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dc.contributor.authorSouza, Francisco Elton Martins de-
dc.contributor.authorSerafim, Monica de Souza-
dc.date.accessioned2021-12-13T13:44:35Z-
dc.date.available2021-12-13T13:44:35Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationSOUZA, Francisco Elton Martins de; SERAFIM, Monica de Souza. Literatura e formação de leitores: limites e possibilidades da leitura literária na escola. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 6, n. 2, p. 1438, 2021. (Encontro de Iniciação Científica, 40)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62938-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLeitura literária na escolapt_BR
dc.subjectFormação de leitorespt_BR
dc.subjectEducação básicapt_BR
dc.subjectPráticas pedagógicaspt_BR
dc.titleLiteratura e formação de leitores: limites e possibilidades da leitura literária na escolapt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO objetivo do presente trabalho é tecer reflexões sobre os limites e possibilidades da leitura literária no ambiente escolar. Candido (1989) defende a literatura como um bem incompressível, isto é, indispensável ao homem. No entanto, o sistema capitalista não deseja assegurar a nenhum ser humano seus direitos incompressíveis mais imediatos e indispensáveis, quanto mais os bens incompressíveis que possam levá-lo a evadir-se de sua situação de menoridade. Em virtude deste sistema, a leitura literária na escola é comprometida. Soares (1999) traz-nos um pouco da realidade a respeito de como a literatura tem chegado à escola brasileira. Ela nos mostra que o meio mais comum onde se pode ler literatura na escola é o livro didático. No entanto, inúmeras são as inadequações às quais estão submetidos os textos literários: fragmentados, de modo que não se consegue compreender sequer a constituição do texto em si; usados como pretexto apenas para estudos gramaticais; selecionados de forma muito restrita, já que muitas vezes são textos pertencentes apenas a autores considerados constituintes de um cânone. Acreditamos, com base no que diz Yunes (1984), que a literatura só por ser um componente cultural já necessita estar no ambiente escolar. Na visão da autora, a literatura, a arte de um modo geral, “se dá como alternativa do conhecimento do mundo” (YUNES, 1984, p. 126). Acreditamos que não podemos tolher da criança o direito à leitura literária, até porque ela pode começar lendo textos simples, ou até mesmo simplistas, e evoluir para textos mais consistentes. Caberá ao professor introduzir, progressivamente, leituras mais complexas na escolarização de seus alunos. Entendemos que, diante da inadequação como é colocado o texto literário nos livros didáticos escolares, também é competência do professor chamar a atenção dos alunos para tais inadequações e, na medida do possível, levar os textos literários de modo integral para a apreciação dos estudantes.pt_BR
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