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dc.contributor.advisorVale, Mariana Lima-
dc.contributor.authorPinto Filho, Washington Aspilicueta-
dc.date.accessioned2021-09-03T17:00:58Z-
dc.date.available2021-09-03T17:00:58Z-
dc.date.issued2021-08-27-
dc.identifier.citationPINTO FILHO, W. A. Perfil de biomarcadores inflamatórios de hidrocefalia infantil tumoral e não-tumoral: influência da etiologia na resposta sistêmica. 2021. 149 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60255-
dc.description.abstractHydrocephalus is a ventricular dilatation due to CSF obstruction, which could progress to intracranial hypertension (ICH), an event often fatal. The systemic and CSF cytokines evaluation could improve the knowledge from ICH damage, especially when chronic hydrocephalus or obstructive tumors are involved. In children, it´s an innovation when the immunological phenotype of tumors are analyzed in this issue. There are few studies trying to compare the response of cytokines in brain injuries associated or not to tumors. The goal was to investigate the immunological aspects of tumoral (benign and malignant) and non-tumor hydrocephalus in children submitted to ventricular shunt due to HIC in a tertiary pediatric hospital from Fortaleza - CE, under a prospective and observational study. We selected chidren with tumoral hydrocephalus, non-tumoral hydrocephalus undergoing ventricular shunt, and healthy patients. Blood and CSF samples were collected during surgery and measured: IL-6, IL-10, IL-18 and IL-33 by Elisa method. Tumor biopsies were analyzed by immunohistochemistry (CD4, CD8, CD20, CD45, CD45RO, CD68 and GFAP markers) and immunofluorescence (double labeling for M1: IBA1 + CD40, and for M2:IBA1 + CD206. 8 patients with benign tumor were analyzed: astrocytoma pilocytic n=3; ependymoma n=2; choroid plexus papilloma, n=1, neurocytoma n=1, and craniopharyngioma, n=1); six with malignant tumor (meduloblastoma, n=4; glioblastoma, n=1; and pinealoblastoma, n=1) , 14 non-tumor hydrocephalus patients and 12 controls. In our results, despite of better outcome, the non-tumor hydrocephalus group showed an increase in CRP, while the tumor groups showed a delay in improvement after shunt, the lowest CRP and leukometry increases were observed in benign tumor group. Regarding plasma cytokines, an increase in IL-10 was observed in the groups with hydrocephalus, independent of the cause, compared to the control group (p=0.002), IL-6 showed lower values in the benign tumour group, comparing to other groups (p=0 .001). In CSF, IL-18 had higher values in the hydrocephalus groups, independent of the cause, compared to controls (p=0.002). In immunohistochemical evaluation, higher expressions of CD8 and CD45RO were observed in malignant tumors, and in the immunofluorescence evaluation, the typical M1 polarization occurred in malignant tumors and there was a balance in the CD40/CD206 ratio in benign tumors. The research data allow us to conclude that the systemic response due to ICH was attenuated in tumoral hydrocephalus, it was showed more evident in benign tumors, and in non-tumor hydrocephalus, this change was minimal. There was a difference in cytokine expression with increased serum IL-10 in patients with hydrocephalus, independent of cause, and decreased serum IL-6 in benign tumor, which may explain the systemic response. It was added to high CSF IL -18 in all hydrocephalus groups, possibly by a brain injury reflex from ICH. Malignant tumors showed M1 polarization to macrophages/microglia and high cytotoxic lymphocytes and memory cells, however, these findings were not related to the expected systemic response. We produced a highlight research, because the association of ICH (regardless of the cause), plasma and CSF cytokines and histology is highnew in literature, especially in neuropediatrics, we destached that there are few animal studies in this focus.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCitocinaspt_BR
dc.subjectHidrocefaliapt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectHipertensão Intracranianapt_BR
dc.subjectPediatriapt_BR
dc.titlePerfil de biomarcadores inflamatórios de hidrocefalia infantil tumoral e não-tumoral: influência da etiologia na resposta sistêmicapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorJucá, Carlos Eduardo Barros-
dc.description.abstract-ptbrA hidrocefalia é a dilatação dos ventrículos cerebrais por obstrução liquórica, que pode evoluir para hipertensão intracraniana (HIC), evento muitas vezes fatal. A avaliação de citocinas sistêmicas e liquóricas poderiam melhorar o entendimento da injúria decorrente da HIC, principalmente, na presença de hidrocefalia crônica ou tumor obstrutivo (benigno ou maligno). Este estudo torna-se inovador, na pediatria, quando o fenótipo imunológico dos tumores é acrescentado na avaliação destes fenômenos. São poucos os estudos que tentam comparar a resposta das citocinas em injúrias cerebrais associadas ou não a tumores. O objetivo foi investigar os aspectos imunológicos da hidrocefalia tumoral (benigno e maligno) e não-tumoral em crianças submetidas a shunt ventricular por hipertensão intracraniana assistidas em um hospital terciário pediátrico da cidade de Fortaleza – CE, sendo um estudo prospectivo e observacional. Para isso foram selecionados pacientes pediátricos portadores de hidrocefalia decorrente de tumores cerebrais, hidrocefalia de origem não-tumoral submetidos a shunt ventricular, e pacientes saudáveis. Foram coletadas amostras de sangue e líquor durante cirurgia e dosados: IL-6, IL-10, IL-18 e IL-33 pelo método Elisa. As biópsias tumorais foram analisadas por imuno-histoquímica (marcadores CD4, CD8, CD20, CD45, CD45RO, CD68 e GFAP) e imunofluorescência (dupla marcação para M1: IBA1 + CD40, e para M2:IBA1 + CD206. Foram analisados oito pacientes benignos (astrocitoma pilocítico n=3; ependimoma n=2; papiloma de plexo coroide, n=1, neurocitoma n=1, e craniofaringioma, n=1); seis malignos (meduloblastoma, n=4; glioblastoma, n=1; e pinealoblastoma, n=1), quatorze hidrocefalia não-tumoral e 12 controles. Os resultados mostram que apesar da melhora clínica mais acentuada, o grupo hidrocefalia não-tumoral mostrou aumento de PCR, enquanto os grupos tumorais apresentaram retardo de melhora após shunt, menores aumentos de PCR e de leucometria sendo mais evidente no grupo de tumor benigno. Com relação às citocinas plasmáticas, observou-se aumento da IL-10 nos grupos com hidrocefalia, independente de causa, comparados ao controle (p=0,002). IL-6 mostrou valores menores no grupo de tumores benignos comparado aos outros grupos (p=0,001). No líquor, IL-18 apresentou valores mais elevados nos grupos de hidrocefalia, independente da causa, comparado aos controles (p=0,002). Na avaliação imuno-histoquímica, observou-se maiores expressões nos tumores malignos de CD8 e CD45RO, e na avaliação de imunofluorescência a polarização típica M1 ocorre nos tumores malignos e houve equilíbrio na relação CD40/CD206 nos tumores benignos. Os dados do presente estudo permitem concluir que a resposta sistêmica à HIC foi atenuada na hidrocefalia tumoral, sendo mais evidente nos tumores benignos e na hidrocefalia não-tumoral essa mudança foi mínima. Houve uma diferença na expressão de citocinas com o aumento da IL-10 sérica nos pacientes com hidrocefalia, independente de causa e diminuição da IL-6 sérica na hidrocefalia tumoral (benigna), o que pode explicar a resposta sistêmica, além do aumento da IL-18 liquórica nos grupos com hidrocefalia, possivelmente um reflexo de injúria cerebral da HIC. Os tumores malignos apresentaram polarização M1 para macrófagos/micróglia e a presença de linfócitos citotóxicos e células de memória, entretanto esses achados não tiveram relação com a resposta sistêmica esperada. Vale ressaltar que o estudo da associação de HIC (independente da causa), das citocinas do plasma e do LCR e da histologia, é inédito na literatura, principalmente na neuropediatria, além dos escassos estudos em animais neste sentido.pt_BR
dc.title.enInflammatory biomarkers´ profile of tumoral and non-tumoral children's hydrocephaly: influence of etiology on systemic responsept_BR
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