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dc.contributor.advisorViana, Glauce Socorro de Barros-
dc.contributor.authorVasconcelos, Silvânia Maria Mendes-
dc.date.accessioned2022-06-07T14:01:45Z-
dc.date.available2022-06-07T14:01:45Z-
dc.date.issued2001-
dc.identifier.citationVASCONCELOS, Silvânia Maria Mendes. Efeitos comportamentais, neuroquímicos e bioquímicos do etanol em roedores, na presença e na ausência de antagonistas dopaminergico, glutamatergico e opioide. 2001. 245 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2001. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66261. Acesso em: 07/06/2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66261-
dc.description.abstractIn the present work, behavioral, neurochemical (determination of monoamines and metabolites, as well as, aminoacids leveis in striatum) and biochemical (glucose, transaminases, lipoproteins and apoproteins) alterations produced by ethanol alone and in association with glutamatergic, dopaminergic and opioid antagonists were studied. Male Wistar rats (150-230 g) and Swiss mice (28-34 g) in two experimental protocols were used (Pl= ketamine, haloperidol or naltrexone administraiion to ethanol pre- treated animais; P2= Association of ethanol and antagonist). The results demonstrated that the spontaneous locomotor activity (SLA) was decreased only after ethanol adminstration at high doses. There was a tendency to decrease SLA in the association of ketamine + ethanol after 30 min and 48 h withdrawal. Haloperidol decreased SLA only 30 min after administration, this effect was reverted 48 h after drug withdrawal, and was not alterated in the presence of ethanol. Naltrexone tended to decrease SLA after 48 h, this effect was not influenced by ethanol, which alone, at high doses induced motor incoordination in mice in the first days of treatment. The acute and subchronic treatment with ethanol at high doses caused an increase in dopamine (DA) and 3,4- dihydroxyphenylacetic (DOPAC) leveis. However, an inverse effect was observed after 30 days treatment. Leveis of norepinephrine (NE), 5-hydroxytryptamine (5-HT) and 5- dihydroxyindolacet (5-HIAA) were also altered in the presence of ethanol and this effect was dependent on the dose, time of administration and time of withdrawal. Ketamine, haloperidol or naltrexone alone or in association with ethanol also interfered with DA, DOPAC, homovanillic acid (HVA), NE, 5-HT and 5-HIAA leveis, suggesting that these drugs may act directly in these systems or, indirectly, through a modulation process. Ethanol, after acute and subchronic administration, in high doses, caused a downregulation of Dl- and D2-like receptors. Kd values for Dl and D2-like receptors were decreased only in the acute treatment after 48 h withdrawal. In animais treated with haloperidol or naltrexone, and previously exposed to ethanol. In these two protocols a decrease in Kd value was observed only after administration of ketamine, haloperidol or naltrexone. Ethanol also increased glutamate leveis, indicating a modulatory effect in the release of this aminoacid. Ketamine, haloperidol and naltrexone alone, or in association with ethanol, caused alterations mainly in the leveis of aspartate and glutamate which were dependent to the protocol used. In the biochemical study, chronic administration of ethanol induced an increase in the concentration of enzymes related to hepatic fiinction, triglycerides (TGI), High Density Lipoprotein (HDL) and total cholesterol (T- CHOLE) leveis, without alterations in the apolipoproteins (APO Al) leveis. The treatment with ethanol + ketamine increased APO B leveis. Haloperidol alone showed a cardioprotector effect evidenciated by the increase of APO Al and decrease of APO B and T-CHOLE leveis. However, this effect decreased with previous exposure to ethanol (detected by an increase in TGI), and disappeared in the association of haloperidol with ethanol (detected by the increase of TGI and T-CHOLE and the absence of effect on APO Al). Naltrexone alone presented a cardioprotector effect evidenciated by an increase in APO Al and decrease of APO B and T-CHOLE leveis. This effect was also observed after previous exposure to ethanol, increase of APO Al and decrease of T-CHOLE leveis, and in the association of naltrexone with ethanol, showed by a decrease of APO B, TGI and T-CHOLE leveis. The results in the present work showed that ethanol interferes with many neurotransmitters and that glutamatergic, dopaminergic and opioid antagonists interfere with ethanofs effects in rat striatum.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEtanolpt_BR
dc.subjectAnalgésicos Opioidespt_BR
dc.subjectApolipoproteínaspt_BR
dc.subjectDopaminapt_BR
dc.titleEfeitos comportamentais, neuroquímicos e bioquímicos do etanol em roedores, na presença e na ausência de antagonistas dopaminergico, glutamatergico e opioidept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrOs objetivos, deste trabalho, foram estudar as alterações comportamentais, neuroquímicas (determinações de receptores dopaminérgicos, níveis de monoaminas e metabólitos e de aminoácidos em corpo estriado) e bioquímicas (glicose, lipoproteínas, apolipoproteínas e transaminases) do etanol sozinho ou associado com drogas antagonistas dos sistemas glutamatérgico, dopaminérgico e opióide. Foram utilizados ratos Wistar (150-230 g) e camundongos Swiss (28-34 g) e dois protocolos experimentais (Pl= administração de ketamina, haloperidol, ou naltrexona após pré- tratamento com etanol durante 7 dias ou P2= administração associada dessas drogas com etanol durante 7 dias após pré-tratamento com etanol durante 7 dias). A atividade locomotora espontânea (ALE) foi diminuída somente após administração de etanol em altas doses (4 g/kg, vo). Houve uma tendência à diminuição da ALE na associação ketamina e etanol. O haloperidol após 30 min diminuiu a ALE, efeito este revertido, 48 h após a retirada da droga, e não alterado pela presença do etanol. Naltrexona após 48 h tendeu a diminuir a ALE, efeito este não influenciado pelo etanol, que sozinho, em altas doses, induziu um quadro de incoordenação motora em camundongos nos primeiros dias de tratamento. O tratamento agudo e sub-crônico com etanol em altas doses causou um aumento de dopamina (DA) e ácido diidroxifenilacético (DOPAC). Contudo, efeito inverso foi observado após tratamento de 30 dias. Os níveis de noradrenalina (NE), serotonina (5-HT) e ácido-5-hidroxiindolacético (5-HIAA) também foram alterados na presença do etanol, sendo este efeito dependente da dose, tempo de administração e tempo de retirada do etanol. Ketamina, haloperidol ou naltrexona sozinhos ou associados ao etanol também interferiram com os níveis de DA, DOPAC, ácido homovanílico (HVA), NE, 5-HT e 5-HIAA, sugerindo que essas drogas podem atuar diretamente nesses sistemas ou, indiretamente, através de uma processo de modulação. O etanol, após a administração aguda e sub-crônica e em altas doses, causou uma downregulation em receptores Dl e D2-símile. Os valores da constante de dissociação (Kd) de receptores Dl e D2-símile foram diminuídos somente no tratamento agudo, após 48 h de retirada. Em animais tratados com haloperidol ou naltrexona, previamente expostos ao etanol, ocorreu uma upregulation de receptores Dl-símile. Nestes dois protocolos, uma diminuição de Kd foi observada somente após a administração de ketamina, haloperidol ou naltrexona. O etanol também aumentou os níveis de glutamato, indicando um efeito modulador na liberação desse aminoácido. Ketamina, haloperidol e naltrexona sozinhos, ou associados ao etanol, causaram alterações principalmente nos níveis de aspartato e glutamato que variaram segundo o protocolo utilizado. No estudo bioquímico, a administração crônica de etanol induziu um aumento nas concentrações de enzimas hepáticas, triglicerídios (TGI), High Density Lipoprotein (HDL) e colesterol total (COLE-T) , sem alteração nos níveis de apolipoproteínas (APO) Al. O tratamento com etanol+ketamina aumentou muito os níveis de APO B. O haloperidol sozinho mostrou um efeito cardioprotetor evidenciado pelo aumento de APO Al e diminuição de APO B e COLE-T. Entretanto, esse efeito diminuiu com exposição prévia ao etanol, evidenciada por aumento de TGI, e desapareceu durante a administração associada com etanol, mostrado pelo aumento de TGI e COLE-T e ausência de efeito na APO-A. A naltrexona sozinha apresentou um efeito cardioprotetor, evidenciado por um aumento em APO Al e diminuição de APO B e COLE-T. Esse efeito também foi observado após a exposição prévia ao etanol, evidenciado pelo aumento de APO Al e diminuição de COLE-T, e durante administração associada com o etanol, mostrada pela diminuição de APO B, TGI e COLE-T. Os resultados no presente estudo mostram que o etanol interfere com vários sistemas de neurotransmissores e que as drogas antagonistas glutamatérgica, dopaminérgica e opióide interferem com o efeito do etanol no corpo estriado de ratos.pt_BR
dc.title.enBehavioral, neurochemical and biochemical effects of ethanol in rodents in the presence and absence of dopaminergic, glutamatergic and opioid antagonistspt_BR
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