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dc.contributor.advisorSousa, Francisca Cléa Florenço de-
dc.contributor.authorSales, Iardja Stéfane Lopes-
dc.date.accessioned2023-01-31T19:40:55Z-
dc.date.available2023-01-31T19:40:55Z-
dc.date.issued2023-01-23-
dc.identifier.citationSALES, I.S.L. Riparina I e Riparina II reduzem a neuroinflamação e as alterações gliais em camundongos submetidos ao modelo de depressão induzida por estresse crônico imprevisível . 2023. 115 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/70390. Acesso em: 31 jan. 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/70390-
dc.description.abstractNeuroinflammation has been identified as one of the factors related to the pathophysiology of depressive disorders, and the hippocampus has been shown to be one of the main brain areas affected. Although there are several antidepressants available for the treatment of depression, many patients do not respond to conventional pharmacotherapy or experience various adverse effects. Riparin I [(O-Methyl)-N-benzoyl-tyramine] (RIP I) and Riparin II [(O-Methyl)-N-2-hydroxy-benzoyl-tyramine] (RIP II) are substances that showed antidepressant activity in animal models of acute and chronic stress by repeated administration of corticosterone. Thus, the present study aimed to investigate the effect of RIP I and RIP II on neuroinflammation, using the model of depression induced by Chronic Unpredictable Mild Stress (CUMS). For this, male Swiss mice were exposed to stressful events for 28 days and from the 15th day received RIP I or RIP II at a dose of 50 mg/kg or fluoxetine 10 mg/kg or vehicle, orally; one group did not undergo the ECI, in order to be used as a control. On the 29th day, the animals were submitted to behavioral tests to evaluate locomotor activity (Open Field), depressive-like behaviors (Forced Swimming, Preference for Sucrose), social preference (Social Interaction) and cognitive performance (Y Maze and Recognition of the New Object) and then had their brains dissected. The expressions of microglia and astrocytes markers were evaluated and the cytokines TNF-α and IL-Iβ measured in the hippocampus. Furthermore, computational strategies were used to predict protein targets and molecular docking calculations. CUMS induced anxiogenic and depressive-like behaviors, cognitive deficit, high levels of TNF-α and IL-Iβ cytokines, hypoactivation of astrocytes, seen by reduced expression of the GFAP marker and hyperactivation of microglia, with increased expression of the Iba-1 marker, in the hippocampus. These changes were reversed by treatment with RIP I or RIP II, showing their antidepressant, anxiolytic and anti-neuroinflammatory activity. Target prediction and molecular docking suggested NLRP3, ASC and P2X7 proteins as likely targets for RIP I and RIP II. In pharmacokinetic prediction, with analysis of physicochemical properties, RIP I and RIP II proved to be good drug candidates, with good oral availability and ability to cross the blood-brain barrier. RIP I and RIP II are likely inhibitors of isoforms of the liver enzymes CYP1A2 and CYP2D6, but they have not been shown to be substrates for P-glycoprotein. The presented results show the antidepressant potential of RIP I and RIP II, with beneficial effects on behaviors related to anhedonia, social interaction and cognitive performance, facing exposure to chronic stress. This ability is related to the inhibition of inflammatory mechanisms, with emphasis on the ability to reverse damage associated with astrocytic and microglial alterations. The proposed mechanism of action through molecular docking seems to be related to the modulation of the P2X7-NLRP3-IL1β pathway, probably in the NATCH domains of NLRP3, CARD of ASC and P2X7, as corroborated by the changes seen in the activity of glial cells and hippocampal levels of cytokines. RIP I and RIP II proved to be promising compared to the drugs available on the market for the treatment of depression.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDoenças Neuroinflamatóriaspt_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectAstrócitospt_BR
dc.subjectMicrógliapt_BR
dc.subjectProteína 3 que Contém Domínio de Pirina da Família NLRpt_BR
dc.titleRiparina I e Riparina II reduzem a neuroinflamação e as alterações gliais em camundongos submetidos ao modelo de depressão induzida por estresse crônico imprevisívelpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA neuroinflamação tem sido apontada como um dos fatores relacionados à fisiopatologia dos transtornos depressivos, e o hipocampo mostrou-se uma das principais áreas cerebrais afetadas. Embora existam diversos antidepressivos disponíveis para o tratamento da depressão, muitos pacientes não respondem à farmacoterapia convencional ou apresentam efeitos adversos variados. Riparina I [(O-Metil)-N-benzoil-tiramina] (RIP I) e Riparina II [(O-Metil)-N-2-hidroxi-benzoil-tiramina] (RIP II) são substâncias que apresentaram atividade antidepressiva em modelos animais de estresse agudo e crônico por administração repetida de corticosterona. Dessa forma, o presente trabalho se propôs a investigar o efeito de RIP I e RIP II na neuroinflamação, utilizando o modelo de depressão induzida pelo Estresse Crônico Imprevisível (ECI). Para isso, camundongos Swiss machos foram expostos a eventos estressores durante 28 dias e a partir do 15º dia receberam RIP I ou RIP II na dose de 50 mg/kg ou fluoxetina 10 mg/kg ou veículo, via oral; um grupo não passou pelo ECI, para ser usado como controle. No 29º dia, os animais foram submetidos a testes comportamentais para avaliar a atividade locomotora (Campo Aberto), comportamentos depressivo-símiles (Nado forçado, Preferência pela sacarose), preferência social (Interação Social) e performance cognitiva (Labirinto em Y e Reconhecimento do Objeto Novo) e, em seguida, tiveram seus cérebros dissecados. Foram avaliadas as expressões de marcadores de micróglia e astrócitos e dosadas as citocinas TNF-α e IL-Iβ no hipocampo. Além disso, estratégias computacionais foram utilizadas para predição de alvos proteicos e cálculos de docking molecular. O ECI induziu comportamentos ansiogênico e depressivo-símiles, déficit cognitivo, níveis elevados de citocinas TNF-α e IL-Iβ, hipoativação de astrócitos, vista pela expressão reduzida do marcador GFAP e hiperativação da micróglia, com expressão aumentada do marcador Iba-1, no hipocampo. Essas alterações foram revertidas pelo tratamento com RIP I ou RIP II, mostrando sua atividade tipo antidepressiva, ansiolítica e anti-neuroinflamatória. A predição de alvos e docking molecular sugeriram as proteínas NLRP3, ASC e P2X7 como prováveis alvos de RIP I e RIP II. Na predição farmacocinética, com análise das propriedades físico-químicas, RIP I e RIP II mostraram-se bons candidatos a fármacos, apresentando boa disponibilidade oral e capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica. RIP I e RIP II são prováveis inibidoras de isoformas das enzimas hepáticas CYP1A2 e CYP2D6, porém não se mostraram substratos para a glicoproteína P. Os resultados apresentados mostram o potencial antidepressivo de RIP I e RIP II, com efeitos benéficos sobre os comportamentos relativos a anedonia, interação social e desempenho cognitivo, frente à exposição a um estresse crônico. Esta capacidade está relacionada à inibição de mecanismos inflamatórios, com destaque para a capacidade de reverter danos associados a alterações astrocíticas e microgliais. O mecanismo de ação proposto por meio de docking molecular parece estar relacionado à modulação da via P2X7-NLRP3-IL1β, provavelmente nos domínios NATCH de NLRP3, CARD de ASC e P2X7, como corroborado pelas alterações visualizadas na atividade de células gliais e níveis hipocampais de citocinas. RIP I e RIP II se mostraram promissoras frente aos fármacos disponíveis no mercado para o tratamento de depressão.pt_BR
dc.title.enRiparin i and Riparin ii reduce neuroinflamation and glial changes in mice submitted to the chronic unpredictable stress-induced depression modelpt_BR
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