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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSouza, Francisco Elton Martins de-
dc.contributor.authorMaia, Matheus Tomaz-
dc.contributor.authorSerafim, Monica de Souza-
dc.date.accessioned2021-04-29T17:46:15Z-
dc.date.available2021-04-29T17:46:15Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSOUZA, Francisco Elton Martins de; MAIA, Matheus Tomaz; SERAFIM, Monica de Souza. Antítese e metáfora como figuras de linguagem centrais na construção de sentidos no poema A uma ausência, de António Barbosa Bacelar. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 5, n. 14, p. 4931, 2020. (Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, 2).pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58086-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura Portuguesapt_BR
dc.subjectBarrocopt_BR
dc.subjectPoesiapt_BR
dc.subjectBarbosa Barcelarpt_BR
dc.titleAntítese e metáfora como figuras de linguagem centrais na construção de sentidos no poema A uma ausência, de António Barbosa Bacelarpt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO objetivo deste trabalho foi demonstrar, através de análise literária, como as figuras de linguagem antítese e metáfora exercem papel primordial na construção de efeitos de sentido no poema A uma ausência, de António Barbosa Bacelar. Um dos traços poéticos que mais definem esse poema é o uso de antíteses, que são responsáveis por transmitir o sentimento de que o eu-lírico está sob extremo conflito e tensão interna. Na primeira estrofe do poema, já há a presença de um dos traços que marcam todo o desenvolvimento do resto do poema: a antítese, pelo uso da exposição de ideias paradoxais que se anulam. Ao decorrer do poema, o eu-poemático tentará transmitir, nomear e entender pelo que está passando, mas sem obter êxito nesse esforço. Os dois versos seguintes reforçam o desespero gerado por essa ambiguidade paradoxal provocada internamente. O tempo todo, ideias e elementos contrários estão sendo postos para atuar na mesma cena, tentando se coexistir e se assimilar. Apesar de sermos apresentados a mais tentativas de definição por parte do eu-lírico a respeito do que ele está sofrendo, mais uma vez ficamos no campo da incerteza – talvez de forma proposital, pois é uma forma de até representar, simbolicamente, por meio da palavra, toda a quebra de paradigmas gerada pelas novas descobertas científicas do período e pela angústia causada pela cisão de crenças que antes definiram os rumos da humanidade e fizeram os seres humanos, por bem ou por mal, se manter vivos e seguros até então. Por fim, a última estrofe além de continuar desenvolvendo o conflito e a tensão, pelo uso das ideias paradoxais, apresenta um outro elemento que antes aparecia sem muita expressividade, mas que agora ganha destaque, a metáfora. Essa figura de linguagem se manifesta na declaração que o eu-lírico faz ao dizer que, ao andar em si mesmo, ou seja, ao tentar entender a si próprio, está perdido em um deserto – que aqui pode representar o vazio, a ausência e o niilismo em não saber mais no que crer.pt_BR
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