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dc.contributor.advisorDuarte, Ana Rita Fonteles-
dc.contributor.authorRios, Valesca Gomes-
dc.date.accessioned2022-12-21T11:23:36Z-
dc.date.available2022-12-21T11:23:36Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationRIOS, Valesca Gomes. Em busca do "sadio entretenimento": o debate sobre o adequado para crianças e jovens brasileiros na televisão (1972- 1988). Orientadora: Ana Rita Fonteles Duarte. 2022. 170 f. Dissertação (Mestrado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Departamento de História, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69827-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDitadura Militarpt_BR
dc.subjectInfânciapt_BR
dc.subjectTelevisãopt_BR
dc.subjectCensurapt_BR
dc.subjectDiscurso psipt_BR
dc.subjectDictature militairept_BR
dc.subjectEnfancept_BR
dc.subjectTélépt_BR
dc.subjectCensurept_BR
dc.subjectDiscours psipt_BR
dc.titleEm busca do "sadio entretenimento": o debate sobre o adequado para crianças e jovens brasileiros na televisão (1972-1988)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta pesquisa tem por objetivo compreender historicamente os debates formulados acerca do que seria adequado às crianças brasileiras assistirem na televisão, entre os anos de 1972 e 1988. Para desenvolver este trabalho, destaca-se a produção de discursos de alguns grupos sociais como educadores e profissionais do saber psi, através da imprensa e de trabalhos acadêmicos, dos formadores da Escola Superior de Guerra, e de gestores e funcionários da Censura Federal. Efetuada pela Divisão de Censura a Diversões Públicas (DCDP), vinculada ao Departamento Federal de Segurança Pùblica, a censura é considerada um dos pilares da ditadura militar e, por meio da censura prévia, tinha acesso ao conteúdo que seria transmitido pela TV, produzindo pareceres sobre o que avaliavam e se posicionando sobre os assuntos. A partir do debate sobre o que seria adequado para as crianças, busca-se entender as críticas feitas às novas tecnologias, às mudanças nos grandes centros urbanos e aos problemas supostamente advindos dessas transformações ao desenvolvimento da criança e à nação brasileira. Os três grupos têm distanciamentos e aproximações com relação ao que a criança deveria ou não ver, sobre o papel dos pais no acesso à TV e sobre as implicações para o futuro do País de uma geração que via televisão. Desse modo, a psicologia, a psicanálise e as análises psicologizantes, ou seja, o discurso “psi” aparecia, não necessariamente articulado por psicólogos, na imprensa e na censura, como um modo de compreender as mudanças que ocorriam nas relações sociais e nas novas subjetividades que se forjavam em contato com as novas tecnologias. Foi a partir das revistas e dos pareceres censórios que o recorte temporal foi definido, sendo 1972 o ano em que a discussão sobre a criança e a televisão foi proposta em uma revista de cinema, expondo a tensão acerca do assunto pela perspectiva do mercado, e, 1988, o ano que o órgão censor encerrou suas atividades.pt_BR
dc.description.abstract-frCette recherche vise à comprendre historiquement les débats formulés sur ce qu'il serait approprié pour les enfants brésiliens de regarder à la télévision, entre 1972 et 1988. Pour développer cette recherche, nous nous sommes concentrés sur la production de discours par certains groupes sociaux tels que les éducateurs et les professionnels de la connaissance psi, à travers la presse et les travaux universitaires, les formateurs de l'Escola Superior de Guerra, et les gestionnaires et employés de la Censure Federal. Menée par la Division de la Censure des Divertissements Publics (DCDP), rattachée au Département Fédéral de la Sécurité Publique, la censure est considérée comme l'un des piliers de la dictature militaire et, grâce à une censure préalable, elle avait accès à des contenus qui seraient diffusés à la télévision, produire des opinions sur ce qu'ils ont évalué et se positionner sur les enjeux. À partir du débat sur ce qui conviendrait aux enfants, nous cherchons à comprendre les critiques faites aux nouvelles technologies, les changements dans les grands centres urbains et les problèmes supposés découlant de ces transformations pour le développement des enfants et de la nation brésilienne. Les trois groupes ont des distances et des approches par rapport à ce que l'enfant doit ou ne doit pas regarder, sur le rôle des parents dans l'accès à la télévision et sur les implications pour l'avenir du pays d'une génération qui a regardé la télévision. Ainsi, la psychologie, la psychanalyse et les analyses psychologisantes, c'est-à-dire le discours “psi”, sont apparus, pas nécessairement articulés par les psychologues, dans la presse et la censure, comme une manière de comprendre les changements survenus dans les rapports sociaux et dans les nouvelles subjectivités. qui se sont forgés au contact des nouvelles technologies. C'est à partir des magazines et des avis de censure que la chronologie a été définie, 1972 étant l'année où la discussion sur les enfants et la télévision a été proposée dans un magazine de cinéma, exposant la tension sur le sujet du point de vue du marché, et 1988 l'année où l'organisme de censure a cessé ses activitéspt_BR
Aparece nas coleções:PPGH - Dissertações defendidas na UFC

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