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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSouza, Francisco Elton Martins de-
dc.contributor.authorSerafim, Monica de Souza-
dc.date.accessioned2021-12-14T19:23:12Z-
dc.date.available2021-12-14T19:23:12Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationSOUZA, Francisco Elton Martins de; SERAFIM, Monica de Souza. Entre coisas e significados: uma leitura de “caso do vestido”, de Carlos Drummond de Andrade. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 6, n.14, p. 5389, 2021. (Encontro Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, 14)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63017-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCrítica literáriapt_BR
dc.subjectLeitura do texto poéticopt_BR
dc.subjectCarlos Drummond de Andradept_BR
dc.subjectLiteratura e semióticapt_BR
dc.titleEntre coisas e significados: uma leitura de “caso do vestido”, de Carlos Drummond de Andradept_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente trabalho teve como objetivo propor uma leitura do poema “Caso do Vestido”, de Carlos Drummond de Andrade, baseada nos sentidos que são evocados a partir de “coisas”, compreendidas como objetos, que aparecem na obra. Para nossa análise, baseamo-nos em Bosi (2003), Regis (1982), Maciel (2004) e França (2007). É provável que uma das maiores dificuldades ao se ler uma obra literária seja a de reconhecer, antes de tudo, que o texto literário é um texto cifrado, uma vez que “(...) as palavras não são diáfanas. Ainda quando miméticas ou fortemente expressivas, elas são densas até o limite da opacidade” (BOSI, 2003, p. 461). Mas faz-se necessário que cada leitor se dê, realmente, a oportunidade de “eleger (ex-legere, escolher), na messe das possibilidades semânticas” (BOSI, 2003, p. 462) aquele sentido que, para ele, leitor, se adéque ao que o texto quer dizer. Regis (1982) ressalta as dificuldades em se ler o texto poético, justamente por ser um tipo de texto literário plurissignificativo, ambíguo. Maciel (2004) ressalta a presença de “coisas”, entendidas como objetos, na peça drummondiana. Apesar de a temática central do poema ser o triângulo amoroso, bem como a traição e a submissão da mulher, o título da obra já nos evoca para um objeto. Trata-se do vestido, que pode ser compreendido como uma metáfora da luxúria, já que pertencia a uma mulher que, caracterizada como uma mulher desfrutável, foi a responsável pela desestruturação familiar retratada. Inclusive, é a partir da percepção do vestido que as filhas interrogam a mãe sobre sua origem e sobre quem seria sua dona. Tomando as reflexões de França (2007), podemos constatar que, de fato, é como se Drummond partisse do pictórico, ou, pelo menos, do visual, já que o vestido é um objeto visualizável, tocável, palpável, a partir do qual se constrói a diegese do poema.pt_BR
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