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dc.contributor.authorDuarte, Jessyca Barbosa-
dc.contributor.authorJucá, Gisafran Nazareno Mota-
dc.date.accessioned2020-05-20T11:39:26Z-
dc.date.available2020-05-20T11:39:26Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationDUARTE, Jessyca Barbosa Duarte. JUCÁ, Gisafran Nazareno Mota. Para além das normas: o ensino superior como sociabilização e resistência da identidade travesti. In: CONGRESSO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO CEARÁ, 17., 20-23 set. 2018. Sobral (CE), Anais... UFC: Fortaleza (CE): UFC, 2018.p. 672-683. Tema: Tecnologias da Educação: passado, presente, futuro.pt_BR
dc.identifier.issn2237-2229-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51842-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUFCpt_BR
dc.subjectEnsino Superiorpt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectSociabilizaçãopt_BR
dc.titlePara além das normas: o ensino superior como sociabilização e resistência da identidade travestipt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO resumo busca trazer as discussões iniciais da pesquisa que tratam sobre o processo de (in)visibilidade, de estigmatização e de resistência da identidade das travestis que adentram o ensino superior. É sabido que a trajetória de travestis na educação formal é, muitas vezes, interrompida, pois a escola se mostra como um ambiente de disciplinamento dos corpos e, em boa parte dos casos, como um espaço de reforço a práticas sexistas e LGBTfóbicas. Destarte, diante de preconceitos e violências, travestis abandonam as escolas, recusando os disciplinamentos aos seus corpos, ou assumem-nos inteira ou parcialmente. Nosso estudo é baseado em dados encontrados durante a pesquisa de campo da dissertação da autora, onde se observou que as entrevistadas para compor o trabalho dissertativo, bem como aquelas que se recusaram a participar do estudo, se identificavam como mulheres transexuais, negando a identidade travesti e reforçando estereótipos a ela relacionados. Notamos ainda que grande parte das pessoas que se identificam como travestis possuem algum nível de instrução acadêmica e/ou militante. Assim, objetivamos analisar como a educação/ensino superior pode contribuir para a construção e resistência da identidade travesti. Especificamente, intentamos pesquisar o perfil cultural e socioeconômico das travestis que adentram os cursos de graduação da UFC; compreender como se dá o acesso e a permanência das travestis nos cursos de graduação na universidade; e refletir como as travestis se percebem mediante a construção de estigmas e estereótipos da sua imagem, especialmente, dentro da universidade. Decerto, observamos que tal identidade se perfaz dentro de processos discriminatórios e estigmatizantes, que contribuem para que esta identidade seja constantemente negada e marginalizada. Nosso trabalho compreende as travestis como uma variação do gênero que, em sua maioria, buscam recursos estéticos para terem aparência feminina. A ingestão de hormônios, a depilação definitiva, a cirurgia plástica, a aplicação de silicone industrial e a busca de recursos estéticos, como apliques de cabelo, maquiagem, adornos, roupas e acessórios do vestuário feminino fazem parte das vivências das travestis e contribuem para a sua construção enquanto sujeitos femininos, não apenas para si, mas também para a sociedade. Conhecer a experiência social das travestis, a forma como se identificam quanto ao seu gênero e os relatos sobre violências e marginalizações são questões fundamentais para se entender o objeto de estudo deste trabalho, que só pode ser apreendido a partir da pesquisa qualitativa. Nossa pesquisa pretende ser bibliográfica e de campo. Dentre os/as principais autores/as, que se destacam para o estudo da temática estão, Butler (2003), Kulick (2008), Foucault (2015), Pelúcio (2009), Louro (2013), Pelúcio e Miskolci (2007). O estudo converge para o entendimento de que é fundamental reforçar o processo de resistência e desconstrução de paradigmas e de opressões, os quais estigmatizam e discriminam segmentos sociais e contribuem para a continuidade de uma desigualdade que não é apenas social e econômica, mas também de gênero. Daí sua relevância acadêmica, cultural, política e social.pt_BR
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