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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSouza, Francisco Elton Martins de-
dc.contributor.authorMaia, Matheus Tomaz-
dc.contributor.authorSerafim, Monica de Souza-
dc.date.accessioned2021-04-28T20:35:49Z-
dc.date.available2021-04-28T20:35:49Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSOUZA, Francisco Elton Martins de; MAIA, Matheus Tomaz; SERAFIM, Monica de Souza. A oratória como mecanismo de apelação a Deus no Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda, de Padre Antônio Vieira. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 5, n. 2, p. 648, 2020. (Encontro de Iniciação Científica, 39)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58057-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLiteratura Brasileirapt_BR
dc.subjectQuinhentismo no Brasilpt_BR
dc.subjectOratóriapt_BR
dc.subjectSermões de Vieirapt_BR
dc.titleA oratória como mecanismo de apelação a Deus no Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda, de Padre Antônio Vieirapt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO objetivo deste trabalho foi explorar a construção da oratória como mecanismo de apelação a Deus no Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda, de Padre Antônio Vieira. Este sermão é caracterizado por conter um uso bem executado da oratória, com a utilização de elementos dialéticos, e também por ser bastante original ao simular um “diálogo” com o próprio Deus. A razão pela qual ele foi escrito se deve ao fato de que Pe. Vieira se via diante de uma iminente derrota para os holandeses na invasão da Bahia, que era território de Portugal. Como um de seus últimos recursos, o padre interpela e apela a Deus para interferir na disputa que estava ocorrendo. Para tal, ele utiliza argumentos que questionam a aparente abstenção de Deus para com o povo português e O provoca a tomar alguma atitude que favoreça Portugal. O discurso construído ao longo do sermão, na verdade, é um monólogo, pois, apesar de sua estrutura incitar para que Deus responda as questões levantadas, somente Viera detém a palavra. Além disso, o que faz com que essa oratória ganhe força é a referência a passagens bíblicas, como quando ele compara a heresia dos holandeses com a adoração que o povo de Israel fez ao bezerro de ouro (Êxodo, 32:1-35). Ou seja, Vieira estava se utilizando da Palavra de Deus, outra forma como a Bíblia é conhecida, para “convencer” Deus a interceder pelos portugueses. Sendo assim, teoricamente, nem Deus poderia contra-argumentar, pois Ele estaria se contradizendo – fato inconcebível, já que Ele é perfeição – nem os ouvintes do sermão o poderiam, uma vez que, para eles, a figura de um padre representava o canal de acesso imediato com essa divindade; logo, o que ele dizia era tomado como verdade. Por fim, diluído no sermão, vemos ainda um apelo sentimental pela inconformidade por tudo que Portugal teve de sacrificar em prol da conquista do Brasil em nome de Deus, sendo que agora a colônia possivelmente seria facilmente tomada pelos holandeses “hereges”.pt_BR
Aparece nas coleções:EIC - Resumo de trabalhos apresentados em eventos

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