Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/65765
Tipo: TCC
Título: Produção de capital social e usos da plataforma Facebook no grupo de mulheres Recuse a Clicar
Autor(es): Nunes, Marília Gabriela Freitas
Orientador: Costa, Rafael Rodrigues da
Palavras-chave: Grupos do Facebook;Antipornografia;Capital social;Quarta onda feminista
Data do documento: 2022
Citação: NUNES, Marília Gabriela Freitas. Produção de capital social e usos da plataforma Facebook no grupo de mulheres Recuse a Clicar. Orientador: Rafael Rodrigues da Costa. 2022. 142 f. TCC (Graduação em Jornalismo) - Curso de Graduação em Jornalismo, Instituto de Cultura e Arte, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.
Resumo: Contextualizada por algumas pesquisadoras como a “quarta onda feminista”, o movimento é definido como o compartilhamento de ideias marcadas por novas formas de divulgação da militância feminista no meio digital. Com tais novas mobilizações, pautas diversas entram em debate, dentre elas, a do consumo de pornografia e suas possíveis influências nas relações humanas e como lidar com isso. Essa interação entre dois ou mais integrantes é denominada por diversos pesquisadores e pesquisadoras como capital social (RECUERO, 2009). Uma das formas de favorecer essas conversas é através das comunidades constituídas apenas com mulheres e, com a expansão do uso destas mídias e de visibilidade para assuntos sensíveis à óptica feminina, este trabalho busca observar como as ferramentas de interação proporcionadas pelo Facebook grupos, ambientado neste trabalho com a comunidade “Recuse a Clicar (Somente Mulheres)”, geram capital social; no grupo, cerca de 9 mil integrantes interagem e produzem conteúdos ligados ao combate ao consumo de pornografia. Ademais, buscamos investigar a experiência das integrantes tanto em relação à prática de um apoio mútuo e sororidade dentro desse espaço, quanto ao apoio e medidas de segurança oferecidos pela administração do grupo e pela plataforma. Propõe-se, assim, apresentar reflexões sobre o funcionamento e o uso da plataforma Facebook, mais especificamente da ferramenta Grupos, além da sua contribuição para o fenômeno de plataformização da web (HELMOND, 2019) e o impacto que ela causa. Utilizando-se a metodologia de estudos de caso e pesquisa qualitativa (YIN, 2015, 2016; STAKE, 2011), junto à métodos de coleta de dados, como diário de campo, entrevistas e questionários, percebeu-se que a produção de capital social dentro da plataforma do Facebook Grupos se dá através do uso de três ferramentas principais: a criação de publicação, a possibilidade de reagir às postagens e os comentários. Essa produção de capital social é possível dentro do Recuse a Clicar (Somente Mulheres) por causa da notável crescente atmosfera de comunidade entre os membros do grupo, visto que é um espaço que engloba apenas mulheres, o que as deixa mais seguras e confortáveis para compartilhar suas experiências, levantar debates e interagir umas com as outras. Como esperado de qualquer espaço social, existem atritos entre os membros em razão de discordâncias, o que não diminui a contribuição destas mulheres para o coletivo como um todo. Por fim, averiguou-se que a plataforma Meta construiu um monopólio de redes sociais, tornando difícil a migração do usuário para redes que não sejam pertencentes a essa plataforma.
Resumen: Contextualizado por algunos investigadores como la "cuarta ola del feminismo", el movimiento se define como el intercambio de ideas marcado por las nuevas formas de difusión de la militancia feminista en el espacio digital. Con estas nuevas manifestaciones, surgen varios temas de debate, entre ellos, el consumo de pornografía y sus posibles influencias en las relaciones humanas y cómo hacer frente a ello. Esta interacción entre dos o más miembros es denominada por varios investigadores como capital social (RECUERO, 2009).Una de las formas de promover estas conversaciones es a través de comunidades constituidas sólo con mujeres y, con la expansión del uso de estos medios y la visibilización de temas sensibles a la perspectiva femenina, este trabajo busca observar cómo las herramientas de interacción que brindan los grupos de Facebook, ambientados en este trabajo con la comunidad "Recuse a Clicar (Somente Mulheres)" (RaC), generan capital social; en el grupo, cerca de 9000 mujeres interactúan y producen contenidos relacionados con el combate al consumo de pornografía y temas relacionados, como la influencia de este uso en las relaciones amorosas. Una de las formas de promover estas conversaciones es a través de comunidades formadas sólo con mujeres y, con la expansión del uso de estos medios y la visibilización de temas sensibles a la perspectiva femenina, este trabajo busca observar cómo las herramientas de interacción que proporcionan los grupos de Facebook, establecidos en este trabajo con la comunidad "Recuse a Clicar (Somente Mulheres)" (RaC), generan capital social; en el grupo, cerca de 9000 miembros interactúan y producen contenidos relacionados con la lucha contra el consumo de pornografía y temas relacionados, como la influencia de este uso en las relaciones amorosas. También se pretende investigar la experiencia de los miembros tanto en relación con la práctica del apoyo mutuo y la sororidad dentro de este espacio, como con las medidas de apoyo y seguridad ofrecidas por la administración del grupo y la plataforma. Se propone, así, presentar reflexiones sobre el funcionamiento y uso de la plataforma Facebook, más concretamente de la herramienta Grupos, además de su contribución al fenómeno de plataformización de la web (HELMOND, 2019) y el impacto que provoca. Se utiliza la metodología del estudio de caso y la investigación cualitativa (YIN, 2015, 2016; STAKE, 2011), junto con métodos de recogida de datos, como el diario de campo, las entrevistas y los cuestionarios. Se observó que la producción de capital social dentro de la plataforma de Grupos de Facebook se produce mediante el uso de tres herramientas principales: la creación de publicaciones, la posibilidad de reaccionar a las publicaciones y los comentarios.Esta producción de capital social es posible en el seno de RaC por el notable ambiente de comunidad que crece entre los miembros del grupo, ya que es un espacio que engloba sólo a mujeres, lo que las hace más seguras y cómodas para compartir sus experiencias, plantear debates e interactuar entre ellas. Y como es de esperar en cualquier espacio social, hay roces entre sus miembros por desacuerdos, lo que no quita la aportación de estas mujeres al conjunto del colectivo. Por último, se comprobó que la plataforma Meta ha construido un monopolio de redes sociales, lo que dificulta la migración de los usuarios a redes que no pertenecen a esta plataforma.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65765
Aparece nas coleções:JORNALISMO - Monografias

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2022_tcc_mgfnunes.pdf3,08 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.