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dc.contributor.authorSilva, André Souza da-
dc.date.accessioned2020-11-20T23:18:10Z-
dc.date.available2020-11-20T23:18:10Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSILVA, André Souza da. Os pesados restos coloniais no Caderno de memórias coloniais, de Isabela Figueiredo. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 9, n. 21, p. 47-62, ago./out. 2020.pt_BR
dc.identifier.issn2596-2817-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/55426-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Entrelacespt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHistória - imperialismo portuguêspt_BR
dc.subjectColonialismopt_BR
dc.subjectSalazarismo - traumapt_BR
dc.subjectPortugal - literaturapt_BR
dc.titleOs pesados restos coloniais no Caderno de memórias coloniais, de Isabela Figueiredopt_BR
dc.title.alternativeLos pesados restos coloniales no Cuaderno de memorias coloniales, de Isabela Figueiredopt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrÀ distância de mais de quarenta anos do fim da Revolução dos Cravos (1974) e da Guerra Colonial (1975), ainda hoje é preciso realizar uma leitura crítica do longo projeto imperialista português, em especial do salazarismo e dos episódios vividos em África. Profundamente ligados entre si e longe de estarem devidamente cicatrizados, ambos os traumas insistem em assombrar o imaginário português. Por isso, à luz do aclamado e polêmico Caderno de memórias coloniais (2009), romance de Isabela Figueiredo publicado no Brasil somente em 2018, este artigo pretende demonstrar como o livro rediscute velhos lugares da cultura portuguesa – a exemplo do colonialismo brando e menos racista que os outros –, ao mesmo tempo em que esboça uma outra história para sua prática colonial. Para tanto, além de demonstrar com brevidade como a literatura portuguesa contemporânea continua a fazer da matéria histórica um de seus tópicos fundamentais, este texto recorre também a acontecimentos recentes da vida nacional para destacar a relevância de uma obra como o Caderno de memórias coloniais no momento em que os estudos pós-coloniais encontram restrições num país onde a versão oficial e institucionalizada da história ainda flerta com o irrealismo do luso-tropicalismo, como nos mostram os estudos de Margarida Calafate Ribeiro, António Sousa Ribeiro e Eduardo Lourenço.pt_BR
dc.description.abstract-esA más de cuarenta años del fin de la Revolución de los Claveles (1974) y de la Guerra Colonial (1975), todavía es necesario realizar una lectura crítica del largo proyecto imperialista portugués, en especial del salazarismo y de los episodios vividos en África. Profundamente vinculados entre sí y lejos de estar debidamente cicatrizados, ambos eventos (considerados traumas) insisten en atormentar el imaginario portugués. Por eso, a la luz del aclamado y polémico Cuaderno de memorias coloniales (2009), novela de Isabela Figueiredo publicado en Brasil apenas en 2018, este artículo pretende demostrar como esta obra rediscute viejos lugares de la cultura portuguesa, como un colonialismo suave y menos racista que otros, al mismo tiempo que esboza otra historia para su práctica colonial. Para ello, además de demostrar brevemente como la literatura portuguesa contemporánea continua haciendo de la materia histórica uno de sus tópicos fundamentales, este texto recorre a acontecimientos recientes de la vida nacional destacando la relevancia de un libro como el Cuaderno de memorias coloniales, en el momento en que los estudios post-coloniales encuentran restricciones en un país donde la versión oficial e institucionalizada de la historia todavía flertea con el irrealismo del luso-tropicalismo, como los estudios de Margarida Calafate Ribeiro, António Sousa Ribeiro y Eduardo Lourenço nos muestran.pt_BR
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