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dc.contributor.advisorBrunello, Yuri-
dc.contributor.authorSilva, Emília Rafaelly Soares-
dc.date.accessioned2022-09-05T15:34:09Z-
dc.date.available2022-09-05T15:34:09Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationSILVA, Emília Rafaelly Soares. Maternidade incômoda e jogos de espelhos femininos na Tetralogia Napolitana de Elena Ferrante. Orientador: Yuri Brunello. 2022. 311 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/68033-
dc.description.abstractLa Quadrilogia Napoletana formata da L’amica geniale (2011), Storia del nuovo cognome (2012), Storia di chi fugge e di chi resta (2013) e Storia della bambina perduta (2014) di Elena Ferrante ci presenta la traiettoria di Lila e Lenu nella loro odissea soggettiva di fronte a complesse regole maschili. Il nostro studio si propone di analizzare come il linguaggio ferranteano costruisca una poetica della maternità la cui matrice creativa si trova nella frantumaglia, che corrisponde a un territorio mutevole, paludoso, dove un groviglio di frammenti di dolore, scaturito dall'infanzia, rende complessa l'identità della madre molesta. La geneologia femminile, in questo modo, si costituisce attraverso giochi di specchi tra gli altri personaggi che vivono anche la maternità con una coscienza sovversiva, quindi non romanzata. La traiettoria delle donne è segnata dal matrimonio e dalla maternità come destini imposti alle donne, ma senza garanzie di spazio per lo sviluppo dell’ingegno femminile, come problematizza Ferrante. La maternità è disciplinata, poiché si tratta di uno dei presupposti che la società patriarcale sostiene come strategia per il mantenimento dell'istituto familiare. L'autrice, attraverso profili femminili vari e ambivalenti, rifiuta la femminilità docile a vantaggio di altre soggettività, quali: la madre-disillusa, la madre-storta, la madre-pentita, la madre-trasgressiva e la madre-morta. Abbiamo analizzato la presenza delle bambole intesa come elemento del simbolico che sfugge alla rappresentazione delle azioni e dei sentimenti dei personaggi femminili e abbiamo anche esaminato in che maniera l'autore dilata i significati di questo oggetto. Discutiamo altresi del realismo di Ferrante attraverso l'analisi del suo linguaggio e la sovversione o assimilazione di caratteristiche del genere Bildungsroman. La poetica della maternità è stata elaborata da Ferrante sin dal suo primo lavoro, L’amore molesto (1992), e assume un profilo più femminista, quando si confronta con una genealogia femminile nella Quadrilogia. Nella Serie Napoletana, Ferrante amplia il discorso portando nel contesto dell'opera le questioni femministe del Secondo Dopoguerra in Italia. La nostra metodologia di ricerca è attraverso la letteratura comparata che ci permette di analizzare opere letterarie del passato, con cui dialoga Ferrante, oltre alla filosofia femminista, alla storia e alla psicoanalisi. Il cimitero creativo in cui Ferrante scava nelle opere del passato comprende libri qui analizzati, come: Piccole donne (1868), Jane Eyre (1847), Casa di bambola (1879), Una donna (1906), La storia (1974), Vicino al cuore selvaggio (1943), La passione secondo G.H. (1964), Dalla parte di Swann (1913), All'ombra delle fanciulle in fiore (1918), I Guermantes (1920-1921) e Sodoma e Gomorra (1921-1922), tra gli altri. I contributi di Adrienne Rich, Simone de Beauvoir, Adriana Cavarero, Hélène Cixous, Betty Friedan, Anthony Giddens, Luce Irigaray, Jacques Lacan, Sigmund Freud, Virginia Woolf, Susan Maushart, Julia Kristeva, Tiziana de Rogatis e Stiliana Milkova ci aiutano a capire quanto Ferrante rivisiti la storia del femminismo attraverso le complesse relazioni tra madre e figlia.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectElena Ferrantept_BR
dc.subjectMaternidadept_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectLiteratura Comparadapt_BR
dc.subjectMaternitàpt_BR
dc.subjectFemminismopt_BR
dc.subjectLetteratura comparatapt_BR
dc.titleMaternidade incômoda e jogos de espelhos femininos na Tetralogia Napolitana de Elena Ferrantept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA Tetralogia Napolitana formada por A amiga genial (2011), História do novo sobrenome (2012), História de quem foge e de quem fica (2013) e História da menina perdida (2014) de Elena Ferrante nos apresenta a trajetória de Lila e Lenu em sua odisseia subjetiva diante das complexas regras masculinas. Nosso estudo objetiva analisar como a linguagem ferrantiana constrói uma poética da maternidade cuja matriz criativa encontra-se na frantumaglia, que corresponde a um território movediço, pantanoso, onde um emaranhado de fragmentos de dor, advindos da infância faz emergir a complexa identidade da mãe incômoda. A geneologia feminina, deste modo, é constituída por meio de jogos de espelhos entre as demais personagens que também vivenciam a maternidade com consciência subversiva, portanto, não romantizada. A trajetória das mulheres é marcada pelo casamento e maternidade como destinos impostos a elas, porém sem garantias de espaço para o desenvolvimento da genialidade feminina, como Ferrante problematiza. A mãe disciplinada é um dos pressupostos que a sociedade patriarcal preconiza como estratégia de manutenção da instituição familiar. A autora, por meio de variados e ambivalentes perfis femininos, rejeita o bom-mocismo em detrimento a outras subjetividades, tais como: a mãe-desiludida, a mãe-torta, a mãe-arrependida, a mãe-transgressora e a mãe-morta. Analisamos também a presença das bonecas como um elemento do simbólico que atua como performance das ações e dos sentimentos das personagens femininas e como a autora amplia os significados desse objeto. Discutimos ainda o realismo de Ferrante por meio da análise de sua linguagem e da subversão ou assimilações de características do gênero Bildungsroman. A poética da maternidade é elaborada por Ferrante desde a sua primeira obra, Um amor incômodo (1992), e ganha um contorno mais feminista, ao tratar de uma genealogia feminina na Tetralogia. Na Série Napolitana, Ferrante amplia a discussão ao trazer para o contexto da obra questões feministas do pós Segunda Guerra na Itália. Nossa metodologia de pesquisa é por meio da literatura comparada que nos permite analisar obras literárias do passado, com as quais Ferrante dialoga, além da filosofia, história e psicanálise feministas. O cemitério criativo onde Ferrante escava as obras do passado contempla livros aqui analisados, como: Mulherzinhas (1868), Jane Eyre (1847), Casa de bonecas (1879), Uma mulher (1906), A história (1974), Perto do coração selvagem (1943), A paixão segundo G.H (1964), No caminho de Swann (1913), À sombra das moças em flor (1918), O caminho de Guermantes (1920-1921) e Sodoma e Gomorra (1921-1922), dentre outros. As contribuições de Adrienne Rich, Simone de Beauvoir, Adriana Cavarero, Hélène Cixous, Betty Friedan, Anthony Giddens, Luce Irigaray, Jacques Lacan, Sigmund Freud, Virgínia Woolf, Susan Maushart, Julia Kristeva, Tiziana de Rogatis e Stiliana Milkova nos ajuda a compreender o quanto Ferrante revisita a história do feminismo por meio das complexas relações entre mãe e filha.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Teses defendidas na UFC

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