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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/60214
Tipo: | Tese |
Título: | Influência das características maternas e pressão arterial média no primeiro trimestre gestacional na predição de pré-eclâmpsia |
Autor(es): | Rocha, Rebeca Silveira |
Orientador: | Oriá, Mônica Oliveira Batista |
Coorientador: | Costa, Fabrício da Silva |
Palavras-chave: | Pré-Eclâmpsia;Pressão Arterial;Gravidez |
Data do documento: | 2016 |
Citação: | ROCHA, Rebeca Silveira. Influência das características maternas e pressão arterial média no primeiro trimestre gestacional na predição de pré-eclâmpsia. 2016. 126 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. |
Resumo: | Introdução: há uma recomendação internacional formal de que é preciso e possível predizer pré-eclâmpsia para a obtenção de resultados maternos e neonatais mais favoráveis. Objetivos: avaliar a acurácia das características maternas e pressão arterial média como preditores de pré-eclâmpsia no primeiro trimestre gestacional; elaborar um algoritmo para predição de pré-eclâmpsia na população local; e comparar a acurácia do modelo de predição elaborado com os sugeridos pelo National Institute of Clinical Excellence (NICE) e American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). Métodos: trata-se de estudo metodológico de desenvolvimento tecnológico, realizado a partir de dois estudos de coortes desenvolvidos entre agosto de 2009 e janeiro de 2014 no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e no Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana (HDGMM). A amostra foi constituída por 733 gestantes entre 11 e 13 semanas, das quais 55 desenvolveram pré-eclâmpsia (PE), sendo 21 PE pré-termo e 34 PE termo. Foram obtidos dados das características maternas (CM) e pressão arterial média (PAM). Análises de regressão logística determinaram a contribuição dos testes para a predição precoce de PE. A taxa de detecção (TD) para 5 e 10% de falsos positivos (TFP) e as áreas sob a curva ROC (AUC) foram obtidas. Resultados: variáveis como PE anterior, história familiar de PE, IMC e PAM se mostraram úteis como parâmetros preditivos e foram considerados no cálculo do risco. Para PE total, a AUC do modelo CM+PAM foi 0,787 (IC95% 0,756-0,816), a TD foi de 22% e 44% para uma TFP de 5% e 10% respectivamente. Para PE pré-termo, a AUC do modelo CM+PAM foi 0,842 (IC95% 0,814-0,868), a TD foi de 43% e 67% para uma TFP de 5% e 10% respectivamente. Os valores de AUC (0,562 para ACOG e 0,657 para NICE) para PE pré-termo compromete a acurácia desses modelos de predição de PE para esta população. Conclusão: a associação de CM + PAM tem bom poder preditivo para predição de PE no primeiro trimestre gestacional na população em estudo. |
Abstract: | Introduction: According to a formal international recommendation, it is necessary and possible to predict pre-eclampsia to obtain more favourable maternal and neonatal results. Objectives: To assess the accuracy of maternal characteristics and average blood pressure as predictors of pre-eclampsia in the first trimester; to create an algorithm that can predict pre-eclampsia in the local population; and to compare the accuracy of the created prediction model with the models suggested by the National Institute of Clinical Excellence (NICE) and the American College of Obstetricians and Gynaecologists (ACOG). Methods: This is a methodological and technological development study based on two cohort studies conducted between August 2009 and January 2014 in the Fortaleza General Hospital (HGF) and the Gonzaga Mota de Messejana District Hospital (HDGMM). The sample consisted of 733 women who were between 11 and 13 weeks pregnant, of which 55 developed pre-eclampsia (PE). Of these women, 21 had preterm PE and 34 had term PE. Data were obtained from maternal characteristics (MC) and average arterial pressure (MAP). Logistic regression analysis determined the contribution of the tests in predicting early PE. The detection rate (DR) for 5 and 10% of false positives (FPR) and the areas under the ROC curve (AUC) were obtained to measure accuracy. Results: Variables such as prior PE, family history of PE, BMI, and MAP proved useful as predictive parameters and were considered in the calculation of risk. For total PE, the AUC of the MC+MAP model was 0.787 (CI 95% 0.756 - 0.816), and the DR was 22% and 44% for a FPR of 5% and 10%, respectively. For preterm PE, the AUC of the MC+MAP model was 0.842 (CI 95% 0.814 - 0.868), and the DR was 43% and 67% for a FPR of 5% and 10%, respectively. The AUC values (0.562 for ACOG and 0.657 for NICE) for preterm PE undermine the accuracy of these PE prediction models for this population. Conclusion: The association of MC+MAP can appropriately predict PE in the first trimester of pregnancy among the studied population. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60214 |
Aparece nas coleções: | DENF - Teses defendidas na UFC |
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