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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/58881
Tipo: | TCC |
Título: | Desempenho fisiológico de sementes de soja em resposta aos estresses hídrico e térmico na fase germinativa |
Título em inglês: | Physiological performance of soybean seeds in response to water and thermal stresses in the germinative phase |
Autor(es): | Sousa, Rennan Martins de Alcântara |
Orientador: | Mesquita, Rosilene Oliveira |
Palavras-chave: | Estresses abióticos;Germinação;Glycine max L. Merril;Fisiologia de sementes;Vigor |
Data do documento: | 2021 |
Citação: | SOUSA, Rennan Martins de Alcântara. Desempenho fisiológico de sementes de soja em resposta aos estresses hídrico e térmico na fase germinativa. 2021. 48f. Monografia (Graduação em Agronomia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. |
Resumo: | A soja é uma das principais culturas anuais cultivada no Brasil, sendo que sua produtividade está diretamente relacionada com a qualidade fisiológica e bioquímica da semente e essa qualidade pode ser afetada por condições de estresses, tais como o hídrico e o térmico. Nesse sentido, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho fisiológico e bioquímico de sementes de soja submetidas ao déficit hídrico e ao estresse térmico durante a fase germinativa. O experimento foi conduzido nos Laboratórios de Ecofisiologia da Produção e de Fisiologia Vegetal, pertencentes, respectivamente, ao Departamento de Fitotecnia e de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal do Ceará (UFC), localizada em Fortaleza-CE. Para esse estudo foram utilizadas sementes de soja do híbrido Monsoy 8349 IPRO, as quais foram submetidas a condições de estresse hídrico e térmico e avaliados seus aspectos fisiológicos e bioquímicos. O delineamento experimental usado foi inteiramente casualizado, no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições, sendo as parcelas pelas três temperaturas (20, 25 e 35°C) e as subparcelas definidas pelos seis níveis de potenciais osmóticos (0, -0,05, -0,10, -0,15, -0,20 e -0,25MPa). As variáveis analisadas foram: porcentagem final de germinação (%G), primeira contagem de germinação (PCG), índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio de germinação (TMG), comprimentos da parte aérea (CPA) e da radícula (CR), massas secas da parte aérea (MSPA) e da radícula (MSR), teores de carboidratos solúveis e prolina. A baixa disponibilidade hídrica afetou negativamente tanto a %G quanto o vigor das sementes de soja, principalmente no menor potencial osmótico (-0,25 MPa), no qual houve uma redução de 23,3% na germinação final das sementes. A temperatura de 35ºC foi a que proporcionou redução de 13,3% na %G, assim como promoveu menor vigor das sementes de soja quando comparada às demais temperaturas analisadas. A temperatura de 20ºC, quando combinada com ao déficit hídrico, promoveu maiores reduções na PCG, no qual houve um declínio de 63,7% dessa variável no menor potencial osmótico (-0,25MPa) quando comparado com o potencial osmótico 0MPa. A temperatura de 25ºC proporcionou redução de 61,6% no IVG, já a temperatura de 20ºC foi a que teve seu tempo médio de germinação TMG mais afetado, chegando a um retardo de 69,15%, quando se comparou os extremos dos seus potenciais osmóticos. A temperatura de 20ºC possibilitou redução de 73,37% na variável CPA e de 48,33% na variável CR. Já na relação CR/CPA, foi a temperatura de 25ºC que proporcionou o maior aumento, 160,19%. A temperatura de 35ºC promoveu redução de 68,22% na MSPA, enquanto que a de 25ºC que promoveu redução de 44,91% na MSR. Os diferentes potenciais osmóticos, juntamente com as diferentes temperaturas, afetaram diretamente os teores de solutos orgânicos tanto na parte aérea quanto na raiz das plântulas de soja, no qual a temperatura de 20ºC foi a que possibilitou os maiores aumentos nos teores de carboidratos solúveis tanto da parte aérea quanto da radícula, 103,5% e 70,1%, respectivamente. A temperatura de 20ºC também foi a que possibilitou os maiores aumentos nos teores de prolina tanto da parte aérea quanto da radícula, 106,3 μmol g-1 MS e 127,6 μmol g-1 MS, respectivamente. De forma geral, a temperatura de 25°C mostrou-se como a mais adequada uma vez que possibilitou, o melhor desempenho fisiológico para as variáveis germinativas, de vigor e para o acúmulo de carboidratos e prolina em resposta ao déficit hídrico. |
Abstract: | Soybean is one of the main annual crops grown in Brazil, and its productivity is directly related to the physiological and biochemical quality of the seed and this quality can be affected by stress conditions, such as water and heat. In this sense, the objective of this study was to evaluate the physiological and biochemical performance of soybean seeds submitted to water deficit and thermal stress during the germination phase. The experiment was conducted in the Laboratories of Ecophysiology of Production and Plant Physiology, belonging, respectively, to the Department of Phytotechnics and Biochemistry and Molecular Biology of the Federal University of Ceará (UFC), located in Fortaleza-CE. For this study, soybean seeds of the hybrid Monsoy 8349 IPRO were used, which were submitted to water and thermal stress conditions and their physiological and biochemical aspects were evaluated. The experimental design used was completely randomized, in the split plot scheme, with four replications, with the plots by the three temperatures (20, 25 and 35°C) and the subplots defined by the six levels of osmotic potentials (0, -0.05, -0.10, -0.15, -0.20 and - 0.25MPa). The variables analyzed were: final germination percentage (%G), first germination count (PCG), germination speed index (IVG), average germination time (TMG), shoot length (CPA) and radicle length (CR), dry shoots (MSPA) and radicle (MSR), soluble carbohydrate and proline content. The low water availability negatively affected both the% G and the vigor of the soybean seeds, mainly in the lower osmotic potential (-0.25 MPa), in which there was a reduction of 23.3% in the final germination of the seeds. The temperature of 35ºC was the one that provided a reduction of 13.3% in %G, as well as promoting less vigor of the soybean seeds when compared to the other temperatures analyzed. The temperature of 20ºC, when combined with the water deficit, promoted greater reductions in PCG, in which there was a decline of 63.7% of this variable in the lower osmotic potential (- 0.25MPa) when compared with the osmotic potential 0MPa. The temperature of 25ºC provided a reduction of 61.6% in the IVG, while the temperature of 20ºC was the one that had its average germination time TMG most affected, reaching a delay of 69.15%, when comparing the extremes of its potentials osmotics. The temperature of 20ºC allowed a reduction of 73.37% in the variable CPA and 48.33% in the variable CR. In the CR/CPA ratio, it was the temperature of 25ºC that provided the greatest increase, 160.19%. The temperature of 35ºC promoted a reduction of 68.22% in the MSPA, while the temperature of 25ºC which promoted a reduction of 44.91% in the MSR. The different osmotic potentials, together with the different temperatures, directly affected the levels of organic solutes both in the aerial part and in the root of the soybean seedlings, in which the temperature of 20ºC was the one that made possible the biggest increases in the levels of soluble carbohydrates of both aerial part and radicle, 103.5% and 70.1%, respectively. The temperature of 20ºC was also the one that made possible the greatest increases in the levels of proline in both the aerial part and the radicle, 106.3 μmol g-1 MS and 127.6 μmol g-1 MS, respectively. In general, the temperature of 25 ° C proved to be the most adequate since it made possible the best physiological performance for the germinative variables, vigor and for the accumulation of carbohydrates and proline in response to water deficit. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58881 |
Aparece nas coleções: | AGRONOMIA - Monografias |
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