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Tipo: TCC
Título: Associação entre sinais da lesão do neurônio motor superior e o desempenho no ciclismo de indivíduos no pós-acidente vascular cerebral: um estudo transversal
Autor(es): Maia, Larissa Almeida
Orientador: Lima, Lidiane Andréa Oliveira
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral;Ciclismo;Desempenho Funcional
Data do documento: 1-Dez-2022
Citação: MAIA, Larissa Almeida. Associação entre sinais da lesão do neurônio motor superior e o desempenho no ciclismo de indivíduos no pós-acidente vascular cerebral: um estudo transversal. 2022. Monografia (Graduação em Fisioterapia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69883. Acesso em: 26 dez. 2022.
Resumo: As sequelas motoras do Acidente Vascular Cerebral (AVC) oriundas da lesão do neurônio motor superior (LMNS) impõem déficits da capacidade cardiorrespiratória, limitações funcionais e restrição de participação com impacto econômico na vida de indivíduos pós-AVC. Nesse contexto, diretrizes clínicas recomendam o exercício aeróbico como uma estratégia positiva na reabilitação desse perfil de paciente, na qual o ciclismo se encaixa como uma das opções possíveis e promissoras para melhora cardiorrespiratória e funcional. Contudo, é necessário entender como os sinais da LNMS relacionados ao pós-AVC interferem no desempenho desses indivíduos durante a atividade do ciclismo. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre sinais da LNMS (fraqueza muscular, espasticidade e rigidez muscular passiva) e o desempenho no ciclismo de indivíduos no pós-AVC. Trata-se de um estudo observacional de caráter transversal. A população alvo foram indivíduos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos que estivessem na fase crônica do AVC. As medidas foram realizadas em três dias. Nos dois primeiros foram coletadas informações clínicas e sociodemográficas, bem como medidas de força muscular através do dinamômetro manual, espasticidade por meio da Escala Modificada de Tardieu e rigidez muscular passiva por intermédio do dinamômetro isocinético. No terceiro dia, o indivíduo foi submetido ao teste do ciclismo no cicloergômetro. Para avaliar a associação entre os sinais da LNMS com o desempenho no ciclismo, foi utilizada a matriz de correlação de Spearman. Sete indivíduos participaram do estudo com média de idade de 57,6 (±7,8) anos e tempo médio desde o último AVC de 46,6 (±33,5) meses. A análise estatística revelou associação negativa entre a medida de desempenho do ciclismo (média de rotações por minuto) e as variáveis representativas da força muscular e espasticidade, e associação positiva entre a rigidez passiva e o mesmo desfecho (rho = -0,107; p = 0,840; rho = -0,204; p = 0,661e rho = 0,357; p = 0,444), respectivamente. No entanto, tendo em vista que o tamanho da amostra foi insuficiente para uma análise mais robusta, esse resultado deve ser considerado de forma cautelosa, visto que o tamanho amostral não permite considerar que não existe de fato uma associação significativa entre as variáveis. Portanto, considerando a importância do tema na reabilitação da capacidade cardiorrespiratória e de mobilidade geral no pós-AVC, novos estudos devem ser realizados com uma amostra maior para trazer resultados capazes de melhor guiar o clínico quanto aos fatores contribuintes para o desempenho no ciclismo e a reabilitação no pós-AVC.
Abstract: The motor sequelae of stroke resulting from upper motor neuron (UMN) lesion impose deficits in cardiorespiratory capacity, functional limitations and restriction of participation with economic impact on the lives of post-stroke individuals. In this context, clinical guidelines recommend aerobic exercise as a positive strategy in the rehabilitation of this patient profile, in which cycling fits as one of the possible and promising options for cardiorespiratory and functional improvement. However, it is necessary to understand how the UMN lesion related to the post-stroke interfere in the performance of these individuals during the cycling activity. The aim of the present study was to investigate the association between UMN lesion signs (muscle weakness, spasticity and passive muscle stiffness) and cycling performance of post-stroke individuals. This is an observational, cross-sectional study. The target population were individuals of both sexes, aged 18 years or older who were in the chronic phase of stroke. Measurements were taken over three days. In the first two, clinical and sociodemographic information was collected, as well as measures of muscle strength using a manual dynamometer, spasticity using the Modified Tardieu Scale and passive muscle stiffness using an isokinetic dynamometer. On the third day, the individual was submitted to the cycling test on the cycle ergometer. To assess the association between UMN lesion signs and cycling performance, Spearman's correlation matrix was used. Seven individuals participated in the study with a mean age of 57.6 (±7.8) years and mean time since the last stroke of 46.6 (±33.5) months. Statistical analysis revealed a negative association between the cycling performance measure (mean rotations per minute) and the representative variables of muscle strength and spasticity, and a positive association between passive stiffness and the same outcome (rho = -0.107; p = 0.840; rho = -0.204; p = 0.661 and rho = 0.357; p = 0.444), respectively. However, considering that the sample size was insufficient for a more robust analysis, this result should be considered cautiously, since the sample size does not allow considering that there is in fact no significant association between the variables. Therefore, considering the importance of the subject in the rehabilitation of cardiorespiratory capacity and general mobility after stroke, new studies should be carried out with a larger sample to bring results capable of better guiding the clinician regarding the factors contributing to cycling performance and post-stroke rehabilitation.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69883
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