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dc.contributor.authorLara, Lucia Hunold-
dc.contributor.authorAlves, Pablo Araújo-
dc.date.accessioned2021-04-15T18:37:10Z-
dc.date.available2021-04-15T18:37:10Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationLARA, Lucia Hunold; ALVES, Pablo Araújo. No país dos espelhos - aprendendo medicina de família em territórios sujeitos à violência. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Extensão, 25)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57763-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHumanização dos serviços de saúdept_BR
dc.subjectRelação médico-pacientept_BR
dc.subjectMedicina da famíliapt_BR
dc.subjectPopulações vulneráveis - Saúde e higienept_BR
dc.titleNo país dos espelhos - aprendendo medicina de família em territórios sujeitos à violênciapt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO Morro de Santiago é uma comunidade de alta vulnerabilidade social localizada em uma das regiões periféricas de Fortaleza. São famílias que vivem em meio ao lixo, à violência, à moradia precária. Desde julho de 2015, a Liga de Saúde da Família (LISF) vem desenvolvendo estágio na UBS Lineu Jucá, que assiste esta comunidade, acompanhando o trabalho das equipes na unidade e em território avançado. Porém a pior violência vivida pelas comunidades pobres nas periferias não é a causada pela miséria ou pelo tráfico de drogas, mas pelo olhar de desqualificação que elas recebem. A maior parte das pessoas, inclusive profissionais de saúde, pensa esta população como destituída de saber e de potência. Objetivo: Ressaltar a importância do aprendizado prático junto às comunidades na formação de futuros profissionais da atenção básica. Metodologia: Utilizando o relato dos casos clínicos acompanhados pela equipe de saúde e, através da história da construção de laços com a comunidade, procuraremos mostrar a violência que temos descoberto em nós: a miséria afetiva em que estamos inseridos, nosso mal estar na diferença e a desconstrução deste tipo de olhar para a comunidade. Aprender medicina de família, nestes locais, é resgatar o saber médico da categoria de substantivo para a qualidade de verbo, de forma que ele possa ser conjugado em todas as pessoas. Uma medicina curativa também para os médicos porque precisamos reencontrar nossa condição de iguais, de sermos afinal “uns manos”. Ao lidarmos com a fragilidade, a precariedade e a impotência que muitas vezes sentimos nesses locais temos a chance de recriar, com nossos pacientes, uma nova forma de estar com o outro. A relação médicopaciente passa a ser um momento privilegiado de construção de um mundo novo que coincida com um gosto por viver e por tudo o que é vivo. Uma experiência de verdadeiro contato humano em que os dois lados saem verdadeiramente transformados.pt_BR
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