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Tipo: Dissertação
Título: Pornosofias de uma filosoquenga: a prosa erótica de Juliana Frank
Autor(es): Gadelha, Marcio Felix
Orientador: Silva, Claudicélio Rodrigues da
Palavras-chave: Frank, Juliana, 1985-. Quenga de plástico - Crítica e interpretação;Frank, Juliana, 1985-. Meu coração de pedra-pomes - Crítica e interpretação;Escritoras brasileiras;Literatura brasileira contemporânea;Imagem corporal em mulheres
Data do documento: 2021
Citação: GADELHA, Marcio Felix. Pornosofias de uma filosoquenga: a prosa erótica de Juliana Frank. Orientador: Claudicélio Rodrigues da Silva. 2021. 132 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.
Resumo: O presente trabalho se propõe a pesquisar as obras Quenga de plástico (2011) e Meu coração de pedra-pomes (2013) da escritora e roteirista brasileira Juliana Frank. Seus textos levantam questões sobre as relações entre o masculino e o feminino, a prostituição, a loucura, a religião e a questão da desigualdade social, estabelecendo sobre estes pontos seus conflitos narrativos por meio de uma linguagem literária de tom pornográfico que mistura ora violência e denúncia social, ora reflexão e lirismo. Esta pesquisa, composta por uma introdução e três capítulos, percorre um recorte da história da autoria feminina no Brasil desde seu início, deliberadamente ocultado por uma elite de autores masculinos que então dominava o mercado, até a escrita de cunho confessional produzida contemporaneamente por (ex-) prostitutas, com o intuito de contextualizar o plano de fundo no qual se insere a obra de Juliana Frank. Para o embasamento teórico, o presente trabalho faz uso das considerações de Michel Foucault (1926-1984) a respeito da sexualidade, de modo especial aquelas contidas na obra História da Sexualidade (1976-1984) e das de em Georges Bataille em O erotismo (2013). Foram ainda utilizados os trabalhos de Lynn Hunt (1999), Judith Butler (2003), Mikhail Baktin (2010), Maurice Blanchot (2005), Linda Hutcheon (1995), Pierre Bourdieu (2007) e Sigmund Freud (1996). Com isso, buscamos investigar a possibilidade de validar a escrita pós-modernista de Juliana Frank como um legítimo objeto de estudos pela academia.
Abstract: The present work proposes to research the works Quenga de plástico (2011) e Meu coração de pedra-pomes (2013) by the Brazilian writer and screenwriter Juliana Frank. His texts raise questions about the relationships between male and female, prostitution, madness, religion and the issue of social inequality, establishing on these points their narrative conflicts through a pornographic literary language that mixes violence and social denunciation, now reflection and lyricism. This research, composed of an introduction and three chapters, goes through the history of female authorship in Brazil since its beginning, deliberately hidden by an elite of male authors who then dominated the market, until the confessional writing produced by (ex-) prostitutes, in order to contextualize the background in which Juliana Frank's work is inserted. For the theoretical basis, the present work makes use, among other considerations, of those of Michel Foucault (1926-1984) regarding sexuality, especially those contained in the work The History of Sexuality (1976-1984) and in Erotism (2013) by Georges Bataille. Some other authors were used as Lynn Hunt (1999), Judith Butler (2003), Mikhail Baktin (2010), Maurice Blanchot (2005), Linda Hutcheon (1995), Pierre Bourdieu (2007) and Sigmund Freud (1996). With this, we seek to verify the possibility of verifying the postmodernist writing of Juliana Frank as an object of studies validated by the academy.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/59733
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