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dc.contributor.advisorSousa, Francisca Cléa Florenço de-
dc.contributor.authorOliveira, Andressa Alexandre de-
dc.date.accessioned2022-08-16T13:40:17Z-
dc.date.available2022-08-16T13:40:17Z-
dc.date.issued2021-09-02-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, A. A. Avaliação do potencial antidepressivo e mnemônico da glimepirida em camundongos submetidos a administração repetida de lipopolissacarídeo de Escherichia coli. 2021. 75 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/67728. Acesso em: 16/08/2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/67728-
dc.description.abstractDepression is a prevalent disabling mood disorder that affects the patient's life quality. Currently, the monoamine theory is the most accepted one to explain depression's physiopathology. However, it cannot fully elucidate all aspects of the disease by itself. Furthermore, pharmacological treatment with available antidepressants still shows some limitations. Recent evidence suggests that inflammation can trigger depression. In this context, the use of substances with anti-inflammatory properties that are already available on the pharmaceutical market becomes relevant. Glimepiride (GLI), the most recent drug from the sulfonylurea group, showed beneficial effects against inflammation in diseases of the Central Nervous System, such as Parkinson's and Alzheimer's. However, as far as is known, there are still no studies that reveal an effect on depression. In this context, the present work aimed to investigate the potential antidepressant effect of Glimepiride in a model of systemic exposure to lipopolysaccharide (LPS) of Escherichia coli. For this, young adult male Swiss mice weighing between 20-30 grams were used. For ten consecutive days, intraperitoneal injections of LPS (0.5 mg/kg) were administered in order to induce depressive-like behavior in the animals. Between the 6th and 10th day, one hour after LPS, the animals received saline or Glimepiride (2 mg/kg) or Escitalopram (10 mg/kg) orally. Before starting treatment with Glimepiride, and on the last day of treatment, the animals' glucose levels were measured. Twenty-four hours after the last LPS administration, the animals were submitted to exploratory locomotor activity assessment and behavioral tests predictive of antidepressant effect and memory assessment. In addition, brain areas (hippocampus and prefrontal cortex) were dissected to investigate oxidative and inflammatory activities. Five-day treatment with glimepiride did not promote hypoglycemic effects in the animals. The results of the evaluation using the forced swim and tail suspension tests showed that Glimepiride had a similar antidepressant effect, reversing the depressive phenotype induced by exposure to LPS. It was evident that this effect is not related to changes in locomotor activity, considering that in the open field test, exposure to LPS or previous treatment with GLI did not influence the locomotion and exploration of the animals. Furthermore, GLI improved working memory, investigated in the Y-Labyrinth test, although it did not change recognition memory through the object recognition test. This beneficial effect of GLI on working memory is relevant considering that this parameter is generally impaired in depressed patients. Regarding neurochemical tests, Glimepiride demonstrated antioxidant activity, by decreasing MDA and nitrite/nitrate levels, in addition to increasing GSH concentrations in the prefrontal cortex. GLI also demonstrated anti-inflammatory activity, decreasing IL-1β and TNF levels in the hippocampus but not in the prefrontal cortex of mice. In short, Glimepiride showed similar antidepressant activity, and this effect may be related to the reduction of oxidative stress and neuroinflammation, and may, in the future, after confirmation with further tests, be indicated as a therapeutic option in the treatment of depression, as well as useful in patients with diabetes presenting comorbidity with depression.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectEstresse Oxidativopt_BR
dc.titleAvaliação do potencial antidepressivo e mnemônico da glimepirida em camundongos submetidos a administração repetida de lipopolissacarídeo de Escherichia colipt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA depressão é um transtorno de humor incapacitante e prevalente na sociedade, que afeta a qualidade de vida do paciente. Atualmente, a teoria das monoaminas é a mais aceita para explicar a fisiopatologia da depressão, entretanto somente ela não é capaz de elucidar todas as vertentes da doença. Além disso, o tratamento farmacológico com os antidepressivos disponíveis ainda apresenta algumas limitações. Evidências recentes sugerem que a inflamação pode desencandear a depressão. Assim, a utilização de substâncias com propriedades anti-inflamatórias que já estão disponíveis no mercado farmacêutico, torna-se relevante. A glimepirida (GLI), fármaco mais recente do grupo das sulfonilureias, apresentou efeitos benéficos frente a inflamação em doenças do Sistema Nervoso Central, como Parkinson e Alzheimer, entretanto, até o momento, ainda não há estudos que revelem um efeito na depressão. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi investigar o potencial efeito antidepressivo da glimepirida em um modelo de exposição sistêmica ao lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia coli. Para isso, foram utilizados camundongos Swiss machos adultos jovens, pesando entre 20-30 gramas. Durante dez dias consecutivos, foram administradas injeções intraperitoniais de LPS (0,5 mg/kg) de forma a induzir um comportamento do tipo depressivo nos animais. Entre o 6º e 10º dia, uma hora após a administração de LPS, os animais receberam salina ou glimepirida (2 mg/kg) ou escitalopram (10 mg/kg), por via oral. Antes de iniciar o tratamento com a Glimepirida, e no último dia de tratamento, os níveis de glicose dos animais foram mensurados. Vinte e quatro horas após a última administração de LPS, os animais foram submetidos à avaliação da atividade locomotora exploratória e aos testes comportamentais preditivos de efeito antidepressivo e de avaliação de memória. Além disso, as áreas cerebrais (hipocampo e córtex pré-frontal) foram dissecadas para investigação da atividade oxidativa e inflamatória. O tratamento de cinco dias com a glimepirida não promoveu efeitos hipoglicêmicos nos animais. Os resultados da avaliação através dos testes do nado forçado e suspensão pela cauda, mostraram que a glimepirida apresentou um efeito antidepressivo símile revertendo o fenótipo depressivo induzido pela exposição ao LPS. Ficou evidente que este efeito não está relacionado a alterações na atividade locomotora, considerando que no teste do campo aberto, a exposição ao LPS, ou o tratamento prévio com a GLI não influenciou a locomoção e a exploração dos animais. Além disso, a GLI foi capaz de melhorar a memória de trabalho, investigada no teste do Labirinto em Y, embora não tenha alterado a memória de reconhecimento através do teste de reconhecimento de objetos. Este efeito benéfico da GLI sobre a memória de trabalho é relevante considerando que este parâmetro geralmente está prejudicado em pacientes depressivos. Em relação aos testes neuroquímicos, a glimepirida demonstrou atividade antioxidante, ao diminuir os níveis de MDA e nitrito, além de aumentar as concentrações de GSH no córtex pré-frontal. A GLI também demonstrou atividade anti-inflamatória, diminuindo os níveis de IL-1β e TNF no hipocampo, mas não no córtex pré-frontal de camundongos. Em suma, a glimepirida apresentou atividade antidepressiva símile e este efeito pode estar relacionado a redução do estresse oxidativo e neuroinflamação, podendo, futuramente, após confirmação com testes posteriores, ser indicada como opção terapêutica no tratamento da depressão, assim como útil em pacientes com diabetes apresentando comorbidade com depressão.pt_BR
dc.title.enEvaluation of antidepressive and mnemonic potential of glimepiride in mice submitted to repeated administration of Escherichia coli lipopolysaccharidept_BR
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