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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/66985
Tipo: | Dissertação |
Título: | A concepção de linguagem no de magistro de Agostinho de Hipona |
Título em inglês: | The conception of language in Augustine of Hippo's magistrum |
Autor(es): | Lopes, Francisco Leonardo Brito de Oliveira |
Orientador: | Almeida, José Carlos Silva de |
Palavras-chave: | Agostinho;Filosofia da linguagem;Signos;Filosofia da interioridade;Teoria do conhecimento;Augustine;Philosophy of language;Signs;Philosophy of interiority;Theory of knowledge |
Data do documento: | 2022 |
Citação: | LOPES, Francisco Leonardo Brito de Oliveira. A concepção de linguagem no de magistro de Agostinho de Hipona. 2022. 90 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. |
Resumo: | Esta pesquisa tem por objetivo fundamental elucidar a concepção de linguagem no De Magistro (389 d.C.) de Agostinho de Hipona. Parte-se da ideia de que tal texto possa ser dividido em duas teses antagônicas, porém complementares. A primeira tese nos diz que “nada se ensina sem signos” (Mag. I-VII) e a segunda tese nos diz que “nada se ensina com signos” (Mag. VIII-XIV). É necessário destacar que para Agostinho palavras representam signos. Os signos linguísticos, segundo Agostinho, parecem não se fechar em si mesmos, de per si, em termos de significação proposicional. Esta noção afastaria a teoria da linguagem em Agostinho de um âmbito semântico da significação? Como entender a plena elucidação do significado proposicional, na interioridade humana, a partir de uma insuficiência dos signos contraposta a uma suficiência ontológica advinda de Deus? Pretende-se, pois, nesta dissertação demonstrar quais argumentações Agostinho utiliza para sair da primeira tese (necessidade das palavras) para a segunda (insuficiência das palavras). Almeja-se demonstrar que a insuficiência epistemológica dos signos linguísticos aponta para a solitude da interioridade da alma racional do ouvinte, na qual o processo de formação de conhecimento será elucidado por um viés de base ontológica, conforme a ação do Mestre Interior. Finalmente, procurar-se-á refletir acerca da ideia de que a explicitação proposicional se encontra menos em um sentido semântico e muito mais na presença iluminadora de Deus. |
Abstract: | This research aims to elucidate the conception of language in the De Magistro (389 AD) of Augustine of Hippo. It is based on the idea that this text can be divided into two antagonistic but complementary theses. The first thesis tells us that "nothing is taught without signs" (Mag. I-VII) and the second thesis tells us that "nothing is taught with signs" (Mag. VIII-XIV). It is necessary to emphasize that for Augustine words represent signs. Linguistic signs, according to Augustine, seem not to be closed in on themselves, per se, in terms of propositional signification. Would this notion move Augustine's theory of language away from a semantic realm of signification? How to understand the full elucidation of propositional meaning, in the human interiority, from an insufficiency of signs opposed to an ontological sufficiency coming from God? The purpose of this dissertation is to demonstrate which arguments Augustine uses to move from the first thesis (the necessity of words) to the second (the insufficiency of words). It is intended to show that the epistemological insufficiency of the linguistic signs points to the solitude of the interiority of the rational soul of the listener, in which the process of knowledge formation will be elucidated by an ontological basis, according to the action of the Inner Master. Finally, we will try to reflect on the idea that propositional explicitness is found less in a semantic sense and much more in the illuminating presence of God. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66985 |
Aparece nas coleções: | PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC |
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