Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/60843
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSiqueira, Ana Marcia Alves-
dc.contributor.authorHolanda, Antonio Euclides Vega de Pitombeira e Nogueira-
dc.date.accessioned2021-10-04T18:24:30Z-
dc.date.available2021-10-04T18:24:30Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationHOLANDA, Antonio Euclides Vega de Pitombeira e Nogueira. Metáforas, metonímias e alegorias de um Brasil nas crônicas de Machado de Assis: o poder simbólico em História de quinze dias. Orientadora: Ana Marcia Alves Siqueira. 2021. 271 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60843-
dc.description.abstractThis thesis studies the symbolic power and violence (BOURDIEU, 2001) in the cycle of chronicles História de quinze dias days and História de trinta dias, written under the pseudonym Manassés and published in the journal Illustração Brasileira between 1876 and 1878 by Machado de Assis. These two years are part of a period of national transition and host the latest productions before the “viravolta machadiana” (SCHWARZ, 2012). The watchful eye of the chronicler, who was constantly evolving as a writer, commented on his reality through subtle metaphors, metonyms, allegories, and silences, surpassing the direct and sometimes pamphleteering opinions of the early years. This transformation shows the paths that will be explored by the writer more vigorously from the 1880s onwards. The thesis analyzes the cycle of chronicles from the perception of power and violence relations which function as commentary and an aesthetic paradigm that can give meaning to texts (GINZBURG, 2012). In this manner, it allows for a description of the mentality and ideologies in nineteenth-century Brazil. The analysis of symbolic power in Machado's chronicles shows that the growing autonomy of the literary field (BOURDIEU, 1998) does not necessarily mean a distancing from the historical-social context. Studies on symbolic power (CASANOVA, 2008; SAPIRO, 2011), Machado's criticism (AZEVEDO, 2008; CARA, 2008; AMARAL, 2017) and the historical and social studies that follow the evolution of journalism in Brazil (CHALHOUB, 2003), especially in Rio de Janeiro, were the fundamentals of theoretical research that supported this thesis. Its main goal is to show how to describe symbolic violence based on elements of literature, even when the work has strong factual sediment, as is the chronicle as a genre. Furthermore, the thesis advances in Machado's studies by revealing a stage in the author's transformation processes, showing yet another thread in the web of mutual nourishment that his production had, alternating between genres as experiences and supports for ideas and reflections. The cycle of chronicles is unveiled, casting more light on the aesthetic transition and on the elements that make up Machado's production. In both cases, the thesis shows how the author writes through a system of symbols and shadows, with each change and break a piece in the coherent message, focused on the reflection of his time.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCrônicapt_BR
dc.subjectMachado de Assispt_BR
dc.subjectBourdieupt_BR
dc.subjectPoder Simbólicopt_BR
dc.subjectHistória de quinze diaspt_BR
dc.subjectChroniclept_BR
dc.subjectSymbolic Powerpt_BR
dc.subjectChroniquept_BR
dc.subjectPouvoir symboliquept_BR
dc.titleMetáforas, metonímias e alegorias de um Brasil nas crônicas de Machado de Assis: o poder simbólico em História de quinze diaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA presente tese estuda a manifestação do poder e da violência simbólicos (BOURDIEU, 2001) no ciclo de crônicas História de quinze dias e História de trinta dias, escritas sob o pseudônimo Manassés e publicadas no periódico Illustração Brasileira entre 1876 e 1878 por Machado de Assis. Esses dois anos são um recorte de um período de transição nacional e acolhem as últimas produções antes da “viravolta machadiana” (SCHWARZ, 2012). O olhar atento do cronista, que evoluía como escritor, comentava sua realidade por meio de sutis metáforas, metonímias, alegorias e silêncios, superando as opiniões diretas e por vezes panfletárias dos primeiros anos. Essa transformação aponta ao crítico machadiano trilhas que serão exploradas pelo escritor com mais vigor a partir da década de 1880. O trabalho analisa o ciclo de crônicas a partir da percepção das relações de poder e violência que servem de comentário e de paradigma estético capaz de conferir significado aos textos (GINZBURG, 2012), permitindo uma descrição da mentalidade e das ideologias no Brasil do século XIX. A análise do poder simbólico nas crônicas de Machado observa que a crescente autonomia do campo literário (BOURDIEU, 1998) não significa necessariamente em um distanciamento do contexto histórico-social. Os estudos sobre poder simbólico (CASANOVA, 2008; SAPIRO, 2011), a crítica machadiana (AZEVEDO, 2008; CARA, 2008; AMARAL, 2017) e os estudos históricos e sociais que acompanham a evolução do jornalismo no Brasil (CHALHOUB, 2003), em especial no Rio de Janeiro, foram os fundamentos de pesquisa teórica que embasaram essa tese. No seu objetivo principal, ela revela como a violência simbólica pode ser descrita a partir de elementos da literatura, mesmo quando a obra possui forte sedimento factual, como é a crônica. Além disso, ela avança nos estudos machadianos ao destacar uma etapa dos processos de transformação do autor, revelando mais um fio na teia de mútua alimentação que sua produção tinha, caminhando entre gêneros como experiências e suportes para ideias e reflexões. Descortina-se o programa de crônicas do ciclo, lançando mais luzes na transição estética e nos elementos que compõe a produção de Machado. A tese evidencia como o autor escreve por um sistema de símbolos e sombras, sendo cada mudança e quebra uma peça na mensagem coerente, voltada para a reflexão de seu tempo.pt_BR
dc.description.abstract-frCette thèse étudie le pouvoir et la violence symboliques (BOURDIEU, 2001) dans le cycle de chroniques « História de quinze dias » et « História de trinta dias », écrites sous le pseudonyme de Manassés et publiées dans la revue « Illustração Brasileira » entre 1876 et 1878 par Machado de Assis. Ces deux années s'inscrivent dans une période de transition nationale et accueillent les dernières productions avant la « viravolta machadiana » (SCHWARZ, 2012). En constante évolution comme écrivain, l'oeil vigilant du chroniqueur commente sa réalité par de subtiles métaphores, métonymies, allégories et silences, dépassant les opinions directes et parfois pamphlétaires des premières années. Cette transformation montre les chemins qui seront explorés par l'écrivain avec plus de vigueur à partir des années 1880. L'étude analyse le cycle des chroniques à partir de la perception des relations de pouvoir et de violence qui fonctionnent comme un commentaire et un paradigme esthétique pouvant donner du sens aux textes (GINZBURG, 2012). De cette manière, il y a une description de la mentalité et des idéologies au Brésil du XIXe siècle. L'analyse du pouvoir symbolique dans les chroniques de Machado montre que la genèse de l'autonomie du champ littéraire (BOURDIEU, 1998) n'est pas nécessairement une mise à distance du contexte historique et social. Les études sur le pouvoir symbolique (CASANOVA, 2008; SAPIRO, 2011), la critique de Machado (AZEVEDO, 2008; CARA, 2008; AMARAL, 2017) et les études historiques et sociales qui suivent l'évolution du journalisme au Brésil (CHALHOUB, 2003), notamment à Rio de Janeiro, étaient les fondements de la recherche théorique qui ont soutenu cette thèse. Son objectif principal est décrire la violence symbolique à partir d'éléments de la littérature, même lorsque l'oeuvre a un fort sédiment factuel, comme c'est le cas dans le genre de la chronique. De plus, la thèse avance dans les études sur Machado en révélant une étape dans les processus de transformation de l'auteur, montrant encore un autre fil dans le réseau d’enrichissemente réciproque qu'avait sa production, établissant un parcours entre les genres comme expériences et supports d'idées et de réflexions. Le cycle des chroniques est dévoilé, éclairant davantage la transition esthétique et les éléments qui composent la production de Machado. Dans les deux cas, la thèse montre comment l'auteur écrit à travers un système de symboles et d'ombres, à chaque changement et rupture un morceau dans le message cohérent, centré sur le reflet de son époque.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Teses defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_tese_aevpnholanda.pdf1,86 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.