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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/5223
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Emprego de marcadores séricos e salivares anti-PGL-1 como parâmetros de exposição ocupacional ao Mycobacterium leprae |
Título em inglês: | Use of serum and salivary anti-PGL-1 markers as parameters for occupational exposure to Mycobacterium leprae |
Autor(es): | Cabral, Paula Brito e Alves, Alexandre Rodrigues Medeiros, Kaila Barroso Andrade Castelo-Branco, Enói Severiano Alencar, Cynara Pinheiro de Nagao-Dias, Aparecida Tiemi |
Palavras-chave: | Hanseníase;Saliva;Mycobacterium leprae |
Data do documento: | Jan-2009 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista Panamericana de Infectología |
Citação: | CABRAL, P. B. et al. Emprego de marcadores séricos e salivares anti-PGL-1 como parâmetros de exposição ocupacional ao Mycobacterium leprae. Revista Panamericana de Infectología, v. 11, n. 1, p. 21-26, jan. 2009. |
Resumo: | A taxa de coefi ciente de detecção da hanseníase, no Brasil, não decresceu ao longo dos últimos anos, provavelmente pelo fato de indi- víduos infectados bacilíferos não diagnosticados serem, possivelmente, os grandes responsáveis pela transmissão de M. leprae . Objetivos: Avaliar a frequência de positividade de IgG sérica e IgA/IgM salivares anti- PGL-1 entre estudantes e profi ssionais de saúde com diferentes graus de exposição ao bacilo da hanseníase. Métodos: Cento e vinte e sete indivíduos foram avaliados quanto ao tipo e frequência de contato com pacientes hansenianos, e uso de equipamentos de proteção individual no ambiente de trabalho. Amostras de soro e saliva foram analisadas através de ensaio imunoenzimático em fase sólida. Resultados: Títulos positivos de anticorpos salivares anti-PGL-1 foram encontrados em 22% dos participantes; apenas 1 participante apresentou positividade de IgG sérica anti-PGL-1. A maior frequência de positividade foi verifi cada no grupo com mais de três meses de contato com pacientes hansenianos, sendo que nesse grupo os parâmetros de IgA e IgM salivares anti-PGL-1 mostraram forte correlação estatística entre si ( p <0,0001). Os valores de IgA e de IgM salivares anti-PGL-1 estavam mais elevados no grupo que não fazia uso de máscara, embora a diferença não tenha sido esta- tisticamente signifi cante. Conclusões: Considerando a hipótese de que a positividade de anti-PGL-1 sérico represente um risco 7,5 vezes maior de desenvolvimento da doença, acreditamos que os contactantes com resultados positivos de IgG anti-PGL-1 sérica devam ser periodicamente monitorados e examinados. Quanto aos anticorpos salivares, IgA pode ser detectada em infecções atuais ou pregressas e IgM parece ser detectada principalmente em situações em que o patógeno está presente nas muco- sas. Sugerimos o uso dos parâmetros séricos e salivares anti-PGL-1 para o monitoramento de contactantes de pacientes hansenianos em estratégias futuras de interrupção da transmissão de M. leprae |
Abstract: | he coeffi cient of leprosy detection in Brazil has not decreased over the last years, probably due to the fact that non-treated bacilliferous infec- ted individuals are responsible for the Mycobacterium leprae transmission. Objectives: To evaluate the frequency of serum anti-PGL-1 IgG and salivary gA/IgM antibody positivity among students and health pro- fessionals under different degrees of exposure to M. leprae . Methods: One hundred and twenty seven individuals were evaluated according to the type and frequency of contact with leprosy patients and to the use of individual protection equipment at work. The serum and saliva samples were analyzed by enzyme linked immunosorbent assays. Results: Positive salivary anti-PGL-1 titers were found among 22% participants; only one individual showed positive serum anti-PGL-1 IgG. The highest frequency of positivity was found among those participants who presented more than three months of contact with leprosy patients and a strong correlation between salivary IgA and IgM was verifi ed in this group ( p <0.0001). The values of salivary anti-PGL-1 IgA and IgM were more elevated among those who did not wear masks during work, although the data analysis did not show any statistical signifi cance. Conclusions: Considering the hypothesis that the risk of development of the disea- se is 7.5 times greater in leprosy contacts with positive serum anti-PGL-1 antibodies, we believe that those who showed positive results for this serological marker should be monitored and examined periodically. In respect to the salivary antibodies, IgA can be detected in recent or chronic infections and IgM may be detected mostly in situations in which the pathogen is still present at the mucosal surfaces. We suggest therefore the use of serum and salivary anti- PGL-1 parameters for monitoring leprosy contacts in future strategies for interrupting M. leprae transmission. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/5223 |
ISSN: | 1679-7140 |
Aparece nas coleções: | DMC - Artigos publicados em revistas científicas |
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