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dc.contributor.advisorPontes, Valdecy de Oliveira-
dc.contributor.authorSilva, Ricardo Freire da-
dc.date.accessioned2022-01-13T18:45:10Z-
dc.date.available2022-01-13T18:45:10Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationSILVA, Ricardo Freire da. Análise sociofuncional das formas de tratamento tú, vos e usted em obras teatrais argentinas e uruguaias no início do século XX. Orientador: Valdecy de Oliveira Pontes. 2021. 118 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Linguística, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63498-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSociolinguísticapt_BR
dc.subjectObras teatraispt_BR
dc.subjectFormas de tratamentopt_BR
dc.titleAnálise sociofuncional das formas de tratamento tú, vos e usted em obras teatrais argentinas e uruguaias no início do século XXpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente trabalho tem como objetivo analisar a variação entre as formas de tratamento pronominal: tú, vos e usted nas obras teatrais argentinas e uruguaias do século XX. Essa pesquisa fundamenta-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1972, 1978, [2008]; SILVA-CORVALÁN, 2001), no sistema de tratamento pronominal em língua espanhola (FONTANELLA DE WEINBERG, 1992, 1999; CARRICABURO, 1997, 2010; CALDERÓN CAMPOS, 2010) e, mais especificamente, no espanhol argentino e uruguaio (BENAVIDES, 2003; BERTOLOTTI e COLL, 2006; STEFFEN, 2010; COUTO e KULIKOVSKI, 2011), sobre a variação estilística (GUIRAUD, 1970; MONTEIRO, 1991; POSSENTI, 1993; ECKERT, 2005; HORA e WETZELS, 2019) e Sociofuncionalista (NEVES, 1997, GIVÓN, 1984, 1990, 1991, 1995, 2001; TAVARES, 2003). Busca-se analisar a influência de variável linguística (o princípio funcional de Marcação e o relevo discursivo [figura, fundo 1 e fundo 2]), de variável social (classes sociais) e estilísticas (audiência, relações de intimidade, relações familiares, peças argentinas e uruguaias e períodos [1901-1920 e 1921-1940]) no uso das supracitadas formas. Para isso, a partir de uma metodologia de natureza qualiquantitativa e de caráter hipotético-dedutivo, analisamos 8 peças teatrais argentinas e uruguaias. Após a contagem das ocorrências nas obras teatrais, obteve-se um total de 771 dados, dos quais 216 das ocorrências foram de tú (28,02%), 340 de vos (44,10%) e 215 (27,88%) de usted, na Argentina e um total de 576 casos, dos quais 431 das ocorrências foram de tú (74,83%), 92 de vos (15,97%) e 53 (9,20%) de usted, no Uruguai. Esses percentuais revelaram a preferência das formas tú e vos pelos personagens das peças teatrais rio-platense, como as variantes mais frequentes. Ademais, apresentaremos os resultados para os seguintes grupos de fatores linguísticos e extralinguísticos: i) classes sociais, no Uruguai a classe baixa favoreceu o uso da variante tú, conforme percentual 62,28%, mas o mesmo não aconteceu com a classe baixa, na Argentina, indicando um percentual de 43,63%, para usted. Já a classe alta, apresentou mais o uso da forma tú, no Uruguai, com 76,19% e na Argentina, a variante vos, com 46,38%; ii) audiência, apenas o fator: sem audiência, no Uruguai, foi confirmada na hipótese, com um percentual de 81,46%, para a forma tú. Na Argentina, sem audiência, desfavoreceu a variante tú ou vos, tendo um percentual de 38,11% para usted. No entanto, com audiência, as formas que favoreceram, ao uso de tú (65,15%), no Uruguai e a variante vos (49,19%), na Argentina; iii) relações familiares, entre irmãos e pais e filhos, na Argentina, teve o predomínio da forma vos, com (55,34%) e (70,99%), respectivamente, e no Uruguai, a variante tú, com (66,67%) e (93,13%). Já entre filhos e pais, na Argentina, ocorreu a maior incidência de usted, com um percentual de 69,44% e no Uruguai, a forma tú, com 51,22%; iv) relações de intimidade, na Argentina prevaleceu a forma vos, com percentual de 55,48% e no Uruguai, a variante tú, com 84,03%. Já nos contextos não íntimos, usted apresentou mais ocorrências, tanto na Argentina (83,78%), como no Uruguai (73,08%); v) peças argentinas e uruguaias, nas peças argentinas, a variante vos, deteve o maior percentual com 44,10%. Enquanto, nas peças uruguaias, a forma tú, teve o maior percentual com 74,83%; vi) períodos, aos períodos favoreceu a forma tú, com (41,11%) no primeiro período e, com (40,80%), no segundo período; e vii) plano discursivo, na Argentina, pois para figura, a forma vos, apresentou um percentual de 49,38%, e para fundo 1 e fundo 2, a variante usted, com 46,15% e 67,83%, respectivamente. No caso do Uruguai, ocorreu o predomínio da forma tú, nas três categorias, com 66,02% para figura, 100% para fundo 1, e 85,71% para fundo 2. Concluiu-se que a alternância entre esses pronomes, nessas comunidades, parece indicar um processo de mudança em progresso na direção do tuteo/voseo, condicionado pelas variáveis sexo, classes sociais, audiência, relações familiares, períodos e países. Além disso, este estudo ratifica o que evidenciam Couto e Kulikovski (2011), Carricaburo (1997, 2010), Bertolotti e Coll (2006) e Fontanella de Weinberg (1970, 1999) sobre a extensão do tuteo/voseo nos contextos analisados.pt_BR
dc.description.abstract-esEl presente trabajo tiene como objetivo analizar la variación entre las formas de tratamiento pronominal: tú, vos e usted en las obras teatrales argentinas y uruguaias del siglo XX. Esa investigación fundamenta-se nos pressupuestos teórico-metodológicos de la Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1972, 1978, [2008]; SILVA-CORVALÁN, 2001), en el sistema de tratamiento pronominal en lengua española (FONTANELLA DE WEINBERG, 1992, 1999; CARRICABURO, 1997, 2010; CALDERÓN CAMPOS, 2010) y, más especificamente, en el español argentino y uruguaio (BENAVIDES, 2003; BERTOLOTTI y COLL, 2006; STEFFEN, 2010; COUTO y KULIKOVSKI, 2011), sobre la variación estilística (GUIRAUD, 1970; MONTEIRO, 1991; POSSENTI, 1993; ECKERT, 2005; HORA y WETZELS, 2019) y Sociofuncionalista(NEVES, 1997, GIVÓN, 1984, 1990, 1991, 1995, 2001; TAVARES, 2003). Busca-se analizar la influencia de variable lingüística (el princípio funcional de Marcación y el plano discursivo [información prominente, trasfondo 1 y trasfondo 2]), las variables sociales (clases sociales) y estilísticas (audiencia, relaciones de intimidad, relaciones familiares, peças argentinas e uruguayas y períodos [1901-1920 y 1921-1940] en el uso de las supracitadas formas. Para eso, a partir de una metodología de naturaleza cualicuantitativa y de carácter hipotético-dedutivo, analizamos 8 piezas teatrales argentinas y uruguaias. Después, del contaje de las ocurrencias en las obras teatrales, obtuvo un total de 771 dados, de los quales 216 de las ocurrencias fueran de tú (28,02%), 340 de vos (44,10%) y 215 (27,88%) de usted, en Argentina y un total de 576 casos, de los quales 431 de las ocurrencias fueran de tú (74,83%), 92 de vos (15,97%) y 53 (9,20%) de usted, en Uruguay. Esos percentuales revelaron la preferencia de las formas tú y vos por los personajes de las piezas teatrales rio-platense, como las variantes más frecuentes. Además, presentaremos los resultados para los seguintes grupos de factores linguísticos y extralinguísticos: i) clases sociales, en Uruguay la clase baja favoreció el uso de la variante tú, conforme percentual 62,28%, pero lo mismo no ocurrió con la clase baja, en Argentina, indicando un percentual de 43,63%, para usted. Ya la clase alta, presentó más el uso de la forma tú, en Uruguay, con 76,19% y en Argentina, la variante vos, con 46,38%; ii) audiencia, solamente el factor: sin audiencia, en Uruguay, fue confirmada en la hipótese, con un percentual de 81,46%, para la forma tú. En Argentina, sin audiencia, desfavoreció la variante tú o vos, hubo un percentual de 38,11% para usted. Sin embargo, con audiencia, las formas que favorecieron, al uso de tú (65,15%), en Uruguay y la variante vos (49,19%), en Argentina; iii) relaciones familiares, entre hermanos y padres e hijos, en Argentina, tuvo el predomnio dé la forma vos, con (55,34%) y (70,99%), respectivamente, y en Uruguay, la variante tú, con (66,67%) y (93,13%). Yá entre hijos y pais, en Argentina, ocurrió la mayor incidencia de usted, con un percentual de 69,44% y en Uruguay, la forma tú, con 51,22%; iv) relaciones de intimidad, en Argentina prevaleció la forma vos, con percentual de 55,48% y en Uruguay, la variante tú, con 84,03%. Ya en los contextos no íntimos, usted presentó más ocurrencias, tanto en Argentina (83,78%), como en Uruguay (73,08%); v) pezas argentinas, la variante vos, detuvo el mayor percentual con 44,10% e, uruguayas, la forma tú, tuvo el mayor percentual con 74,83%; vii) periodos, a los periodos favoreció la forma tú, con (41,11%) en el primer periodo y, con (40,80%), en el segundo periodo; y viii) plano discursivo, en Argentina, pues para información prominente, la forma vos, presentó un percentual de 49,38%, y para trasfondo 1 y 2, la variante usted, con 46,15% e 67,83%, respectivamente. En el caso de Uruguay, ocurrió el predominio da forma tú, en las tres categorias, con 66,02% para información prominente, 100% para trasfondo 1, y 85,71% para trasfondo 2. Se concluyó que la alternancia entre esos pronombres, en esa comunidade, parece indicar un proceso de cambio en progreso en la dirección del tuteo/voseo, condicionado por las variables sexo, clases sociales, audiencia, relaciones familiares, periodos y países. Además, este estudio confirma lo que evidencian Couto y Kulikovski (2011), Carricaburo (1997, 2010), Bertolotti y Coll (2006) y Fontanella de Weinberg (1970, 1999) sobre la extensión del tuteo/voseo en los contextos analizados.pt_BR
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