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dc.contributor.advisorLinhares, Fabrício Carneiro-
dc.contributor.authorLeite, Natanael Soares-
dc.date.accessioned2021-11-04T19:46:08Z-
dc.date.available2021-11-04T19:46:08Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationLEITE, Natanael Soares. Pobreza e desigualdade no Brasil: análises sobre sua evolução e diferenças regionais. 2021. 121f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade - FEAAC, Programa de Pós-Graduação em Economia - CAEN, Universidade Federal do Ceará - UFC, Fortaleza (CE), 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61800-
dc.description.abstractThis doctoral thesis comprises three empirical studies that add to the discussion on the evolution of poverty and inequality in Brazil and their regional differences. The first study explores regional differences in poverty behavior through an unobserved component model. From this model, trend and cycle components were extracted that represent variations of a common and idiosyncratic nature in the state poverty indices. Thus, the determinants of poverty are assessed for different sources of unobserved shocks that influence their behavior. It is noteworthy among the results that the commonality in the evolution of poverty is predominant in most states, which would evidence the predominance of the effects of central policies and/or national shocks on the income of the poorest individuals in different regions of Brazil. However, there are some notable exceptions for some states in the North and South regions. In the case of the North, idiosyncratic contributions were estimated that act contrary to the national trend, worsening the situation of poverty in this region. In the southern states, an inverse situation was detected, where idiosyncratic contributions reinforce the national trend, intensifying poverty reduction in this region. Some econometric exercises were applied in an attempt to discover which factors could be associated with commonality in the behavior of state poverty indicators and regional differences. Among the results, there appears to be a substantial correlation between the common component and income inequality, captured by the Gini index. In regional differences, in addition to the aforementioned variable, there were significant correlations with the GDP per capita, employed population and urbanization variables. Furthermore, it was found that regional differences may be related to the pro-poor growth pattern of the states. For example, in the southern states pro-poor growth was considerably stronger than in the rest of the country. The second study performs a similar analysis to the first article, but with a focus on regional differences in terms of income inequality. For a panel of measures of income distribution over the period 1976-2019, a latent factor model is estimated that breaks down the variations of these measures into three components: a national factor, which captures the commonality of variations in all indicators of all indicators. States; state factors, which represent the unique commonalities in the variations of each state’s indicators (separately); and idiosyncratic factors, which correspond to the unique variations of each indicator in each state. The results indicate that changes in the income distribution of the richest states are more strongly associated with the national factor, while for the poorest states the state factor was the main responsible for the inequality dynamics. Furthermore, measures of inequality that give greater weight to lower strata of the income distribution seem to be completely disconnected across states. This implies that policies to combat inequality, depending on the interest group to be treated, must be individualized. Finally, the third study complements the previous research seeking to identify which characteristics of individuals and the market would be associated with changes in income distribution. The context chosen for analysis refers to the recent Brazilian economic crises of 2008 and 2014. Based on the quantile decomposition model proposed by Firpo et al. (2018), estimates indicate that the wages of the highest paid workers were the most sensitive, probably as a result of less rigidity at the top of the wage distribution. On the other hand, the composition effect works in the opposite direction, offsetting the structural effect. This means that although the highest paid workers were most affected, the remuneration of endowments helped to nullify the effect of the crisis. It is noteworthy, in general, that the middle class was the most affected by these crises. Finally, it is observed that these crises contributed to the reduction of inequality.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDesigualdade Salarialpt_BR
dc.subjectRecessãopt_BR
dc.subjectPobrezapt_BR
dc.subjectExtrema Pobrezapt_BR
dc.subjectDesigualdadept_BR
dc.titlePobreza e desigualdade no Brasil: análises sobre sua evolução e diferenças regionaispt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta tese de doutorado contempla três estudos empíricos que agregam à discussão sobre a evolução da pobreza e da desigualdade no Brasil e suas diferenças regionais. O primeiro estudo, explora as diferenças regionais no comportamento da pobreza através de um modelo de componentes não observados. Deste modelo, extraiu-se componentes de tendência e ciclo que representam variações de natureza comum e idiossincráticas nos índices de pobreza estaduais. Assim, os determinantes da pobreza são avaliados para diferentes fontes de choques não observadas que influenciam o seu comportamento. Destaca-se entre os resultados que a comunalidade na evolução da pobreza é predominante na maioria dos estados, o que evidenciaria a predominância dos efeitos de políticas centrais e/ou de choques nacionais sobre a renda dos indivíduos mais pobres nas diferentes regiões do Brasil. No entanto, há algumas exceções notáveis para alguns estados da região Norte e da Região Sul. No caso do Norte, foram estimadas contribuições idiossincráticas que atuam no sentido contrário à tendência nacional, piorando o quadro de pobreza nessa região. Nos estados do Sul, detectou-se uma situação inversa, onde contribuições idiossincráticas reforçam a tendência nacional, intensificando a redução da pobreza nessa região. Alguns exercícios econométricos foram aplicados na tentativa de descobrir que fatores poderiam estar associados com a comunalidade no comportamento dos indicadores estaduais de pobreza e as diferenças regionais. Dentre os resultados, aparentemente há uma substancial correlação entre o componente comum e a desigualdade de renda, captada pelo índice de Gini. Nas diferenças regionais, além da variável já citada, verificou-se correlações significativas com as variáveis PIB per capita, população ocupada e urbanização. Além disso, verificou-se que as diferenças regionais podem ter relação com o padrão de crescimento pró-pobre dos estados. Por exemplo, nos estados do Sul o crescimento pró-pobre foi consideravelmente mais forte do que no restante do país. O segundo estudo, realiza uma análise semelhante do primeiro artigo, mas com enfoque nas diferenças regionais em termos de desigualdade de renda. Para um painel de medidas de distribuição de renda no período 1976-2019, estima-se um modelo de fatores latentes que decompõe as variações dessas medidas em três componentes: um fator nacional, que capta a comunalidade das variações em todos os indicadores de todos os estados; fatores estaduais, que representam a comunalidades exclusivas nas variações dos indicadores de cada estado (separadamente); e fatores idiossincráticos, que correspondem à variações exclusivas de cada indicador em cada estado. Os resultados indicam que mudanças na distribuição de renda dos estados mais ricos estão associadas mais fortemente ao fator nacional, enquanto para os estados mais pobres o fator estadual foi o principal responsável pela dinâmica da desigualdade. Ademais, medidas de desigualdade que dão maior peso a estratos inferiores da distribuição de renda parecem estar completamente desconexas entre os estados. Isso implica que políticas de combate à desigualdade, a depender do grupo de interesse a ser tratado, devem ser individualizadas. Por fim, o terceiro estudo, complementa a pesquisa anterior procurando identificar que características dos indivíduos e do mercado estariam associadas a mudanças na distribuição de renda. O contexto escolhido para análise se refere as recentes crises econômicas brasileiras de 2008 e 2014. Com base no modelo quantílico de decomposição proposto por Firpo et al. (2018), as estimativas indicam que os salários dos trabalhadores mais bem pagos foram os mais sensíveis, provavelmente como resultado de menor rigidez no topo da distribuição salarial. Por outro lado, o efeito da composição atua na direção oposta, compensando o efeito estrutural. Isso significa que embora os trabalhadores mais bem pagos tenham sido mais afetados, a remuneração das dotações contribuiu para anular o efeito da crise. Destaca-se, em geral, que a classe média foi a mais afetada pelas referidas crises. Por fim, observa-se que as referidas crises contribuíram para redução da desigualdade.pt_BR
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