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Tipo: Dissertação
Título: A dupla relação entre imaginação e natureza em Immanuel Kant: Do esquematismo ao simbolismo
Título em inglês: The dual relationship between imagination and nature in Immanuel Kant: From schematism to symbolism
Autor(es): Alves Junior, Elias Nunes
Orientador: Amora, Kleber Carneiro
Palavras-chave: Kant;Imaginação;Natureza;Conhecimento;Belo;L'imagination;La Nature;La connaissance;Le beau
Data do documento: 2020
Citação: ALVES JUNIOR, Elias Nunes. A dupla relação entre imaginação e natureza em Immanuel Kant: Do esquematismo ao simbolismo. 2020. 113 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.
Resumo: Immanuel Kant (1724-1804) desloca o problema do conhecimento dos objetos para o sujeito, isto é, dos dados imediatos dos sentidos para as estruturas do pensamento que organizam esses dados, e ao fazer isso rearticula também o papel da imaginação diante da natureza – o conjunto de todos os dados sensíveis –, dando-lhe o status de uma faculdade e o papel de ligação entre estes dois níveis epistêmicos. Sensibilidade (que é receptiva) e entendimento (que é espontâneo) precisam estar em acordo para que seja produzido conhecimento, o que requer da imaginação que atue entre elas, ligando-as. Esta liga se apresenta como um campo magnético, no qual em uma das extremidades a imaginação é atraída pelo entendimento a representar a natureza de modo determinado – produzindo o esquematismo, e na outra ponta ela entra em um livre jogo com a razão e com o entendimento, representando-a de modo reflexivo – gerando o simbolismo. Em ambos os casos, a natureza é pensada a partir das categorias de quantidade, de qualidade, de relação e de modalidade, e isso sempre em conformidade com a atividade criativa que produz objetos, no primeiro caso, por meio de esquemas da ciência e, no segundo, em analogia com a arte. Nenhum dos dois detém maior ou menor relevância, mas cada um tem sua importância segundo o tipo de conhecimento que se deseja produzir.
Résumé: Immanuel Kant (1724-1804) déplace le problème de la connaissance de l’objet vers le sujet, c'est-à-dire, des les données sensorielles immédiates aux les structures de pensée qui organisent ces données, et ce faisant, il réarticule également le rôle de l'imagination avant la nature – l'ensemble de toutes les données sensibles – lui donnant le statut de faculté et le rôle de liaison entre ces deux niveaux épistémiques. La sensibilité (qui est réceptive) et l’entendement (qui est spontanée) doivent être d’accord pour que les connaissances soient produites, ce qui nécessite que l'imagination agisse entre elles, les reliant. Cet alliage se présente comme un champ magnétique, dans lequel à une extrémité l'imagination est attirée par l’entendement pour représenter la nature d'une manière déterminée – produisant le schématisme, et à l'autre extrémité elle entre dans un jeu libre avec la raison et l’entendement, le représenter de manière réfléchie – générant le symbolisme. Dans les deux cas, la nature est pensée à partir des las catégories de quantité, de qualité, de relation et de modalité, toujours en accord avec l'activité créatrice que produit les objets, dans le premier à travers des schémas scientifiques et dans le second par analogie avec l'art. Aucun d'eux n'a plus ou moins de pertinence, mais chacun a son importance selon le type de connaissances que l'on souhaite produire.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/55433
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