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Tipo: Tese
Título: Correlação entre os tamanhos das estruturas tálus, segundo metatarso, região metafisária distal da tíbia, tendão de Aquiles e a altura dos indivíduos da população cearense de uma região tropical
Título em inglês: Correlation between sizes of talus structures, according to metatarsus, distal metaphyseal region of the tibia, Achilles tendon and the height of individuals in a tropical region
Autor(es): Astolfil, Rodrigo Schroll
Orientador: Leite, José Alberto Dias
Palavras-chave: Tálus;Tendão do Calcâneo;antropometria
Data do documento: 5-Abr-2021
Citação: STOLFI, R.S. Correlação entre os tamanhos das estruturas tálus, segundo metatarso, região metafisária distal da tíbia, tendão de Aquiles e a altura dos indivíduos da população cearense de uma região tropical. 2021. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médico-Cirúrgicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.
Resumo: Dados antropométricos como correlação entre comprimento de estruturas anatômicas e altura do indivíduo fazem parte de estudos da medicina forense e da biomecânica. Ainda que ossos longos sejam as estruturas mais comumente associadas à altura, a forte correlação entre comprimento total do pé e estatura é bastante conhecida. Apesar disso, há pouca informação na literatura sobre a correlação entre as estruturas do pé e altura. Neste estudo, foram avaliadas imagens de radiografias e de ressonância magnética de 138 pacientes para medição de quatro estruturas (metáfise distal da tíbia, tálus, segundo metatarso e tendão de Aquiles) e comparação com a altura do indivíduo. As medidas da largura da metáfise distal da tíbia e o comprimento do tálus se correlacionaram moderadamente com altura na avaliação com o coeficiente de Pearson (0,58 e 0,57 respectivamente), e o comprimento do segundo metatarso teve correlação fraca com altura (0,42). Foi observada ainda diferença entre os sexos: todas as três estruturas ósseas se correlacionaram fracamente com a altura nas mulheres, mas, nos homens, o comprimento do tálus se correlacionou moderadamente com altura (coeficiente de Pearson 0,56) e o comprimento do segundo metatarso teve uma fraca correlação com a altura (0,16). A seguinte regressão linear foi proposta: Altura do Indivíduo (m) = 0,993 + 0,013x comprimento do tálus (mm) (+/- 7 cm). O tendão de Aquiles teve fraca correlação com altura (0,19). Este é o primeiro estudo a avaliar a correlação entre as estruturas do pé e altura em uma população latino-americana e um dos poucos a propor uma fórmula para cálculo da altura a partir de um osso do pé. A diferença entre sexos nas proporções do antepé e retropé e a altura dos indivíduos podem explicar algumas diferenças biomecânicas entre homens e mulheres.
Abstract: Anthropometric data like correlations between anatomic structures and individual’s height are present in forensic and biomechanical studies. Although long diaphyseal bones are constantly associated with height, foot length association with height is also well known. Despite that, little is known about foot structures correlation with height. In this study, x-ray and MRI images of 138 patients were measured to evaluate four structures (distal tibia metaphysis width, talus length, second metatarsal lenght and Achilles length) and compare to patients height. Distal tibial metaphysis and talus length had a moderate correlation with height (Pearson`s 0.58 and 0.57), second metatarsal length had a low correlation with height (Pearson`s 0.19). A gender difference was observed: all three bone structures had a low correlation with height in women, although in men, talus had a moderate correlation with height (Pearson’s 0.56) but second metatarsal had a low correlation with height (0.16). A linear regression has been proposed: Height (m) = 0,993 + 0,013x talus longer axis (mm) (+/- 7 cm). This is the first study to analyze the correlation of foot structures with height in a Latin-America population, and one of the few to propose a formula to calculate height using a foot bone. The gender difference in the proportions between forefoot and hindfoot and height can help explain some biomechanical differences between men and women.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58932
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