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dc.contributor.advisorCardoso, Lucila Moraes-
dc.contributor.authorRibeiro, Liliane Cardoso-
dc.date.accessioned2022-03-31T18:42:38Z-
dc.date.available2022-03-31T18:42:38Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationRIBEIRO, Liliane Cardoso. Avaliação terapêutica com mulheres que vivenciaram violência por parceiros íntimos: verificando a autoestima. Orientadora: Lucila Moraes Cardoso. 2021. 174 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64744-
dc.description.abstractTherapeutic Assessment (TA) is an interventional and collaborative psychological assessment process that presents direct and positive therapeutic benefits for the client, such as reducing symptoms and improving self-esteem, in addition to providing maturity to the client. Selfesteem is a personality factor related to the value a person attaches to himself and, in contexts of trauma and violence, it is usually quite fragile. Therefore, it is one of the main focuses of psychologists who work in the context of Intimate Partner Violence (IPV), which is characterized by violent attitudes taken by people in affective-sexual relationships. This violence is often suffered by heterossexual women and causes damage to physical and psychological health. Considering, then, the therapeutic benefits of TA, this research aims to verify how TA can influence the self-esteem of women who have experienced IPV. The TA process was carried out with three divorced heterossexual adult women. The three TA processes followed a semi-structure of six stages, with an average of nine to ten face-to-face sessions, which had an average duration of 90 to 120 minutes. All biosafety protocols due to the Covid19 pandemic were followed during visits that occurred during the pandemic period. The research was mixed in nature to a multiple case study, using content analysis and pre- and postintervention investigation, which served to understand the process of self-esteem change during and after TA. The instruments used in the pre- and post-intervention were the Rosenberg SelfEsteem Scale, the Jenis and Field Self-Concept Scale, the Self-Image Scale, the Self-Report Questionnaire, the Magic Ideation Scale, the Experiences in Close Relationship Scale, Inventory of Post-Traumatic Cognitions and Beck Anxiety, Depression, Hopelessness and Suicide Scales. The results showed a reduction in symptoms related to psychological distress and trauma. In addition, there was a reduction in the content related to risk and emotional factors of IPV and low self-esteem, two participants showed reliable changes in self-esteem, and one didn’t. As for the change process, the TA was able to stimulate change factors such as active participation, reflection and confrontation, presenting points of change in all its stages. Participants considered the TA process an important tool to support the fight against violence. It was then suggested that, through these factors, TA provided therapeutic benefits and positively influenced self-esteem, serving as a coping strategy in the context of IPV. Thus, this study analyzed the TA process, showing that TA can influence the self-esteem of women who have experienced IPV and trauma situations, in addition to providing data that contribute to the knowledge of how TA stimulates the process of change in the client and in the self-esteem during the assessment process.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAvaliação Terapêuticapt_BR
dc.subjectViolência por parceiro íntimopt_BR
dc.subjectAutoestimapt_BR
dc.subjectAvaliação psicológicapt_BR
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.titleAvaliação terapêutica com mulheres que vivenciaram violência por parceiros íntimos: verificando a autoestimapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA Avaliação Terapêutica (AT) é um processo de avaliação psicológica interventiva e colaborativa que apresenta benefícios terapêuticos diretos e positivos ao cliente, como redução da sintomatologia e a melhora da autoestima, além de proporcionar o amadurecimento do cliente. A autoestima é um fator da personalidade relacionado ao valor que a pessoa dá a si mesma, e nos contextos de trauma e de violência, geralmente, se apresenta bastante fragilizada. Por isso, é um dos principais focos de psicólogos que trabalham no contexto de Violência por Parceiros Íntimos (VPI), que se caracteriza por atitudes violentas tidas por pessoas em relacionamentos afetivo-sexuais. Essa violência é sofrida frequentemente por mulheres heterossexuais e provoca danos à saúde física e psicológica. Considerando então, os benefícios terapêuticos da AT, essa pesquisa se propõe a verificar como a AT pode influenciar a autoestima de mulheres que vivenciaram VPI. Realizou-se o processo de AT com três mulheres adultas heterossexuais divorciadas. Os três processos de AT seguiram a semiestrutura de seis etapas, com uma média de nove a dez sessões presenciais, que tinham duração média de 90 a 120 minutos. Todos os protocolos de biossegurança em função da pandemia por Covid-19 foram seguidos durante os atendimentos que ocorreram no período pandêmico. A pesquisa teve natureza mista com estudo de caso múltiplo, utilizando análise de conteúdo e investigação pré e pós-intervenção, que serviram para compreensão do processo de mudança da autoestima durante e após a AT. Os instrumentos utilizados no pré e pós-intervenção foram a Escala de Autoestima de Rosenberg, a Escala de Autoconceito de Jenis e Field, a Escala de Auto-imagem, a Self-Reporting Questionnaire, a Magical Ideation Scale, a Experiences in Close Relationship Scale, a Posttraumatic Cognitions Inventory e as escalas Beck de ansiedade, depressão, desesperança e suicídio. Os resultados apontaram a redução da sintomatologia quanto ao sofrimento psíquico e ao trauma. Ademais, houve redução de conteúdos quanto aos fatores de risco e emocionais da VPI e de baixa autoestima, duas participantes tiveram mudanças confiáveis na autoestima e uma apresentou ausência de mudança. Quanto ao processo de mudança, a AT foi capaz de estimular fatores de mudança como participação ativa, reflexão e enfrentamento, apresentando pontos de mudança durante todas suas etapas. As participantes consideraram o processo de AT uma ferramenta de apoio importante para o enfrentamento à violência. Sugeriu-se, então, que por meio desses fatores a AT proporcionou benefícios terapêuticos e influenciou a autoestima positivamente, servindo como estratégia de enfrentamento no contexto de VPI. Assim, este estudo analisou o processo de AT, apresentando que a AT pode influenciar a autoestima de mulheres que vivenciaram VPI e situações de trauma, além de fornecer dados que contribuem para o conhecimento de como a AT estimula o processo de mudança no cliente e na autoestima durante o processo avaliativo.pt_BR
dc.title.enTherapeutic assessment with women who experienced violence intimate partners: verifying self-esteempt_BR
Aparece nas coleções:PPGP - Dissertações defendidas na UFC

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