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Tipo: Dissertação
Título: Prevalência dos estados de intolerância à glicose gestacional e influência da idade materna e obesidade
Título em inglês: Prevalence states of glucose intolerance and gestational influence of maternal age and obesity
Autor(es): Pessoa, Eni Terezinha Fleck de Paula
Orientador: Forti , Adriana Costa e
Coorientador: Lima, José Wellington de Oliveira
Palavras-chave: Diabetes Gestacional;Fatores de Risco;Diabetes Gestacional
Data do documento: 1998
Citação: PESSOA, E. T. F. P. Prevalência dos estados de intolerância a glicose gestacional em Fortaleza e influência da idade materna e obesidade. 1998. 148 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1998.
Resumo: O critério preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que utiliza um teste de sobrecarga com 75 g de glicose tem sido pouco estudado. Por este motivo, poucos dados são disponíveis acerca de graus mais leves de intolerância à glicose gestacional. Este estudo tem por objetivos: descrever a distribuição das glicemias de jejum, 1 hora e 2 horas após uma sobrecarga de 75 g de glicose; estudar as prevalências dos estados de intolerância à glicose: diabetes mellitus gestacional (DMG) e tolerância diminuída à glicose gestacional (TDGG); associar a idade e a obesidade, analisada pelo índice de massa corporal (IMC) pré-gravídico e gravídico e razão cintura-quadril (RCQ), às alterações da glicemia de 2 horas. A amostra consiste de 1.001 gestantes arroladas consecutivamente em um serviço de pré-natal geral ligado ao Sistema Único de Saúde - SUS (Maternidade Escola Assis Chateaubriand - MEAC) em Fortaleza, de janeiro a dezembro de 1993. As gestantes, responderam a um questionário padronizado, realizaram medidas antropométricas e se submeteram a um teste oral de tolerância à glicose (TOTG-75g), padronizado de acordo com as orientações da OMS, entre a 24ª e 28ª semana de gravidez. Os resultados principais e conclusões são: Os critérios estatísticos da análise descritiva das distribuições das glicemias de jejum e de 1 e 2 horas mais adequados para validação clínica são: a média mais dois desvios-padrão (111, 171 e 147 mg/dl) e o percentil 95 (108, 162 e 141 mg/dl). A prevalência de intolerância a glicose gestacional é de 8,3% (IC 95% 6,7 - 10,2), incluindo os dois estágios: tolerância diminuída à glicose gestacional 8,2% (IC 95% 6,6 - 10,1) e diabetes gestacional 0,1% (IC 95% 0,0 - 0,6). A prevalência da intolerância à glicose gestacional aumenta com a idade da gestante: na faixa etária maior ou igual a 35 anos a prevalência é de 14.7%, 2 vezes mais do que na faixa de 20 a 24 anos. A associação entre idade materna e intolerância à glicose gestacional persiste após o ajuste por obesidade pré-gravídica (RC: 1,7 e IC 95% 1,03 - 2,77), mas não após o ajuste por obesidade gravídica (RC: 1,6 e IC 95% 0,99 - 2,59). A prevalência das alterações à glicose gestacional é diretamente proporcional com a elevação do IMC pré-gravídico e gravídico, independente de outros fatores. A obesidade avaliada pela razão cintura-quadril (RCQ) não se associou à prevalência de IGG. Como considerações finais podemos dizer que este estudo indica que características pré-gravídicas, de fácil avaliação, incluindo idade materna avançada e obesidade pré-gravídica, bem como a obesidade gravídica, podem servir de marcadores do risco de intolerância à glicose gestacional.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6950
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