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dc.contributor.advisorBelmino, Sílvia Helena-
dc.contributor.authorAquino, Maria Luiza Viana de-
dc.date.accessioned2022-03-24T14:59:43Z-
dc.date.available2022-03-24T14:59:43Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationAQUINO, Maria Luiza Viana de. O consumo de orgânicos e a produção de sentidos em uma feira de Fortaleza-CE. 2021. 128 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64591-
dc.description.abstractThe present research proposes to understand how the consumption of organic products and the production of meanings take place at the AOAD – Association for Organic Agricultural Development, which takes place on Tuesdays, from 5 am to 1 pm, at Pine nuts market, in Fortaleza/CE. The organizing group, initially a CSA (DAROLT, 2013), Community that Supports Agriculture, born in 1997, since 2011 works as a producer association that uses the open-air market as a marketing channel for its production. As a methodological strategy, we opted for the ethnographic method with participant observation of the field, in addition to employing two complementary techniques, the application of questionnaires with open and closed questions and in-depth interviews (ANGROSINO, 2009; BIZERRIL, 2004; GUBER, 2001). Based on the understanding of communication as an interactional device and the concept of circulation (BRAGA, 2010, 2012, 2017), consumption as a platform for the production and transmission of meanings and meanings from the social environment to individuals (BARBOSA, 2006; MCCRACKEN, 2015) and the establishment of the consumer as a social actor (CANCLINI, 1999; ECHEGARAY, 2012; FONTELLE, 2017; PORTILHO, 2003, 2005, 2008, 2009) the consumption practices of the AOAD market and how they produce meanings were investigated. It was noticed that the fair is an important space of affection (MAFFESOLLI, 1998) and that, through sociabilities (SIMMEL, 1983) and rituals (PEIRANO, 2003), subjects appropriate and re-elaborate the symbolic contents that circulate in that market. environment. Through the interviews and responses to the questionnaire, it was possible to perceive that consumers share the understanding of organic as a clean food, use the space and this product as a means of building their own lifestyle and join struggles related to various activisms. Producers, in turn, fit the profile of neo-ruralism (BRANDEMBURG, 2010; GIULIANI, 2019) because they are in the countryside by choice, and also try to build a specific lifestyle. Finally, we realize the multidimensional potential (AGAMBEN, 2005) of organic, at the same time we realize that there are aspects of this product not explored at the fair and that could empower consumers if they were more approached by the organizers and disseminated among those who attend the place, reinforcing the bonds between these subjects. KEYWORDS: Organic, Market, Consumption, Circulation, Sensespt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectOrgânicospt_BR
dc.subjectFeirapt_BR
dc.subjectConsumopt_BR
dc.subjectCirculaçãopt_BR
dc.subjectSentidospt_BR
dc.titleO consumo de orgânicos e a produção de sentidos em uma feira de Fortaleza-CEpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA presente pesquisa propõe-se a compreender como se dão o consumo de orgânicos e a produção de sentidos na feira da ADAO – Associação para o Desenvolvimento Agropecuário Orgânico, que acontece às terças-feiras, de 5h às 13h, no Mercado dos Pinhões, em Fortaleza/CE. O grupo organizador, inicialmente uma CSA (DAROLT, 2013), Comunidade que Suporta a Agricultura, nascida em 1997, desde 2011 funciona como uma associação de produtores que utiliza a feira-livre como canal de comercialização de sua produção. Como estratégia metodológica, optou-se pelo método etnográfico com a observação participante do campo, além de empregar duas técnicas complementares, a aplicação de questionários com perguntas abertas e fechadas e entrevistas em profundidade (ANGROSINO, 2009; BIZERRIL, 2004; GUBER, 2001). Embasados no entendimento da comunicação como um dispositivo interacional e do conceito de circulação (BRAGA, 2010, 2012, 2017), do consumo como plataforma de produção e transmissão de sentidos e significados do meio social aos indivíduos (BARBOSA, 2006; MCCRACKEN, 2015) e do estabelecimento do consumidor como ator social (CANCLINI, 1999; ECHEGARAY, 2012; FONTELLE, 2017; PORTILHO, 2003, 2005, 2008, 2009) investigou-se as práticas de consumo da feira da ADAO e de que maneira elas produzem sentidos. Percebeu-se que a feira é um importante espaço de afetos (MAFFESOLLI, 1998) e que, por meio das sociabilidades (SIMMEL, 1983) e dos rituais (PEIRANO, 2003), os sujeitos se apropriam e reelaboram os conteúdos simbólicos que circulam naquele ambiente. Através das entrevistas e das respostas ao questionário, foi possível perceber que os consumidores compartilham o entendimento do orgânico como um alimento limpo, utilizam o espaço e esse produto como meio de construir um estilo de vida próprio e se aliam a lutas relacionadas a ativismos diversos. Os produtores, por sua vez, se enquadram no perfil do neoruralismo (BRANDEMBURG, 2010; GIULIANI, 2019) por estarem no campo por opção, e também intentem construir um estilo de vida específico. Por fim, percebemos o potencial multidimensional (AGAMBEN, 2005) do orgânico, ao mesmo tempo em que percebemos haver aspectos desse produto não exploradas na feira e que poderiam capacitar os consumidores caso fossem mais abordados pelos organizadores e difundidos entre os que frequentam o local, reforçando os laços entre esses sujeitos.pt_BR
dc.title.enOrganic consumption and sense production at a fair in Fortaleza-CEpt_BR
Aparece nas coleções:PPGCOM - Dissertações defendidas na UFC

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