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Tipo: TCC
Título: Tipo e severidade da incontinência urinária e sua relação com a funcionalidade
Autor(es): Araújo, Ana Karoline da Silva de
Orientador: Nascimento, Simony Lira do
Palavras-chave: Incontinência Urinária;Índice de Gravidade de Doença;Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
Data do documento: 30-Nov-2022
Citação: ARAÚJO, Ana Karoline da Silva de. Tipo e severidade da incontinência urinária e sua relação com a funcionalidade. 2022. Monografia (Graduação em Fisioterapia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69833. Acesso em: 21 dez. 2022.
Resumo: A incontinência urinária (IU) é definida como perda involuntária de qualquer quantidade de urina, sendo os principais tipos: IU de esforço, IU de urgência e IU mista. Em decorrência do impacto que a IU pode causar na vida das mulheres, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), recomenda a adoção do modelo biopsicossocial de avaliação, abrangente e individualizada, visando compreender a funcionalidade do indivíduo e suas dimensões. Neste sentido, ainda não está claro na literatura a relação dos tipos e severidade da IU com a funcionalidade de mulheres com esta condição. O objetivo do estudo foi verificar se existe relação dos tipos e da severidade da IU com a funcionalidade em mulheres com IU. Trata-se de um estudo observacional transversal, com análise secundária dos dados de um estudo de validação do questionário World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) na versão de 36 itens em mulheres com IU. O público-alvo foram mulheres com IU, a partir de 18 anos, com queixa de perda involuntária de urina no último mês, que estavam em acompanhamento na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) ou em uma clínica privada de ginecologia e fisioterapia pélvica em Fortaleza, Ceará. A coleta foi realizada de março de 2020 a junho de 2022. Foram avaliados os dados sociodemográficos, o tipo de IU, a severidade da IU por meio do Incontinence Severity Index (ISI), e a funcionalidade e incapacidade por meio do WHODAS 2.0. O teste ANOVA foi utilizado para verificar a relação entre a funcionalidade e os tipos e severidade da IU. A amostra foi composta por 101 mulheres, com média de idade de 50,87 (±10,32) anos, com 65 (64,4%) mulheres apresentando IU mista e com 54 (53,5%) classificadas com severidade da IU moderada. A média do escore total do WHODAS 2.0 foi de 16,3±17,95 pontos. Os maiores impactos da IU foram na mobilidade (22,95±25,46) e na participação social (22,56±22,36). Verificou-se que a funcionalidade parece não diferir pelo tipo de IU. Em contrapartida, existe relação entre a severidade da IU e o menor nível de funcionalidade, tanto no escore total do WHODAS 2.0 quanto em todos os seus domínios, exceto em ‘relações interpessoais’. Isso evidencia a necessidade de seguir o modelo biopsicossocial, recomendado tanto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto pela CIF, a fim de garantir uma avaliação ampla que guiará as melhores condutas a serem adotadas de forma individualizada.
Abstract: Urinary incontinence (UI) is defined as involuntary loss of any amount of urine, the main types are: stress UI, urge UI and mixed UI. Due to the impact that UI on women's lives, the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) it recommends the adoption of the biopsychosocial model of assessment. It should be comprehensive and individualized to understand the functioning of the individual and its dimensions. In this sense, the relationship between the types and severity of UI and the functioning of women with this condition is still unclear in the literature. The aim of the study was to verify whether there is a relationship between the types and severity of UI and functioning in women with UI. This is a cross-sectional observational study, with secondary analysis of data from a validation study of the World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) questionnaire in the 36-item version in women with UI. The target audience were women with UI, over 18 years, with complaints of involuntary loss of urine in the last month, who were being assisted at the Maternity School Assis Chateaubriand (MEAC) or at a private gynecology and pelvic physical therapy clinic in Fortaleza, Ceará. Data collection was carried out from March 2020 to June 2022. Sociodemographic data, the type of UI, functioning and disability using the WHODAS 2.0, and the severity of UI using the Incontinence Severity Index (ISI) were evaluated. The sample consisted of 101 women, with a mean age of 50.87 (±10.32) years, with 65 (64.4%) women presenting mixed UI and 54 (53.5%) classified as having UI severity moderate. The mean total score of WHODAS 2.0 was 16.3±17.95 points. The greatest impacts of UI were observed on mobility (22.95±25.46) and on social participation (22.56±22.36) domains. It was found that functioning does not seem to differ by UI type. On the other hand, there is a relationship between UI severity and the lowest level of functioning, both in the total WHODAS 2.0 score and in all its domains, except for 'interpersonal relationships'. This highlights the need to follow the biopsychosocial model, recommended by both the World Health Organization (WHO) and the ICF, in order to ensure a comprehensive assessment that will guide the best conduct to be adopted on an individual basis.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69833
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