contextos históricos brasileiros escora-se nas leituras e nas análises feitas por Skidmore (1999), Fausto (2013), Gohn (2014), Schawarcz e Starling (2018), Pinheiro-Machado (2019) e Napolitano (2020). As análises apontam que as traduções fílmicas brasileiras de Hamlet expressam posicionamentos críticos sobre o poder, destacadamente político, nos contextos sócio-históricos do Brasil, inserindo o Príncipe em cenários de crises nacionais.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Teses defendidas na UFC

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