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dc.contributor.authorOliveira, Ana Paula Santos de-
dc.date.accessioned2020-09-04T20:22:36Z-
dc.date.available2020-09-04T20:22:36Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Ana Paula Santos de. As estratégias argumentativas do regime militar em Atos Institucionais. Revista Entrepalavras, Fortaleza, ano 10, v. 10, n. 2, p. 1-19, maio/ago. 2020.pt_BR
dc.identifier.issn2237-6321-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53854-
dc.description.abstractWith the objective of unveiling the main argumentative strategies used by the Brazilian military dictatorship (1964-85) from its 17 Institutional Acts (AIs), this study is based on the Theory of argumentation (PERELMAN; TYTECA, 2005), since the New rhetoric (PERELMAN; TYTECA, 2005), and in the Pecheuxtian Discourse Analysis (PÊCHEUX, 1988; ORLANDI, 2012; COURTINE, 2019; INDURSKY, 2013). From this perspective, the analysis of the corpus is directed to the argumentative dimension of discursive memories (VITALE, 2015), whose mechanisms have the function of provoking adherence to certain sayings. Their results indicate that the military state resorted to the strategy of definition by appoint the removal of President João Goulart of authentic revolution, thus distancing the idea of illegitimate action, besides having used the technique of inclusion of the part in the whole, through which it presents the taking of power as a civil-military movement, and that of causal link when it justifies the action as necessary to save Brazil from communism. The analyses also point to a series of slips of meanings, which proves that the language works in the tension between the same and the different, under the determination of historical procedurally, reflected in the discursive materiality.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Entrepalavraspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstratégias argumentativaspt_BR
dc.subjectEstado militarpt_BR
dc.subjectMemória discursivapt_BR
dc.titleAs estratégias argumentativas do regime militar em Atos Institucionaispt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrCom o objetivo de desvelar as principais estratégias argumentativas utilizadas pela ditadura militar brasileira (1964-85) a partir de seus 17 Atos Institucionais (AIs), este estudo se ancora na Teoria da argumentação, desde a Nova retórica (PERELMAN; TYTECA, 2005), e na Análise de Discurso de filiação pecheutiana (PÊCHEUX, 1988; ORLANDI, 2012; COURTINE, 2019; INDURSKY, 2013). Nessa perspectiva, a análise do corpus se direciona para a dimensão argumentativa das memórias discursivas (VITALE, 2015), cujos mecanismos têm a função de provocar a adesão a determinados dizeres. Seus resultados indicam que o Estado militar recorreu à estratégia da definição ao nomear a destituição do presidente João Goulart de autêntica revolução, afastando, com isso, a ideia de ação ilegítima, além de ter utilizado a técnica de inclusão da parte no todo, por meio da qual apresenta a tomada do poder como um movimento civil-militar, e a de vínculo causal, quando justifica a ação como necessária para salvar o Brasil do comunismo. As análises apontam ainda para uma série de deslizamentos de sentidos, o que comprova que a língua funciona na tensão entre o mesmo e o diferente, sob a determinação da processualidade histórica, refletida na materialidade discursiva.pt_BR
dc.title.enThe argumentative strategies of the military regime in Institutional Actspt_BR
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