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Tipo: TCC
Título: Análise imediata e avaliação do poder calorífico superior da biomassa de carnaúba com diferentes aglutinantes para uso em forno industrial
Autor(es): Carvalho, Jéssica de Sousa
Orientador: Viana, Silvia Teles
Palavras-chave: Carnaúba;Poder calorífico;Análise Imediata e da Análise de Variância (ANOVA);Aglomerante;Biomassa
Data do documento: 2022
Citação: CARVALHO, Jéssica de Sousa. Análise imediata e avaliação do poder calorífico superior da biomassa de carnaúba com diferentes aglutinantes para uso em forno industrial. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal do Ceará, Campus de Russas, Russas, 2022.
Resumo: Com o objetivo de viabilizar o uso de novas fontes alternativas de energia e visando o reaproveitamento os subprodutos do processo agrícola da região do Vale do Jaguaribe, foi constatada a possibilidade de produção de biomassa a partir do talo de carnaúba (Copernicia prunifera). Para que seja possível utilizar o resíduo do processo extrativista da carnaúba como biomassa, o talo deve ser beneficiado (triturado e compactado/briquetado) e vendido para indústrias que necessitam de calor em seus processos produtivos. Para viabilizar a comercialização e a compactação desta biomassa, o presente trabalho teve como objetivo principal identificar qual a melhor combinação entre talo de carnaúba e material aglutinante para ser utilizado como biomassa em forno de indústrias de transformação, tomando como referência o poder calorífico superior (PCS) por meio da Análise Imediata e da Análise de Variância (ANOVA). Para isto, foi realizada a análise imediata (Teor de umidade, voláteis, cinzas e carbono fixo), determinação de Poder Calorífico Superior para detalhamento do material, além do teste ANOVA e ANOVA Two Way para as análises estatísticas. Foram selecionados o talo seco de carnaúba como biomassa base e fibra de coco verde, casca de castanha de caju e cavaco de cajueiro como aglomerantes. O estudo foi realizado em concentrações de 60%, 70% e 80% de talo e 40%, 30% e 20%, respectivamente, de cada resíduo selecionado como aglomerante. Todas as análises foram feitas em triplicata. Como resultado foi visto que casca de castanha é a biomassa mais indicada para a utilização do blend de carnaúba como combustível sólido. A composição de 80% carnaúba e 20% de casca da castanha de caju apresentou teor de umidade de 9,60%, teor de voláteis de 83,50%, teor de cinzas de 5,16%, teor de carbono fixo de 27,58% e poder calorífico superior de 19,04 [MJ/kg], sendo este o maior deste estudo.
Abstract: With the objective of enabling the use of new alternative energy sources and aiming at the reuse of the by-products of the agricultural process in the Jaguaribe Valley region, the possibility of producing biomass from the carnauba stalk (Copernicia prunifera) was verified. In order to be better used, the stalk must be processed (crushed and compacted/briquetted) and sold to industries that need heat in their production processes. In order to facilitate the commercialization and compaction of this biomass, the main objective of this work was to identify the best combination between carnauba stalk and binder material to be used as biomass in furnaces of transformation industries, taking as reference the superior calorific value (PCS ) through Immediate Analysis and Analysis of Variance (ANOVA). For this, an immediate analysis was performed (Moisture content, volatiles, ash and fixed carbon), determination of Higher Calorific Power for detailing the material, in addition to ANOVA and Two Way ANOVA for statistical analysis. Dry carnauba stalks were selected as the base biomass and coconut fiber, cashew nut shell and cashew chips as binders. The study was carried out at concentrations of 60, 70 and 80% of stalk and 40, 30 and 20%, respectively, of each residue selected as binder. All analyzes were performed in triplicate. As a result, it was seen that chestnut shell is the most suitable biomass for the use of carnauba blend as solid fuel. The composition of 80% carnauba and 20% of cashew nut shell showed a moisture content of 9.60%, volatile content of 83.50%, ash content of 5.16%, fixed carbon content of 27, 58% and a higher calorific value of 19.04 [MJ/kg], which was the highest in this study.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64629
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