Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/6417
Tipo: Dissertação
Título: Em que espelho ficou perdida minha face: um estudo sobre velhice e violência doméstica em Fortaleza
Autor(es): Almeida, Camila Oliveira de
Orientador: Paiva, Antonio Cristian Saraiva
Palavras-chave: Domestic violence.;Idosos - Maus-tratos - Fortaleza(CE);Idosos - Fortaleza(CE) - Relações com a família;Velhice - Aspectos sociais - Fortaleza(CE)
Data do documento: 2013
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: ALMEIDA, Camila Oliveira de. Em que espelho ficou perdida minha face: um estudo sobre velhice e violência doméstica em Fortaleza. 2013. 149f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2013.
Resumo: No presente trabalho objetivamos analisar como se apresenta a questão da violência contra a pessoa idosa no município de Fortaleza-CE, com ênfase na problemática da violência doméstica, traçando um retrato sociológico dos sujeitos envolvidos a partir da realidade expressa nos registros e relatos dos casos atendidos no CREAS. Para tanto, foram traçados como objetivos específicos: identificar e analisar os tipos predominantes de violência contra o idoso; traçar um perfil preliminar do idoso(a) vitimizado(a); caracterizar o agressor(a) e investigar as possíveis motivações ou fatores prevalentes desencadeadores da violência, com ocorrência na população estudada, através da análise dos dados, da descrição de relatos das histórias denunciadas e do desvelamento das narrativas de idosos vítimas de violência doméstica. As estratégias de percepção do objeto de estudo foram diversas, abrangendo a realização de uma pesquisa bibliográfica, documental e descritiva de abordagem quantiqualitativa, de modo a contemplar a complexidade do objeto. Tomamos como horizonte de estudo na pesquisa quantitativa, as denúncias registradas no CREAS realizadas no período de agosto de 2008 a dezembro de 2010, referentes a casos de violência contra idosos considerados procedentes. O diagnóstico social encontrado apontou como principais vítimas de violência as mulheres idosas, com idade entre 71 e 80 anos, viúvas, aposentadas, com baixa renda e escolaridade, residência própria, coabitando com seus próprios agressores, que em geral são filhos ou filhas, com idade entre 40 e 49 anos e que fazem uso contínuo de álcool e/ou drogas. Os sujeitos da pesquisa qualitativa foram cinco idosos vítimas de maus-tratos no convívio familiar atendidos na instituição. Na coleta de dados, utilizamos como instrumento a entrevista semiestruturada. Entre as conclusões, destacam-se como elementos fortemente presentes nos relatos dos idosos, os conflitos intergeracionais, a negação da velhice e da violência, o intenso vínculo com o passado, a descrença no futuro, o temor à solidão e à morte, dificuldade de relacionamento com a família, a decepção diante de seus agressores e a disseminação da ideia da velhice vinculada a aspectos negativos como doença, degeneração, discriminação, desrespeito, perda dos sonhos e da capacidade produtiva.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6417
Aparece nas coleções:PPGS - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2013-DIS-COALMEIDA.pdf4,9 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.