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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/68127
Tipo: | TCC |
Título: | Estudos de fluorescência da proteína recombinante cofilina-1 humana |
Autor(es): | Linhares, Leonardo Alves |
Orientador: | Sousa, Eduardo Henrique Silva de |
Coorientador: | Gondim, Ana Claudia Silva |
Palavras-chave: | Fluorescência;Cofilina-1 humana;Doença de Parkinson |
Data do documento: | 2022 |
Citação: | LINHARES, Leonardo Alves. Estudos de fluorescência da proteína recombinante cofilina-1 humana. 2022. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Química) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. |
Resumo: | Grupos fluoróforos intrínsecos presentes nativamente em proteínas, como os resíduos de triptofano, e sondas fluorescentes extrínsecas, como o 4,4'-dianilino-1,1'-binaftil-5,5'-ácido disulfônico (bis-ANS), podem ser empregados no monitoramento de mudanças conformacionais ocasionadas pela interação de pequenas moléculas ou íons metálicos com a estrutura de proteínas a partir do fenômeno de supressão de fluorescência. Para esse fim, a cofilina-1 humana, proteína potencialmente envolvida na doença de Parkinson (DP), foi produzida de forma recombinante em E. coli, purificada e submetida a investigação estrutural frente a sua possível interação com íons metálicos de interesse biológico, como ferro (Fe3+), zinco (Zn2+) e cobre (Cu2+), e alumínio (Al3+), íon metálico não fisiológico, por titulação fluorimétrica. Onde, nos tampões PBS, Tris-HCl, TES e HEPES a 20 mM e pH 7,4 o comprimento de onda de máxima emissão de fluorescência (λmáx) da cofilina-1 se manteve na faixa de 329 e 333 nm e a adição de NaCl 50-150 mM, bem como a do quelante EDTA 1 mM ao tampão de trabalho, HEPES 20 mM pH 7,4, não influenciou no perfil de emissão da proteína. Ainda, ensaios de fluorescência intrínseca com os íons Zn2+ e Al3+ sugeriram uma rápida interação metal-proteína, enquanto experimentos de fluorescência extrínseca empregando o bis-ANS (KD = 3,91 µM, R2 = 0,9956) indicaram uma interação mais acentuada dos íons Fe3+ (KD = 16,8 μM, R² = 0,9844) e Cu2+ com a cofilina-1. Os perfis de supressão obtidos para os íons Cu2+ e Zn2+ sugerem uma cinética de interação lenta, enquanto o perfil obtido para o íon Al3+ indicou uma possível interação transiente com a proteína cofilina-1 humana nativa. Esses resultados, ainda que preliminares, são promissores e podem eventualmente servir de base para futuros ensaios de fluorescência utilizando a proteína cofilina-1 humana na sua forma oxidada. |
Abstract: | Intrinsic fluorophore groups natively present in proteins, such as tryptophan residues, and extrinsic fluorescent probes, such as 4,4'-dianilino-1,1'-binaphthyl-5,5'-disulfonic acid (bis-ANS), can be employed in the monitoring of conformational changes caused by the interaction of small molecules or metallic ions with proteins structure by the fluorescence quenching phenomenon. For this purpose, the human cofilin-1, a potentially involved in Parkinson’s disease (PD) protein, was recombinantly produced in E. coli, purified and submitted to structural investigation in view of its possible interaction with metallic ions of biological interest, such as iron (Fe3+), zinc (Zn2+) and copper (Cu2+), and aluminum (Al3+), a non-physiological metal ion, by fluorometric titration. Where, in PBS, Tris-HCl, TES and HEPES buffers at 20 mM and pH 7,4, the wavelength of maximum fluorescence emission (λmax) of cofilin-1 remained in the range of 329 and 333 nm and the addition of 50-15 mM NaCl, as well of the 1 mM EDTA chelator to the working buffer, 20 mM HEPES pH 7,4, did not influence the protein emission profile. Furthermore, intrinsic fluorescence assays with Zn2+ and Al3+ ions suggested a rapid metal-protein interaction, while extrinsic fluorescence experiments employing bis-ANS (KD = 3,911 µM, R2 = 0,9956) indicated a stronger interaction of Fe3+ (KD = 16,80 μM, R² = 0,9844) and Cu2+ with cofilin-1. The quenching profiles obtained for both Cu2+ and Zn2+ ions suggest a slow interaction kinetics, while the profile obtained for the Al3+ ion indicated a possible transient interaction with the native human cofilin-1 protein. These results, although preliminary, are promising and may eventually serve as a basis for future fluorescence assays using human cofilin-1 protein in its oxidized form. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/68127 |
Aparece nas coleções: | QUÍMICA - BACHARELADO - Monografias |
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