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dc.contributor.advisorLeal, Luzia Kalyne Almeida Moreira-
dc.contributor.authorRodrigues, Naya Lúcia de Castro-
dc.date.accessioned2021-01-18T17:17:28Z-
dc.date.available2021-01-18T17:17:28Z-
dc.date.issued2020-01-12-
dc.identifier.citationRODRIGUES, N. L. C. Bioprospecção e seleção de ativos de Amburana cearensis com efeito leishmanicida (Leishmania braziliensis) por imunomodulação. 2020. 115 f. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56082-
dc.description.abstractThe actual pharmacotherapy for the treatment of leishmaniasis has serious side effects, as well as cases of drug resistance. Species such as Amburana cearensis A.C. Smith (cumaru), a caatinga tree, whose extract and / or molecules have shown antiinflammatory, antioxidant, antiparasitic properties can be a potential source for new treatments. The present study evaluated the leishmanicidal effect in vitro and in vivo of secondary metabolites isolated from A. cearensis in infection by L. braziliensis. The dry extract (spray dryer) standard HPLC-PDA (markers / CM: 48.573 ± 0.2674 mg / g and AMB: 15.118 ± 1.1181 mg / g), phenolic fraction of A. cearensis (ESAC and FFAC, respectively) and chemical constituents - coumarin (CUM), amburoside A (AMB), vanillic acid (AV) were added to the suspension of promastigotes for up to 48 hours, and the antipromastigote effect was measured by microscopic analysis with Trypan Blue. To evaluate the effect against amastigote forms Raw 264.7 macrophage infected with L. braziliensis was treated or not with CUM (10, 25,50,10 μg / mL). The cytotoxicity of the drugs was evaluated by the MTT assay, parasitic load and cytokine dosage after 24 and 48 hours of infection. For in vivo tests, lesion development and parasitic load (lesion and lymph node-LN) were evaluated, for which Hamsters (Mesocricetus auratus; n=24) were infected with 107 promastigotes of L. braziliensis in the ear. After the appearance of the lesions, animals were treated Antimony or CUM. All estudied metabolites showed anti-promastigote effect after 48h of incubation, however the CUM, showed better inhibition after 24h of incubation with reduction (100ug / mL: 57.3% ± 3.54%). The effect of CUM was not related to cytotoxicity. CUM (100ug / mL) reduced the intracellular parasitic load in 24 and 48h of incubation (maximum reduction: 49% ± 2.517%) accompanied by an increase in NO production (100ug / mL / 48h: 114, 2 µmol / L). There was an increase in TNFα and IL-10, levels and a decrease in the production of IL-4. Regarding the vivo experiments, CUM administered orally reduced the thickness of the lesion, the parasitic load at the lesion site and prevented the spread of the disease to the lymph node, compared to the untreated control. In view of the results obtained, CUM showed a promising leishmanicidal effect in animals infected with L. braziliensis, being capable to induce the control of the lesion, suggesting that this may occur due to the decrease in the parasitic load as well as a modulation of the immune response with induction of a Th1 response profile (increased TNF-α and IL-12) and increased antiinflammatory cytokines (IL-10), thus providing a favorable microenvironment for the control of intracellular parasitemia in macrophages infected with L. braziliensis.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLeishmania braziliensispt_BR
dc.subjectCitocinaspt_BR
dc.subjectCaatingapt_BR
dc.titleBioprospecção e seleção de ativos de Amburana cearensis com efeito leishmanicida (Leishmania braziliensis) por imunomodulaçãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.co-advisorTeixeira, Maria Jania-
dc.description.abstract-ptbrA farmacoterapia atual para o tratamento da leishmaniose apresenta efeitos colaterais graves, como também, resistência aos fármacos. Espécies como Amburana cearensis A.C. Smith (cumaru) uma árvore da caatinga, cujo extrato e/ou moléculas têm mostrado propriedades anti-inflamatória, antioxidante e antiparasitária podendo apresentar-se como fonte em potencial para novos tratamentos. Diante do exposto, no presente estudo avaliou-se o efeito leishmanicida in vitro e in vivo de metabólitos secundários isolados da A. cearensis na infecção por L. braziliensis. Para tanto o extrato seco (spray dryer) padronizado por CLAE-DAD-PDA (marcadores/ AV: 1,613 mg/g, AMB: 48,573 mg/g, CUM: 15,118 mg/g) fração fenólica de A. cearensis (ESAC e FFAC, respectivamente) e constituintes químicos - cumarina (CUM), amburosídeo A (AMB), ácido vanílico (AV) foram adicionados à suspensão de promastigotas por até 48h, e mensurado o efeito antipromastigota pela análise microscópica com Trypan Blue. Para avaliar o efeito contra as formas amastigotas, foram utilizados macrófagos Raw 264.7 infectados com L. braziliensis e tratados ou não com CUM (10, 25,50,10 g/mL). Foi avaliado a citotoxicidade dos fármacos pelo ensaio de MTT, carga parasitária e dosagem de citocinas após 24 e 48h de infecção. Para ensaios in vivo foram avaliados a espessura da lesão e carga parasitária (lesão e linfonodo drenanteLN), para isso Hamsters (Mesocricetus auratus; n=24) foram infectados com 107 promastigotas de L. braziliensis na orelha. Após o aparecimento das lesões, os animais foram tratados com Antimônio ou CUM. Embora todos os metabólitos avaliados tenham apresentado efeito anti-promastigota após 48h de incubação, a CUM e o ESAC, demonstraram melhor inibição na redução dos parasitos (100ug/mL: 57,3% ± 3,54%; 40,44 ± 3,97 %) respectivamente. A CUM não apresentou citotoxicidade, no entanto o ESAC apresentou-se tóxico e por isso apenas a CUM foi eleita para continuidade dos experimentos. Contra as formas amastigotas, a CUM (100µg/mL) reduziu a carga parasitária intracelular em 24 e 48h de incubação (redução máxima: 49% ± 2,517%) acompanhada por um aumento na produção de NO (100ug/mL/48h: 114,2 µmol/L). Observou-se aumento dos níveis de TNFα e IL-10 e diminuição da produção de IL-4. Nos experimentos in vivo, CUM administrado via oral reduziu a espessura da lesão, a carga parasitária no sítio da lesão e protegeu a disseminação da doença para o linfonodo, comparados ao controle não tratado. Diante dos resultados obtidos, a CUM mostrou um efeito leishmanicida promissor em animais infectados com L. braziliensis, sendo capaz de induzir o controle da lesão, sugerindo que isso possa ocorrer em função da diminuição da carga parasitária bem como uma modulação da resposta imune com indução de um perfil de resposta Th1 (aumento de TNF-α e IL-12) e aumento de citocinas anti-inflamatória (IL10), proporcionando assim um microambiente favorável para o controle da parasitemia intracelular em macrófagos infectados por L. braziliensispt_BR
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