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Tipo: Dissertação
Título: Qualidade de vida e doenças infecto-contagiosas: considerações ecológicas
Autor(es): Cidrão, Leila Maria Alexandrino
Orientador: Almeida, Yacy Mendonça de
Coorientador: Guerra, Magnolia Maria Lima
Palavras-chave: Saúde Pública;Qualidade de Vida;Doenças Transmissíveis;Crescimento e Desenvolvimento
Data do documento: 1996
Citação: CIDRAO, Leila Maria Alexandrino. Qualidade de vida e doenças infectocontagiosas: considerações ecológicas. 1996. 145 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Departamento de Patologia e Medicina Legal, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1996. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64954. Acesso em: 07/04/2022.
Resumo: Viver bem além de ser uma aspiração de todo ser humano, é um direito ineren te a ele. No entanto, a enorme maioria dos habitantes do planeta está abaixo da linha do que seria considerado vida razoável. Consideramos que para uma comunidade viver bem precisa de saneamento, tra balho, educação, serviços médicos, lazer, segurança e moradia, pois este é o modus vtvendi que conhecemos. Procuramos demonstrar com o trabalho que esta qualidade de vida aspirada não pode ser dissociada dos cuidados com o meio ambiente. Para isso setorizamos o estudo para o Estado do Ceará e fizemos um levantamento da situação sanitária e da incidência e letalidade das doenças infecciosas no Estado citado. Isto porque um Estado pobre de um país em desenvolvimento reflete as condições gerais da maioria dos habitantes do Planeta Terra. Condições estas que consideramos precárias porque ao longo do crescimento demográfico, econômico, cultural, social, enfim, existencial do homem, não houve por parte deste uma preocupação com a Natureza. Tivesse ele tido mais cuidados com a fonte de sua subsistência, pois é isto o que a Natureza representa, estaria em outra situação. Todavia este não é o pensamento dominante. Todos querem viver bem, mas ao seu próprio modo. Assim quando se tornam legisladores, planejadores ou executivos, externam seus atos segundo as premissas nas quais evoluíram. Vemos a saúde dentro da problemática ambiental e achamos que a solução dos seus problemas não pode ser encontrada fora do desenvolvimento sustentável, pois o modo de vida que buscamos corresponde ao tipo de desenvolvimento que queremos. Somente vivendo sustentavelmente a qualidade de vida que hoje é restrita a um grupo pequeno poderá ser estendida ao maior número possível de pessoas, erradicando assim essa chaga ética que é a miséria.
Abstract: To live well, in addiüon to being an aspiration of every human being, is his ■ inherent right. But the majority of the inhabitants of the planet is below the line of what would be considered as reasonable living. We consider that for a community to live well, it needs sanitation, work, education, medicai Services, leisure, safety and dwelling, for this is the modus vtvendi we know. We try to demonstrate, through this study, that the aspired quality of life can not be dissociated from the care of the environment. For this, we have sectorized the study for the State of Ceará and have realized a survey of the sanitation situation and the mortality incidence, of the infections diseases of the State. This is because a poor State of a developing nation reflects the general conditions of the majority of the inhabitants of the Planet Earth. We consider these conditions precarious because during the entire demographic, economic, cultural and social growth of mau, there was no concern about Nature. If he had been more careful about the source of his subsistence - for this is what Nature represents -, he would have been in another situation. However, this is not a dominant thought. Each one desires to live well but in his individual way. Thus, when they become legislators, planners or executors, they put forth their deeds according to the premises in which they evolved. If we see health in the environmental context, we feel that the solution to its problems can not be found outside of sustainable development, for the way of life we seek corresponds to the type of development we want. Only by sustainable living, the quality of life which today is restricted to a small group can be extended to the largest possible number of individuais, thus erradicating this ethical fester which is misery.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64954
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