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dc.contributor.advisorFonteles, Marta Maria de França-
dc.contributor.authorFernandes, Sheilla Alessandra Ferreira-
dc.date.accessioned2021-02-19T14:06:54Z-
dc.date.available2021-02-19T14:06:54Z-
dc.date.issued2020-12-22-
dc.identifier.citationFERNANDES, S. A. F. Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes com depressão e/ou transtornos de ansiedade em Centro de Atenção Psicossocial: do ensaio clínico à implantação do serviço. 2020. 204 f. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56619-
dc.description.abstractThe pharmacist has important functions in the area of mental health, however his actions are unknown. After the Brazilian Psychiatric Reform, the priority was the implementation of substitute services and community-based mental health actions, such as psychosocial care centers (CAPS). CAPS are unique strategic units for the treatment of patients with severe mental disorders at the local level, in a multidisciplinary context. These teams include doctors, nurses, psychologists, social workers, occupational therapists, and sometimes other professionals, such as pharmacists. However, the number of pharmacists in the CAPS is insufficient for the provision of services, which are commonly linked to actions related to the technical-logistical aspects of the profession, with the technical-assistance aspect being totally neglected. Thus, the objective of this study was to implement a pharmaceutical care service, based on the Pharmacotherapeutic Monitoring (AFT) provided to patients with depression and / or anxiety disorders in a Psychosocial Care Center (CAPS). Randomized controlled clinical trial with 70 adults was developed in CAPS II of Mossoró-RN. The patients in the intervention group (IG) received the AFT service for 4 months, in parallel to the control group (CG). After the 4-month period, some patients in the CG were invited to participate for another four months receiving AFT (post-control intervention group; GIPC). Primary outcomes (treatment adherence, anxiety and depression rates, quality of life) and their variations between groups were compared. Qualitative content analysis (Bardin) applied to the interviews of patients and the CAPS health team in relation to their perceptions about the role of the pharmacist in mental health and the provision of AFT was used. The results showed that, regarding adherence to pharmacotherapy, there was a statistically significant difference in the IG, however the clinical parameters (depression and anxiety) and humanistic parameters (quality of life), did not change. For patients in the GIPC (consultations 1 to 4), when compared to moment 4 in the CG, the levels of depression decreased. According to the participants, the AFT was essential and important, as it allowed the pharmacist to be recognized, in addition to identifying the duties and work process of this professional at CAPS. There was a dual role of the pharmacist between the logistical and clinical attributes in the area of mental health. Thus, for the first time, this study showed the perceptions of patients and a health team about the role of the pharmacist and the availability of AFT in CAPS, helping to clarify the role of the pharmacist in mental health, in addition to structuring a work process clinical pharmacist to CAPS patients. In addition, this study pointed out that patients with depression and / or anxiety disorders at the CAPS should have a longer AFT in order to improve clinical and humanistic results. Finally, there is a visible need for standardized documentation and records for this pharmaceutical service for the group of patients with depression and / or anxiety disorders.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subjectAssistência Farmacêuticapt_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectTranstornos de Ansiedadept_BR
dc.subjectEnsaio Clínicopt_BR
dc.titleAcompanhamento farmacoterapêutico de pacientes com depressão e/ou transtornos de ansiedade em Centro de Atenção Psicossocial: do ensaio clínico à implantação do serviçopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO farmacêutico tem funções importantes na área da saúde mental, contudo suas ações são desconhecidas. Após a Reforma Psiquiátrica Brasileira, a prioridade foi a implantação de serviços substitutivos e ações de saúde mental de base comunitária, como os centros de atenção psicossociais (CAPS). Os CAPS são unidades estratégicas únicas para o tratamento de pacientes com transtornos mentais graves em nível local, em um contexto multidisciplinar. Essas equipes incluem médicos, enfermeiras, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e, às vezes, outros profissionais, como farmacêuticos. Contudo, o número de farmacêuticos nos CAPS é insuficiente para a provisão dos serviços, os quais estão comumente ligados à ações relacionadas aos aspectos técnico-logísticos da profissão, sendo o aspecto técnico-assistencial totalmente negligenciado. Assim, o objetivo deste estudo foi implantar um serviço de cuidado farmacêutico, a partir do Acompanhamento Farmacoterapêutico (AFT) prestado aos pacientes com depressão e/ou transtornos de ansiedade em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Ensaio clínico randomizado e controlado com 70 adultos foi desenvolvido no CAPS II de Mossoró-RN. Os pacientes do grupo intervenção (GI) receberam serviço do AFT por 4 meses, paralelamente ao grupo controle (GC). Após o período de 4 meses, alguns pacientes do GC foram convidados a participar por mais quatro meses recebendo AFT (grupo intervenção pós-controle; GIPC). Os desfechos primários (adesão ao tratamento, taxas de ansiedade e depressão, qualidade de vida) e suas variações entre os grupos foram comparados. Utilizou-se a análise qualitativa de conteúdo (Bardin) aplicada às entrevistas dos pacientes e da equipe de saúde do CAPS em relação às suas percepções sobre o papel do farmacêutico na saúde mental e à provisão do AFT. Os resultados apontaram que, em relação à adesão à farmacoterapia, houve diferença estatisticamente significativa no GI, contudo os parâmetros clínicos (depressão e ansiedade) e humanísticos (qualidade de vida), não alteraram. Para os pacientes do GIPC (consultas 1 a 4), quando comparados ao momento 4 do GC, os níveis de depressão diminuíram. Segundo os participantes, o AFT foi essencial e importante, pois permitiu o reconhecimento do farmacêutico, além da identificação das atribuições e do processo de trabalho deste profissional no CAPS. Houve uma dualidade do papel do farmacêutico entre os atributos logísticos e clínicos na área da saúde mental. Assim, pela primeira vez, este estudo mostrou as percepções dos pacientes e de uma equipe de saúde sobre o papel do farmacêutico e a disponibilização do AFT nos CAPS, ajudando a elucidar a atuação do farmacêutico na saúde mental, além de estruturar um processo de trabalho do farmacêutico clínico a pacientes do CAPS. Além disso, este estudo apontou que os pacientes com depressão e/ou transtornos de ansiedade no CAPS deveriam ter um AFT mais longo, a fim de melhorar os resultados clínicos e humanísticos. Por fim, há uma visível necessidade de documentações e registros padronizados para este serviço farmacêutico destinado ao grupo de pacientes com depressão e/ou transtornos de ansiedade.pt_BR
Aparece nas coleções:DFAR - Teses defendidas na UFC

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