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Tipo: Dissertação
Título: Afetividade e trabalho: uma leitura dos CAPS gerais de Fortaleza mediada pelos mapas afetivos
Título em inglês: Affectivity and work: a general reading of the CAPSs of Fortaleza ,mediated by affective maps
Autor(es): Félix, Fabíola Maria Ferreira
Orientador: Bomfim, Zulmira Áurea Cruz
Palavras-chave: Mental health;Affection;Pessoal da área de saúde mental - Fortaleza(CE) - Atitudes;Emoções;Centros de Atenção Psicossocial
Data do documento: 2011
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: FÉLIX, Fabíola Maria Ferreira. Afetividade e trabalho: uma leitura dos CAPS gerais de Fortaleza mediada pelos mapas afetivos. 2011. 170f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2011.
Resumo: Esta pesquisa buscou identificar a afetividade (sentimentos e emoções) do trabalhador da área de saúde mental em sua ambiência de trabalho, tendo como campo os Centros de Atenção Psicossocial (geral) do município de Fortaleza. Para apreensão dos afetos, foi necessário encontrar uma via de compreensão dessas implicações, o que se deu por meio da teoria da geração dos mapas afetivos. O embasamento teórico seguiu o eixo da psicologia social de base histórico-cultural e da psicologia ambiental, que têm como ponto de intercessão a constituição das relações humanas a partir do seu entorno construído historicamente como resultado das transformações societárias. Os sujeitos da pesquisa - trabalhadores dos CAPSs das mais diversas profissões - foram convidados à participação, sendo a amostra composta por 50 pessoas. As imagens que retratam os afetos dos trabalhadores em relação ao espaço laboral e seus entornos foram construídas com base nas seguintes percepções: contraste (24), pertencimento (11), destruição (07), agradabilidade (05) e atração (02). Uma primeira análise deflagrou uma estima negativa do lugar, pondo em evidência o fosso existente entre o trabalho real e o trabalho prescrito, situação vivenciada pelo indivíduo que experimenta, ao mesmo tempo, a dor da exaustão e o prazer do face a face com o usuário. Além disso, o poder se estabelece no processo de trabalho de forma negativa, inviabilizando a cogestão. O cotidiano laboral da área de saúde mental exige do trabalhador uma capacidade de adaptação para além de suas possibilidades reais, tendo em vista tanto os desafios da reforma psiquiátrica como as flexibilizações do mundo do trabalho e dos novos arranjos societários, que constituem sua ambiência, da qual fazem parte os processos de precariedade dos vínculos laborais, que são explícitos, e a correlação de forças existentes na constituição do fazer profissional, que tem uma dimensão implícita. Todos esses fatores colaboram para a corrosão dos vínculos afetivos com o lugar de trabalho e com o próprio fazer.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6805
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