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dc.contributor.advisorSobczak, Jober Fernando-
dc.contributor.authorPereira, Luis Campili-
dc.date.accessioned2022-01-31T18:37:05Z-
dc.date.available2022-01-31T18:37:05Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationPEREIRA, Luis Campili. História natural da interação entre o parasitoide Eruga Unilabiana Pádua & Sobczak, 2018 (Hymenoptera, Ichneumonidae, Pimplinae) e duas aranhas hospedeiras, na serra de Baturité, Ce, Brasil. 2021. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Naturais)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63735-
dc.description.abstractWasps of the Polysphincta genus-group are currently the only Pimpliinae (Hymenoptera: Ichneumonidae) known as Koinobiont ectoparasitoids of spiders. They exhibit a variety of host exploration strategies, including the behavioral manipulation of hosts so that they build webs with structures that provide protection to their pupae against natural enemies and abiotic factors, however, there is a lack of knowledge of natural history of many interactions already registered, especially where the data point to the occurrence of behavioral manipulation of hosts. This work focuses on the recently described parasitoid of the Polysphincta group, Eruga unilabiana Pádua & Sobczak, 2018, which is associated with the spider, Sphecozone sp. (Linyphiidae) in the mountains of Baturité, Ceará, Brazil. n the first chapter, (i) we (i) report the interaction between the parasitoid wasp Eruga unilabiana and the spider Eurymorion sp., for the first time, (ii) describe of the normal and cocoon webs of Eurymorion sp. induced by larvae of the penultimate instar of E. unilabiana, (iii) quantified the differences between the structures of normal and cocoon webs of Eurymorion sp. and Sphecozone sp. spiders and (iv) we describe the behavior of two spiders under influence of the larvae of the penultimate instar of E. unilabiana. We found that modified webs constructed by individuals of Eurymorion sp. have more protective and stable characteristics than normal webs and are structurally similar to individuals of Sphecozone sp. they do when they are manipulated by the same parasitoid. Sheet areas and interception thread length of the modified webs were significantly smaller when compared to normal webs. Individuals of the two species of spiders are induced to abandon their normal webs to build modified web from scratch. Both (1) the abandonment of the normal web to build the cocoon web from scratch and (2) the characteristics of the webs of the modified web probably guarantee greater chances of survival for E. unilabiana pupae. In the second chapter, (i) we describe the morphology, behavior and development of the immature stages of E. unilabiana, (ii) we investigate the frequency of parasitism of E. unilabiana in the population of Sphecozone sp. and Eurymorion sp., (iii) we evaluated the possible selection of host size at the time of oviposition and, (iv) we report the attack of an adult female of E. unilabiana on an individual of Eurymorion sp. registered in the field. We found that the egg is a white cylindrical mass that is usually positioned across the anterior portion of the spider's abdomen. First-instar larvae hatch from the egg three days9 after being deposited in the spider's abdomen and do not have segmentation in the body or structures that appear in later stages. Second instar larvae present segmentation in the body and induce spiders to build a modified web to pupae protection. Third-instar larvae have eight pairs of retractable dorsal tubercles with tiny hooks, two pairs of ventral protuberances and, before killing and discarding the spider's remains, they invert the spider's position on the web sheet in order to build the cocoon on this sheet. The cocoon is constructed in the center of the modified web sheet and the silk used to form the cocoon's outer lining is produced in the anal segment. The adult wasp hatch on average 10 days after the beginning of the pupae stage with release of meconium. The frequency of parasitism in the population of Sphecozone sp. and Eurymorion sp., is low and was higher in intermediate size and female individuals of both spider species. With these results, we found that the immature stages of E. unilabiana present not only the same basic morphological and behavioral characteristics already known for species within the Polysphinctas group, but also new ones adjusted to the ecology and behavior of the two hosts spiders. The production of silk in the anal segment for the construction of the cocoon is also the first recorded in Ichneumonidae wasps.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAranhas construtoras de teias de lençolpt_BR
dc.subjectCenobiontept_BR
dc.subjectEphialtinipt_BR
dc.subjectGrupo de gêneros Polysphinctapt_BR
dc.subjectManipulação comportamentalpt_BR
dc.subjectMata Atlânticapt_BR
dc.subjectVespas-de-Darwinpt_BR
dc.titleHistória natural da interação entre o parasitoide Eruga UnilabianaPádua & Sobczak, 2018 (Hymenoptera, Ichneumonidae, Pimplinae) e duas aranhas hospedeiras, na serra de Baturité, Ce, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorBonilla, German Antonio Villanueva-
dc.description.abstract-ptbrAs vespas do grupo de gênero Polysphincta são atualmente os únicos Pimpliinae (Hymenoptera: Ichneumonidae) conhecidos como ectoparasitóides cenobiontes de aranhas. Elas exibem uma diversidade de estratégias de exploração dos hospedeiros, entre elas, a manipulação comportamental dos hospedeiros para que estas construam teias com estruturas que forneçam proteção às suas pupas contra inimigos naturais e fatores abióticos. No entanto, existe uma enorme escassez de conhecimentos da história natural de muitas interações já registradas, sobretudo onde os dados apontam para a ocorrência de manipulação comportamental dos hospedeiros. Este trabalho se concentra no parasitoide do grupo Polysphincta recentemente descrito, Eruga unilabiana Pádua & Sobczak, 2018, o qual está associado a aranha Sphecozone sp. (Linyphiidae) na serra de Baturité, Ceará, Brasil. No primeiro capítulo, (i) reportamos a interação da E. unilabiana com a aranha Eurymorion sp. (Linyphiidae), pela primeira vez, (ii) descrevemos a teia normal e modificada de Eurymorion sp. induzida por larva do penúltimo ínstar de E. unilabiana, (iii) quantificamos as diferenças entre as estruturas das teias normais e modificadas de Eurymorion sp. e de Sphecozone sp. e, (iv) descrevemos o comportamento de ambas aranhas sob influência da larva do penúltimo ínstar da E. unilabiana. Descobrimos que teias modificadas construídas por indivíduos de Eurymorion sp. possuem características mais protetoras e estáveis que as teias normais e, são estruturalmente semelhantes às que indivíduos da Sphecozone sp. fazem quando são manipulados pelo mesmo parasitóide. As áreas dos lençóis e o comprimento dos fios de interceptação das teias modificadas foram significativamente menores quando comparadas com teias normais. Os indivíduos das duas espécies de aranhas são induzidos a abandonarem suas teias normais para construírem teia modificada do zero. Tanto (1) o abandono da teia normal para construção de teia modificada do zero como (2) as características das teias da teia modificada, oferecem provavelmente maiores chances de sobrevivência para as pupas de E. unilabiana. No segundo capítulo, (i) descrevemos a morfologia, comportamento e desenvolvimento dos estágios imaturos de E. unilabiana, (ii) investigamos a frequência de parasitismo de E. unilabiana na população de Sphecozone sp. e Eurymorion sp., (iii) avaliamos a possível seleção do tamanho do hospedeiro no momento de oviposição e, (iv) relatamos o ataque de uma fêmea adulta de E. unilabiana num indivíduo de Eurymorion sp. registrada no campo.7 Descobrimos que o ovo é uma massa branca cilíndrica que é geralmente posicionada transversalmente na porção anterior do abdômen da aranha. As larvas do primeiro instar eclodem do ovo três dias depois de serem depositadas no abdômen da aranha e não apresentam segmentação no corpo e nem estruturas que aparecem nos estágios posteriores. As larvas do segundo instar apresentam segmentação no corpo e induzem às aranhas a construírem uma teia modificada para proteção de pupas. As larvas do terceiro instar apresentam oito pares de tubérculos dorsais retráteis com ganchos minúsculos, dois pares de protuberâncias ventrais e, antes de matarem e descartarem os restos das aranhas, invertem o posicionamento das aranhas no lençol da teia para poderem construir o casulo neste lençol. O casulo é construido no centro do lençol da teia modificada e a seda usada para formação do revestimento externo do casulo é produzida no segmento anal. A vespa adulta eclode em média 10 dias após o início da fase de pupa com liberação do mecônio. A frequência de parasitismo na população de Sphecozone sp. e de Eurymorion sp. é baixa e foi maior em individuos do tamanho intermediário e do sexo feminino de ambos espécimes de aranhas. Com estes resultados, descobrimos que os estágios imaturos da E. unilabiana apresentaram não só as mesmas características morfológicas e comportamentais básicas já conhecidas para espécies dentro do grupo Polysphincta, mas também outras novas ajustadas a ecologia e comportamentos das duas aranhas hospedeiras. A produção da seda no segmento anal para construção do casulo é também o primeiro registro em vespas Ichneumonidae.pt_BR
dc.title.enNatural history of the interaction between the parasitoid Eruga Unilabiana Pádua & Sobczak, 2018 (Hymenoptera, Ichneumonidae, Pimplinae) and two host spiders, in serra de Baturité, Ce, Brazilpt_BR
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