Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/58687
Tipo: Tese
Título: FUS, PDSS2, SMAD4, CUL2 e HSPA9 no tecido prostático: como possíveis marcadores de agressividade tumoral e resposta à terapia adjuvante e de resgate após prostatectomia
Título em inglês: FUS, PDSS2, SMAD4, CUL2 and HSPA9 in prostate tissue: as possible markers of tumor aggressiveness and response adjuvant and rescue therapy after prostatectomy
Autor(es): Hirth, Carlos Gustavo
Orientador: Dornelas, Conceição Aparecida
Palavras-chave: Neoplasias da Próstata;Gradação de Tumores;Antígeno Prostático Específico;Prognóstico;Prostatectomia;Metástase Neoplásica
Data do documento: 15-Abr-2021
Citação: HIRTH, C. G. FUS, PDSS2, SMAD4, CUL2 e HSPA9 no tecido prostático: como possíveis marcadores de agressividade tumoral e resposta à terapia adjuvante e de resgate após prostatectomia. 2021. 25 f. Tese (Doutorado em Ciências Médico-Cirúrgicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza 2021.
Resumo: O adenocarcinoma prostático é a segunda neoplasia maligna mais prevalente em homens, havendo uma grande divergência no número de casos novos e mortalidade.Com efeito, a estratificação em riscos é importante na abordagem terapêutica. Uma série de marcadores é com frequência utilizada, com vistas a predizer a evolução dos pacientes. Estudos recentes de proteômica sugerem que as proteínas FUS, PDSS2, DERL1, YBX1, pS6, SMAD4, CUL2 e HSPA9 são auxiliares nesta estratificação. Há poucos dados, porém, sobre esses marcadores e estes mostram-se, por vezes, contraditórios. No estudo ora relatado, objetivou-se avaliar a diferença de expressão destas proteínas, mediante a técnica de imuno-histoquímica, no tecido prostático, pesquisando a associação entre a marcação em padrões de Gleason 3 e 4 com os Grupos de Prognóstico da Sociedade Internacional de Uropatologia (ISUP), bem como a associação com agressividade relativamente à evolução clínico-laboratorial pós operatória e pós-terapia de pacientes submetidos a prostatectomia. Para tanto, constituiu-se coorte retrospectiva com dados dos pacientes submetidos à prostatectomia. Realizaram-se reações de imuno-histoquímica em tissue microarray de amostras retiradas de tecido não neoplásico e neoplásico, comparando-se as diferenças de expressão. O adenocarcinoma foi subdividido em padrões de Gleason 3, 4 e 5. Calculou-se a razão de chance de mostragens de baixo grau estarem associadas com neoplasias de grau intermediário e alto grau, quando positivas, para os marcadores em teste. Calculou-se, também, a razão de chance de amostragens contendo padrões de Gleason 4 permanecerem como de grau intermediário ou alto grau. Adicionalmente, observou-se a associação entre a imunoexpressão na neoplasia e a evolução do nível sérico do PSA pós-operatório, pós-terapia adjuvante, pós-terapia de resgate e evolução com metástases sistêmicas. Incluíram-se no estudo 636 pacientes. A positividade para FUS, SMAD4 e HSPA9 em análise univariada, no adenocarcinoma padrão de Gleason 3, associou-se com maiores riscos para neoplasias pertencentes a Grupo Prognóstico ISUP>1, significância mantida por FUS e HSPA9 em análise multivariada. FUS, PDSS2, SMAD e HSPA9 associaram-se, quando positivos, no adenocarcinoma padrão de Gleason 4 com Grupo Prognóstico ISUP>2 e, na análise multivariada, FUS e SMAD4 mantiveram significância. Neoplasias positivas para FUS, PDSS2 e HSPA9 denotam maiores riscos para persistência bioquímica, recorrência bioquímica, falência bioquímica pós-prostatectomia e evolução sistêmica, no entanto, em comparação com os fatores prognósticos clássicos, não se mantiveram como fator prognóstico independente. A imunoexpressão de FUS foi o único fator associado a falência bioquímica pós-hormonioterapia e radioterapia. CUL2 e HSPA9 se associaram em análise uni e multivariada com Falência Bioquímica pós Terapia de Resgate. DERL1, YBX1 e pS6 não exibiram marcação nos casos do estudo. Em conclusão, a imunomarcação de FUS e HSPA9 no adenocarcinoma de baixo grau aumenta a chance de adenocarcinomas de grau intermediário e alto, bem como a imunoexpressão de FUS e SMAD4 no adenocarcinoma padrão de Gleason 4 aumenta a chance de adenocarcinomas de graus intermediários e alto. Nenhum dos marcadores mantiveramse como preditivos de evolução em análise multivariada, porém, FUS, CUL2 e HSPA9 exprimem potencial para predizer evolução pós-hormonioterapia e/ou radioterapia de resgate.
Abstract: Prostatic adenocarcinoma is the second-most prevalent type of neoplasia in men, with a considerable divergence between the number of new cases and mortality. Thus, risk stratification is important when planning therapy. A range of markers have been proposed to predict disease development. Recent proteomic studies suggest proteins like FUS, PDSS2, DERL1, YBX1, pS6, SMAD4, CUL2 and HSPA9 may be useful in stratification, but little information is available on these markers and results have been inconsistent. In this study, we compared the expression of these markers by submitting prostatic tissue to immunohistochemical analysis, and tested for associations between Gleason patterns 3 and 4 and ISUP grade, as well as associations between aggressiveness and postoperative/post-therapy clinical and laboratory progress of patients submitted to prostatectomy. Using tissue microarrays in combination with immunohistochemistry, we determined the protein expression of samples of neoplastic and non-neoplastic tissue from a retrospective cohort of 636 prostatectomized patients. Adenocarcinoma was segregated into Gleason patterns 3, 4 and 5. We then calculated the odds ratio of low-grade samples being associated with intermediate or high-grade neoplasia when positive for the tested markers, and calculated the odds ratio of Gleason pattern 4 remaining as intermediate or high-grade neoplasia. We also studied the association between the immunoexpression of the markers in neoplastic tissue and progress of serum PSA levels after surgery, adjuvant therapy and salvage therapy period and progression to systemic disease. In the univariate analysis, positivity for FUS, SMAD4 and HSPA9 in Gleason pattern 3 adenocarcinoma was associated with higher risk of ISUP grade >1 neoplasia, with significance maintained for FUS and HSPA9 in the multivariate analysis. Gleason pattern 4 adenocarcinoma staining for FUS, PDSS2, SMAD4 and HSPA9 was associated with ISUP grade >2 neoplasia, with significance maintained for FUS and SMAD4 in the multivariate analysis. Staining for FUS, PDSS2 and HSPA9 displayed greater risk of biochemical persistence, biochemical recurrence, biochemical failure after prostatectomy and systemic disease, but was not an independent prognostic factor if compared to the classic prognostic factors. Immunoexpression of FUS was the only factor associated with biochemical failure after hormone therapy and salvage radiotherapy. CUL2 and HSPA9 were associated with biochemical failure after radiotherapy in both the univariate and multivariate analysis. No staining for DERL1, YBX1 and pS6 was observed in the study. In conclusion, staining for FUS and HSPA9 in low-grade adenocarcinoma increased the rate of intermediate or high-grade adenocarcinoma, while staining for FUS and SMAD4 in Gleason pattern 4 tissues maintain intermediated risk or high risk. None of the markers showed significance as progress predictors in multivariate analysis. FUS, CUL2 and HSPA9 revealed a potential for the prediction of disease progress following hormone and/or radiotherapy.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58687
Aparece nas coleções:DCIR - Teses defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_tese_cghirth.pdfPublicação Parcial215,67 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.