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dc.contributor.advisorFonteles, Marta Maria de França-
dc.contributor.authorSilva, Renan Morais e-
dc.date.accessioned2022-02-23T16:46:08Z-
dc.date.available2022-02-23T16:46:08Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationSILVA, R. M. Uso de imunossupressores por sondas enterais: avaliação da técnica de administração, efetividade e segurança. 2021. 88 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64133. Acesso em: 23 fev. 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64133-
dc.description.abstractThe administration of drugs through enteral tubes is a daily challenge in clinical practice. There are two aspects: one of the health professionals who are faced with factors such as choosing the appropriate dosage form, correct timing of the diet and medication, osmolarity of the solution or suspension, proper handling of the dosage form and adverse effects at the time of selection of this via; and the other of the patient, generally of high complexity, with impossibility of oral feeding or dysphagia, and who need both nutritional therapy and adequate pharmacotherapy. In organ transplantation, there are still other aggravating factors: the lack of immunosuppressants in liquid dosage forms, drugnutrient interactions that reduce the absorption and bioavailability of immunosuppressants, in addition to the risks of toxicity and rejection of the transplanted organ. The objective of this research was to investigate the use of solid dosage forms of immunosuppressants by enteral tubes and their relationship with the effectiveness and safety of this pharmacotherapy. We divided our study into two stages: experimental and clinical study in the format of a case series. The prospective, analytical and quantitative experimental study evaluated the immunosuppressive drugs that are available in solid dosage forms and present in the Clinical Protocols and Therapeutic Guidelines for Immunosuppression in Liver or Kidney Transplantation, without active registration of liquid dosage form at ANVISA and standardized by the Walter Cantídio University Hospital. Dispersion tests were carried out in oral dosing dispensers (Oralpack®). The assays were carried out in the Physical-Chemical Control Laboratory of the Pharmacy School of the Federal University of Ceará. The descriptive, retrospective, quantitative and exploratory clinical study, in the format of a case series, using data from the Pharmacotherapeutic Follow-ups of kidney or liver transplant patients who used immunosuppressants by enteral tubes during their hospitalization between 2017 and 2018 at the Walter Cantídio University Hospital was carried out. We selected 4 clinical cases of patients who used at least one of the immunosuppressants studied, by enteral tubes, for a minimum period of 5 days. Sociodemographic data, information about the transplant, past and current pathological history, pharmacotherapy of previous use and during the period of hospitalization, use of enteral tube and other routes of administration, clinical and laboratory evolutions, and clinical outcomes were retrieved, considering the data from the period of hospitalization of these patients until the outcome of improved hospital discharge, replacement by parenteral immunosuppressant or death. Statistical analysis was descriptive and inferential, considering that there was no difference in the effectiveness and safety of immunosuppressive therapy when it is administered by enteral tubes or by mouth. In all, 21 dispersion tests were performed considering 7 different medications and 5 drugs, where only the sodium mycophenolate presentations did not disperse in the oral dosing syringes. The mean length of hospital stay was 38.3 ± 9.2 days. Patients had a mean duration of transplantation of 3.71 ± 4.3 years, all of whom used a nasoenteral tube during follow-up with a mean duration of use of 21.5 ± 6.2 days. The mean age among patients was 64.75 ± 9.18 years. A total of 92 drugs were used, with 578 DRP and 430 MRI identified. It was observed that the recently transplanted patients presented more discrepant results in terms of serum levels of tacrolimus, possibly due to drug interactions, dose groping, greater number of drugs and adaptation to the immunosuppressive regimen. However, there was no statistically significant difference between the parameters evaluated for effectiveness and safety in the comparison between oral and enteral tubes. Studies with a larger number of patients and/or more MRP and MRI are needed to verify this behavior and optimize this pharmacotherapy.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectNutrição Enteralpt_BR
dc.subjectImunossupressorespt_BR
dc.subjectTransplante de Rimpt_BR
dc.subjectTransplante de Fígadopt_BR
dc.titleUso de imunossupressores por sondas enterais: avaliação da técnica de administração, efetividade e segurançapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorOliveira, Cristiani Lopes Gonçalves Capistrano de-
dc.description.abstract-ptbrA administração de medicamentos por sondas enterais é um desafio diário na prática clínica. Há duas vertentes: uma dos profissionais de saúde que se deparam com fatores como escolha da forma farmacêutica adequada, aprazamento correto do horário da dieta e do medicamento, osmolaridade da solução ou suspensão, manipulação adequada da forma farmacêutica e efeitos adversos no momento da seleção desta via; e outra do paciente, geralmente de alta complexidade, com impossibilidade de alimentação pela via oral ou disfágico, e que precisa tanto de terapia nutricional como de farmacoterapia adequadas. No transplante de órgãos, há ainda outros agravantes: a escassez de imunossupressores em formas farmacêuticas líquidas, interações fármaconutriente que reduzem a absorção e a biodisponibilidade dos imunossupressores, além dos riscos de toxicidade e rejeição do órgão transplantado. O objetivo desta pesquisa é investigar o uso de formas farmacêuticas sólidas de imunossupressores por sondas enterais e sua relação com a efetividade e segurança nesta farmacoterapia. Trata-se de um estudo divido em duas etapas: experimental e estudo clínico no formato de série de casos. O estudo experimental prospectivo, analítico e quantitativo avaliou os medicamentos imunossupressores que estão disponíveis em formas farmacêuticas sólidas (FFS) e presentes nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas de Imunossupressão no Transplante Hepático ou Renal, sem registro ativo de forma farmacêutica líquida na ANVISA e padronizados do Hospital Universitário Walter Cantídio. Foram realizados ensaios de dispersão das FFS em seringas dosadoras orais (Oralpack®). Os ensaios foram realizados no Laboratório de Controle Físico-químico da Farmácia Escola da Universidade Federal do Ceará. O estudo clínico descritivo, retrospectivo, quantitativo e exploratório, no formato de série de casos clínicos, utilizando dados dos Acompanhamentos Farmacoterapêuticos de pacientes transplantados renais ou hepáticos que fizeram uso de imunossupressores por sondas enterais durante sua internação entre 2017 e 2018 no Hospital Universitário Walter Cantídio. Foram selecionados 4 casos clínicos de pacientes que fizeram uso de pelo menos um dos imunossupressores estudados, por sondas enterais, por um período mínimo de 5 dias. Foram resgatados dados sociodemográficos, informações acerca do transplante, histórico patológico pregresso e atual, farmacoterapia de uso prévio e durante o período de internação, uso de sonda enteral e demais vias de administração, evoluções clínica e laboratorial, e desfecho clínico, sendo considerados os dados do período da internação destes pacientes até o desfecho de alta hospitalar melhorado, substituição por imunossupressor parenteral ou óbito. A análise estatística foi descritiva e inferencial, considerando que não há diferença na efetividade e segurança da terapia imunossupressora quando esta é administrada por sondas enterais ou por via oral. Ao todo foram realizados 21 testes de dispersão considerando 7 medicamentos diferentes e 5 fármacos, onde apenas as apresentações de micofenolato de sódio não dispersaram nas seringas dosadoras orais. O tempo médio de internação foi de 38,3 ± 9,2 dias. Os pacientes apresentaram média de tempo de transplante de 3,71 ± 4,3 anos, todos utilizaram sonda nasoenteral durante o acompanhamento com uma média de tempo de uso de 21,5 ± 6,2 dias. A média de idade entre os pacientes foi de 64,75 ± 9,18 anos. Foram utilizados 92 medicamentos no total, sendo identificados 578 PRM e 430 RNM. Observou-se que os pacientes recémtransplantados apresentaram resultados mais discrepantes de níveis séricos de tacrolimo, possivelmente devido interações medicamentosas, tateamento nas doses, maior número de medicamentos e adaptação com o esquema imunossupressor. Entretanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre os parâmetros avaliados para efetividade e segurança na comparação entre as vias oral e por sondas enterais. São necessários estudos com um número maior de pacientes e/ou mais PRM e RNM para verificar esse comportamento e otimizar esta farmacoterapia.pt_BR
Aparece nas coleções:DFAR - Dissertações defendidas na UFC

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