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Tipo: Tese
Título: Validação do diagnóstico de enfermagem baixa autoeficácia em saúde
Autor(es): Barreiro, Reinaldo Gutierrez
Orientador: Lopes, Marcos Venícios de Oliveira
Palavras-chave: Diagnóstico de Enfermagem;Autoeficácia;Estudos de validação
Data do documento: 4-Jul-2022
Citação: BARREIRO, R. G. Validação do diagnóstico de enfermagem baixa autoeficácia em saúde. 2022. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69058. Acesso em: 03 nov. 2022.
Resumo: A Autoeficácia é definida como as percepções que cada pessoas tem sobre suas capacidades para executar um determinado comportamento. Este conceito é reconhecido como um importante influenciador de comportamentos de saúde, no entanto, não foi relatada nenhuma validação da autoeficácia como um diagnóstico para enfermagem. Portanto, o objetivo do estudo foi validar o construto diagnóstico de Baixa Autoeficácia em Saúde, para possível incorporação na Classificação de Diagnósticos de Enfermagem da NANDA International. Foi realizado um estudo metodológico de validação diagnóstica, composto por três etapas: a elaboração de uma teoria de médio alcance sobre a Baixa Autoeficácia em Saúde, análise de conteúdo por juízes e análise da acurácia dos indicadores clínicos e estimativa de magnitude de efeito de possíveis fatores etiológicos para este diagnóstico. No desenvolvimento da teoria de médio alcance, foi realizada uma revisão integrativa da literatura para a validação teórico causal dos componentes do construto diagnóstico, na qual foram identificados 18 fatores etiológicos e 16 indicadores clínicos. Na segunda etapa, foi realizada a validação de conteúdo por juízes experts na temática. O teste de Wilcoxon foi aplicado para verificar os valores de um índice de validade de conteúdo de 0,9 para a correta adequação e relevância da estrutura diagnóstica analisada, sendo validada a totalidade dos 18 fatores etiológicos e 13 indicadores clínicos. A validação clínica foi realizada em 302 pessoas com hipertensão arterial sistêmica, em uma unidade básica de saúde na cidade de Neiva-Colômbia. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de instrumento que continha dados sociodemográficos, clínicos e dos componentes do diagnóstico. Os dados foram analisados com a ajuda do programa estatístico R. A análise incluiu medidas descritivas, de tendência central, dispersão, a aderência à normalidade foi avaliada mediante aplicação do teste de Lilliefors. A sensibilidade e especificidade de cada indicador clínico foi verificada por meio de um modelo de classe latente, que permitiu estabelecer a inferência diagnóstica, identificando o conjunto de indicador com a melhor capacidade de predição do diagnóstico. Um modelo de regressão logística foi ajustado com as medidas da Odds Ratio, para estimar a magnitude do efeito dos fatores etiológicos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, parecer número 4.083.083. A partir do modelo de classe latente, identificou-se que a prevalência estimada do diagnóstico Baixa Autoeficácia em Saúde foi de 76,61%. Após ajuste do modelo, restaram 8 indicadores clínicos que apresentaram significância estatística. Quanto aos fatores etiológicos, 15 fatores apresentaram relação com maior chance de ocorrência do diagnóstico analisado. Concluiu-se que a tese aqui proposta foi confirmada, com a elaboração do teoria de médio alcance, e a validação de conteúdo e clínica do diagnóstico de enfermagem Baixa Autoeficácia em Saúde, composto por 8 indicadores clínicos e 15 fatores etiológicos. A validação deste diagnóstico possibilitará aprimorar a assistência do enfermeiro na identificação precoce desse fenômeno e na implementação de intervenções que visem fomentar a confiança dos pacientes nas suas próprias habilidades, para que se autopercebam capazes de enfrentar as alterações de saúde, promover seu estado de bem-estar, portanto, melhorar sua qualidade de vida.
Abstract: Self-efficacy is defined as the perceptions that each person has about their abilities to perform a certain behavior. This concept is recognized as an important influencer of health behaviors, however, no validation of self-efficacy as a diagnosis for nursing has been reported. Therefore, the objective of the study was to validate the diagnostic construct of Low Self-Efficacy in Health, for possible incorporation into the NANDA International Nursing Diagnosis Classification. A methodological study of diagnostic validation was carried out, consisting of three stages: the elaboration of a medium-range theory on Low Self-Efficacy in Health, content analysis by judges and analysis of the accuracy of clinical indicators and estimation of the magnitude of the effect of possible factors etiologic factors for this diagnosis. In the development of the middle-range theory, an integrative literature review was carried out for the theoretical-causal validation of the diagnostic construct components, in which 18 etiological factors and 16 clinical indicators were identified. In the second stage, content validation was performed by expert judges on the subject. The Wilcoxon test was applied to verify the values of a content validity index of 0.9 for the correct adequacy and relevance of the analyzed diagnostic structure, with all 18 etiological factors and 13 clinical indicators being validated. Clinical validation was performed on 302 people with systemic arterial hypertension, in a basic health unit in the city of Neiva-Colombia. Data were obtained from the application of an instrument that contained sociodemographic, clinical and diagnostic components data. Data were analyzed with the help of the statistical program R. The analysis included descriptive measures, central tendency, dispersion, adherence to normality was evaluated by applying the Lilliefors test. The sensitivity and specificity of each clinical indicator was verified using a latent class model, which allowed the establishment of diagnostic inference, identifying the set of indicators with the best ability to predict the diagnosis. A logistic regression model was fitted with Odds Ratio measures to estimate the magnitude of the effect of etiological factors. The study was approved by the Research Ethics Committee, opinion number 4,083,083. From the latent class model, it was identified that the estimated prevalence of the diagnosis of Low Self-Efficacy in Health was 76.61%. After adjusting the model, there were 8 clinical indicators that showed statistical significance. As for the etiological factors, 15 factors were related to a greater chance of occurrence of the analyzed diagnosis. It was concluded that the thesis proposed here was confirmed, with the elaboration of the middle range theory, and the content and clinical validation of the nursing diagnosis of Low Self-Efficacy in Health, composed of 8 clinical indicators and 15 etiological factors. The validation of this diagnosis will make it possible to improve nurses' assistance in the early identification of this phenomenon and in the implementation of interventions that aim to encourage patients' confidence in their own abilities, so that they perceive themselves as capable of facing health changes, promoting their state of well-being. be, therefore, improve their quality of life.
Resumen: La autoeficacia se define como las percepciones que cada persona tiene sobre sus capacidades para realizar una determinada conducta. Este concepto es reconocido como un influenciador importante de los comportamientos de salud, sin embargo, no se ha informado ninguna validación de la autoeficacia como diagnóstico para enfermería. Por lo tanto, el objetivo del estudio fue validar el constructo diagnóstico de Baja Autoeficacia en Salud, para su posible incorporación en la Clasificación Internacional de Diagnósticos de Enfermería de la NANDA. Se realizó un estudio metodológico de validación diagnóstica que consta de tres etapas: elaboración de una teoría de alcance medio sobre la Baja Autoeficacia en Salud, análisis de contenido por jueces y análisis de la precisión de los indicadores clínicos y estimación de la magnitud de la efecto de los posibles factores etiológicos para este diagnóstico. En el desarrollo de la teoría de rango medio, se realizó una revisión integrativa de la literatura para la validación teórico-causal de los componentes del constructo diagnóstico, en la que se identificaron 18 factores etiológicos y 16 indicadores clínicos. En la segunda etapa, la validación de contenido fue realizada por jueces expertos en el tema. Se aplicó la prueba de Wilcoxon para verificar los valores de un índice de validez de contenido de 0,9 para la correcta adecuación y pertinencia de la estructura diagnóstica analizada, siendo validados los 18 factores etiológicos y los 13 indicadores clínicos. La validación clínica se realizó en 302 personas con hipertensión arterial sistémica, en una unidad básica de salud de la ciudad de Neiva-Colombia. Los datos se obtuvieron a partir de la aplicación de un instrumento que contenía datos de componentes sociodemográficos, clínicos y diagnósticos. Los datos fueron analizados con la ayuda del programa estadístico R. El análisis incluyó medidas descriptivas, tendencia central, dispersión, se evaluó la adherencia a la normalidad mediante la aplicación de la prueba de Lilliefors. La sensibilidad y especificidad de cada indicador clínico se verificó mediante un modelo de clases latentes, que permitió establecer la inferencia diagnóstica, identificando el conjunto de indicadores con mayor capacidad para predecir el diagnóstico. Se ajustó un modelo de regresión logística con medidas de Odds Ratio para estimar la magnitud del efecto de los factores etiológicos. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación, dictamen número 4.083.083. A partir del modelo de clases latentes, se identificó que la prevalencia estimada del diagnóstico Baja Autoeficacia en Salud fue de 76,61%. Después de ajustar el modelo, hubo 8 indicadores clínicos que mostraron significación estadística. En cuanto a los factores etiológicos, 15 factores se relacionaron con mayor probabilidad de ocurrencia del diagnóstico analizado. Se concluyó que la tesis aquí propuesta fue confirmada, con la elaboración de la teoría de rango medio, y la validación clínica y de contenido del diagnóstico de enfermería Baja Autoeficacia en Salud, compuesto por 8 indicadores clínicos y 15 factores etiológicos. La validación de este diagnóstico permitirá mejorar la asistencia de los enfermeros en la identificación temprana de este fenómeno y en la implementación de intervenciones que tengan como objetivo fomentar la confianza de los pacientes en sus propias capacidades, para que se perciban capaces de enfrentar los cambios de salud, favoreciendo su estado de bienestar, sea, por tanto, mejore su calidad de vida.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69058
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