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dc.contributor.advisorMontenegro Júnior, Renan Magalhães-
dc.contributor.authorAraújo, Samila Torquato-
dc.date.accessioned2014-01-08T12:23:02Z-
dc.date.available2014-01-08T12:23:02Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.citationARAÚJO, S. T. Adesão terapêutica dos portadores de Diabetes mellitus atendidos na rede pública de saúde do município de Fortaleza, Ceará. 2011. 162 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7078-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDiabetes Mellituspt_BR
dc.subjectAdesão à Medicaçãopt_BR
dc.subjectComplicações do Diabetespt_BR
dc.titleAdesão terapêutica dos portadores de diabetes mellitus atendidos na rede pública de saúde no município de Fortaleza,Cearápt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA prioridade no tratamento do diabetes é garantir ao paciente seu equilíbrio metabólico e mantêlo assim, propiciando um estado o mais próximo possível da fisiologia normal do organismo. Entretanto, um dos problemas que os profissionais de saúde encontram é a dificuldade dos pacientes seguirem o tratamento de forma regular e sistemática, pois estes frequentemente são portadores de outras condições mórbidas, fazendo uso de várias medicações além das específicas para o diabetes. Este fato dificulta a adesão e o uso correto dos esquemas propostos. O objetivo deste estudo foi investigar as características de adesão terapêutica de portadores de Diabetes mellitus atendidos na rede pública de saúde no município de Fortaleza, Ceará e seus fatores relacionados. Foi realizado um estudo transversal, onde foram incluídos 140 pacientes atendidos do Ambulatório de Diabetes do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e 116 pacientes do Centro de Saúde Anastácio Magalhães (CSAM) no ano de 2010, selecionados de forma sequenciada. Para mensurar a prevalência da não adesão ao tratamento foi empregado o método do autorrelato e considerado adesão quando o paciente fazia uso de pelo menos 90% do tratamento proposto. Na análise dos dados foram utilizados o teste de Kalmogorov-Smirnov, teste t de Student, kendall tau b e o coeficiente de contingência, com nível de significância estatística de 5% (p<0,05), utilizando-se o software SPSS (Z14.0). Dos 256 pacientes, houve predomínio do sexo feminino (66,8%), casados (53,5%), aposentados (39,1%), com ensino fundamental incompleto (32,4%) e renda familiar média de 1 salário mínimo (39,8%). Quanto à doença, 93,7% possuíam diabetes tipo 2, com uma média de 10 anos de diagnóstico, 75,4% também eram hipertensos e a principal complicação crônica encontrada foi a retinopatia (35,9%). As associações medicamentosas foram prevalentes entre os pacientes (50,4%) e as drogas de escolha foram sulfonilureia (36,3%) e metformina (66%). A atividade física foi referida por 43,8% dos pacientes e a dieta por 57%. A adesão ao tratamento medicamentoso foi de 74% no CSAM e 77% no HUWC. Fatores relacionados à relação profissional-paciente, como a qualidade e frequência das orientações, mostraram-se fortemente associados à adesão ao tratamento (p<0,001), assim como, os fatores relacionados à doença, onde pacientes com controle bom ou aceitável do diabetes (p<0,007) e que não possuíam internações obtiveram melhor adesão (p<0,018). Quanto à influência do sistema de saúde, pessoas mais satisfeitas e que melhor qualificaram o serviço apresentaram melhor adesão (p<0,045). Na análise clínica houve predomínio do sobrepeso (39,5%) e obesidade (32%). As medidas alteradas de circunferência abdominal (65,6%), cervical (68,8%) e relação cintura-quadril (78,1%) estiveram presentes em grande parte dos pacientes do CSAM e HUWC. Os valores antropométricos alterados não apresentaram diferença na análise da adesão. Quanto aos exames laboratoriais, em ambos os locais, a maioria dos pacientes que apresentaram adesão estava com glicemia de jejum (65,1%), pós-prandial (61,7%) e hemoglobina glicada (68,1%) acima dos valores recomendados. Identificou-se um elevado número de fatores que podem influenciar na adesão ao tratamento, sendo um problema frequente na prática clínica. As taxas não satisfatórias de adesão à terapêutica farmacológica podem justificar possivelmente o mau controle metabólico entre os pacientes. Traduzem a necessidade de se ampliar o foco na atenção integral a estas pessoas.pt_BR
dc.title.enTherapeutic adherence of patients with diabetes mellitus served in public health in the city of Fortaleza,Cearapt_BR
Aparece nas coleções:PPGSP - Dissertações defendidas na UFC

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