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Tipo: TCC
Título: Sintomas de ansiedade e depressão podem ser determinantes de prejuízo na funcionalidade de indivíduos após AVC?
Autor(es): Silva, Carla Beatriz Dantas da
Orientador: Leite, Camila Ferreira
Coorientador: Lima, Eriádina Alves de
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral;Ansiedade;Depressão;Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
Data do documento: 21-Jan-2022
Citação: SILVA, C. B. D. Sintomas de ansiedade e depressão podem ser determinantes de prejuízo na funcionalidade de Indivíduos após AVC? 2022. Monografia (Graduação em Fisioterapia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/63955. Acesso em: 16 fev. 2022.
Resumo: O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte no mundo, sendo umas das 18 doenças que mais causam deficiência na população mundial. Sintomas de ansiedade e depressão estão presentes em indivíduos acometidos por AVC. O objetivo do presente estudo foi identificar se sintomas de ansiedade e depressão podem ser determinantes de prejuízo na funcionalidade de indivíduos após AVC. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, com uma amostra de indivíduos diagnosticados com AVC e acompanhados em ambulatório de um hospital terciário. Para avaliação da funcionalidade, foi utilizado o instrumento WHODAS 2.0 (World Health Organization Disability Assessment Schedule) versão 12 itens aplicado por entrevista. A Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) foi aplicada para mensuração dos sintomas de ansiedade e depressão. Para análise do comprometimento cognitivo foi utilizado o Mini Exame de estado Mental (MEEM). Os dados foram analisados através da estatística descritiva e inferencial pelo programa Jamovi versão 2.0, considerando nível de significância de 5% (p < 0,05). A amostra obteve um total de 60 participantes, com idade média de 62.9 ± 28 anos e, na sua maioria do sexo feminino, com sobrepeso, sem atividade laboral e com ensino fundamental incompleto. Não foi possível estabelecer uma significância estatística entre a pontuação do WHODAS 12 e a classificação da HADS para ansiedade. O mesmo foi visto em relação à classificação de sintomas de depressão, porém foram encontrados resultados significativos ao considerarmos a pontuação do WHODAS 12 em pacientes classificados com sintomas leves, demonstrando maior prejuízo da funcionalidade mesmo em indivíduos com sintomas depressivos leves. Quando considerada a funcionalidade como desfecho principal correlacionado-a com as demais variáveis, os escores do MEEM e de depressão da HADS se correlacionaram de forma moderada com a funcionalidade. Os resultados do presente estudo evidenciaram uma prevalência significativa dos sintomas depressivos em indivíduos após AVC, encontrando uma proporção de 61,6%, sendo, na sua maioria, classificada como sintomas moderados. No que se refere aos sintomas ansiosos, um total de 41,6% da amostra apresentou algum sintoma. Quando associamos os sintomas depressivos à funcionalidade, não encontramos correlação estatística significativa entre pior funcionalidade e sintomas mais graves. Desta forma, conclui-se que a classificação de sintomas de ansiedade e depressão não foi considerada um determinante de pior funcionalidade em indivíduos com AVC.
Abstract: Stroke is the second leading cause of death worldwide, and is one of the 18 diseases that cause most disability in the world's population. Anxiety and depression symptoms are present in individuals affected by stroke. The aim of this study was to identify the impact of anxiety and depression symptoms on the functioning of individuals with a history of stroke. This is a cross-sectional, quantitative study, with a sample of individuals diagnosed with stroke and followed up in the outpatient clinic of a tertiary hospital. To evaluate functioning, we used the WHODAS 2.0 (World Health Organization Disability Assessment Schedule) version 12 items applied by interview. The Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) was applied to measure anxiety and depression symptoms. The Mini Mental State Examination (MMSE) was used to analyze cognitive impairment. The data were analyzed through descriptive and inferential statistics by the Jamovi program version 2.0, considering a significance level of 5% (p < 0.05). The sample obtained a total of 60 participants, with a mean age of 62.9 ± 28 years, and mostly females, overweight, without work activity and with incomplete elementary school education. It was not possible to establish statistical significance between the WHODAS 12 score and the HADS classification for anxiety. The same was seen in relation to the classification of symptoms of depression, but significant results were found when considering the WHODAS 12 score in patients classified with mild symptoms, showing greater impairment of functionality even in individuals with mild depressive symptoms. When functioning was considered as the main outcome correlated with the other variables, the MMSE and depression HADS scores correlated moderately with functioning. The results of the present study showed a significant prevalence of depressive symptoms in individuals after stroke, finding a proportion of 61.6%, being mostly classified as moderate symptoms. With regard to anxious symptoms, a total of 41.6% of the sample presented some symptom. When we associated depressive symptoms with functioning, we found no statistically significant correlation between worse functioning and more severe symptoms. Thus, we conclude that the classification of anxiety and depression symptoms was not considered a determinant of worse functioning in individuals with stroke.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63955
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